domingo, 29 de dezembro de 2019

Intensa!

Eu sou intensa sim. Minha alma é.
Não faço meio termo, não faço joguinho, não finjo que não sinto.
Nunca fui de esconder sentimentos, vontades, desejos.
Nunca fui um faz de conta. Eu sou o que sou.
Se eu quero: quero! Quando não quero, não quero!
Talvez faça papel de trouxa muitas vezes na vida.
Mas pelo menos eu sei que fui e sou de verdade.
E a minha verdade vem do coração.
Vivo de coração!
Sinto minhas dores e minhas alegrias.
Sou intensa sim!
Faço o que puder para ver quem eu gosto feliz.
Mesmo que me julguem.
A opinião dos outros não define a minha vida.
Nem o que sou. Nem nada.
Sigo meu coração.
Que me julguem.
Serei sempre: eu!

Fim
Carol Brunel

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Apenas viva!


Li uma frase esses dias que dizia assim: “não se culpe pelo que aconteceu ou não, não se torture com o que fez ou não fez, não deixe de fazer as coisas por medo... medo do que vão dizer, ou do que vão pensar, não se preocupe, apenas viva, não se culpe”.

Acho que esse se tornou um dos meus “lemas” atuais. Não me cobrar demais, não me culpar, não fugir da vida. Acho que muitas vezes na vida, a gente se cobra demais, se tortura demais, se culpa demais. E nem tudo está dentro do nosso controle. E tudo bem ser assim. Que mal tem em viver o que faz a gente se sentir feliz?!

Talvez em algum tempo distante da nossa vivência, alguém determinou que a gente deveria viver “assim ou assado”, alguém quis nos dizer que isso ou aquilo era “certo ou errado”, alguém ousou dizer que viver assim era “justo ou injusto”. Acho que seguimos uma vida de padrões, que foram criados e impostos… e que devemos apenas aceitar. Mas que nem sempre nos cabem. Nem sempre nos levarão a real felicidade. 

Li por ai: “desejo que você não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la”. Às vezes não devemos fugir de nós mesmos. Não fugir das surpresas da vida. Afinal a vida é feita de surpresas, e quem garante que uma delas não venha a ser especial? 

O que é desconhecido, por certo, suscita questões tais como: esta situação nova que se apresenta na minha vida será boa ou ruim?. Somos movidos a acreditar fortemente que situações novas carregam consigo um grande risco de nos fazer sofrer. Às vezes não nos permitimos vivenciar. Esquecemos que não é possível ter controle total sobre o que acontece em nossas… (…) quem tem medo de ser feliz, foge da própria felicidade” (Resiliência Humana)

Já dizia o poeta Mario Quintana: “permita-se rir e conhecer outros corações”.... ou ainda Caio Fernando Abreu: “permita-se ser feliz sempre, sem se importar como, onde ou quanto, a vida não para, não perca tempo para fazer, ter e viver algo”.

Termino assim: “quebre regras, desfaça conceitos, esqueça os padrões, se permita mais, não complique, apenas viva”.

FIM
Carol Brunel
26/12/2019

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Estrela brilhante

Canção de lembrar. 
Estrelas brilhantes no céu. 
Noite escura. Silenciosa. 
O barulho das ondas me leva além...
Faz minha mente vagar no escurecer. 
Tento não pensar. Tento esquecer. 
Mas a cada estrela que eu vejo... 
é feito um reviver.
Tudo em mim transborda. 
Tudo em mim é grande. 
Seja felicidade, seja dor. 
Tudo o que sinto é real.
A tristeza também é!
Noite escura. Noite solitária. 
Tudo segue... mesmo ao dissabor. 
Segue mesmo querendo ficar. 
Estrela brilhante. 
Pequenina e sussurrante. 
Sob o vazio da noite. 
A brilhar. A Iluminar.
Talvez queira dizer... 
Que ainda há caminho. 
Um lindo caminho a percorrer. 
Há muito por viver!

FIM 
Carol Brunel 



sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Tristeza

 Acho que ninguém desiste de ninguém do dia para noite. Acho que ninguém se apaixona e desapaixona como quem troca de roupa. Se isso acontece... é por que nunca foi verdade. Sempre foi uma farsa, uma mentira. Por que é impossível que hoje alguém seja uma pessoa que você queira e amanhã não queira mais. Soa muito dissimulado... 

Ninguém deixa de ser importante do dia pra noite! De uma hora pra outra. 

Acho que as pessoas gostam de fingir. De fugir. De se esconder do que sentem. E nessas horas entram em cena: as desculpas esfarrapadas e as culpas descabidas. Por que é fácil achar desculpas quaisquer e dizer “ah mas fulano isso, fulano aquilo, ah mas isso, ah aquilo...bla bla bla”

E tudo bem... que talvez eu seja a errada nesse mundo. Por que eu sempre estou de verdade onde eu estou. Por colocar sempre meu coração (quando tocado) acima da razão. Por me permitir sentir. Por não me sentir culpada. Por não me perguntar sempre sobre o “certo” ou “errado”. Quem vai saber afinal... o que é certo ou errado nesse mundo?? Onde a única coisa que faz sentido é viver. É ser. É sentir. Quem vai dizer o que é melhor ou pior? Quem vai saber do amanhã? 

Se eu estiver errada por sentir demais... Assumo meus erros com a cabeça erguida. Assumo o que eu sou com a alma aberta, transparente. Eu sou assim. Sou eu. Sou quem sou. Posso ser idiota. Posso fazer papel de trouxa por me doar a quem não sabe enxergar. E tudo bem... tudo bem... 

Tudo bem que a gente se sinta um pouco idiota nessa vida... tudo bem!
... A vida gira. Um dia os ponteiros se acertam. E eu espero apenas que a gente nunca se arrependa de deixar de viver o que a gente sente... de deixar passar as oportunidades que a vida nos dá... e às vezes era a felicidade batendo a porta. 

Tudo bem! Tudo bem! Há quem é de mentira! Há quem é de verdade! 
A tristeza pode corroer o peito. Doer na alma. Machucar profundo. E vai doer muitas vezes, sempre que você lembrar que foi burro (a). Mas tudo bem... tudo bem! 

FIM 
Carol Brunel 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

A cada dia que vivo...

Vou começar assim: 

 A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.” Mary Cholmondeley

 Eu adoro essa frase. Eu acho que a vida é mesmo cheia de riscos, de altos e baixos, de dúvidas, talvez. Eu acho que a vida é mesmo difícil de ser compreendida. Difícil de ser explicada. Mas, sobretudo, eu acho que a vida precisa ser sentida. Sempre! Sentida em cada momento. Em casa situação. Pois sempre que tentamos se esquivar da dor, perdemos tantas chances de sentirmos alegria.
 Sempre que tentamos fugir daquilo que sentimos, deixamos escapar, por entre nossos dedos, o amor que está a nossa frente. Sempre que pensamos demais, perdemos uma chance de ser feliz.

  Não temos como saber o que o destino nos reserva. O que nos espera no futuro. E se não for nada disso? E nada for como a gente imaginou e planejou? Se o amor da nossa vida não for quem a gente imaginou que era? E se a gente for infeliz no caminho que escolheu? E se a pessoa certa não for quem achamos que era?

 É por tantos “e se” e tantos “deveria” e “poderia”, que eu acho que devemos fazer bem a nós mesmos. Permitir nosso coração de sentir aquilo que sente. Imensamente!

 Todo mundo diz que é egoísmo pensar na própria felicidade. Eu acho que não. Eu acho que a gente tem sim que pensar um pouco mais naquilo que nos faz bem. Não é egoísmo querer ser feliz. 
 Li por aí e gostei: Não é egoísmo tropeçar em um sorriso – em uma esquina qualquer, e dali em diante não querer mais seguir a rota planejada”.

 …E a vida é assim, às vezes a gente é pego desprevenido, tropeçando em um sorriso, em uma esquina qualquer e acabamos mudando a direção das nossas vidas. Egoísmo é achar que imprevistos não acontecem. É achar que a vida não muda. É achar que tudo tem que ser planejado. É achar que não existe acaso, e que a vida não possa nos surpreender, assim, de repente… 

 SOMOS únicos nesse mundo, mas nunca seremos únicos na vida de alguém. Às vezes quando menos esperamos, tudo o que era fundamental se torna descartável. Não seremos “reciclados” para sempre. Todas as histórias terminam no ponto final. Quando tem que terminar. E às vezes até aquela história que a gente pensa que nunca vai terminar… também termina! E a gente é pego de surpresa, desaba, por que acha que nunca mais será feliz.

 Engano! O mundo está cheio de pessoas especiais esperando uma chance de compartilhar seu amor. Mas é claro que entre tanta gente especial, também tem muita gente que não vai “fechar” com a gente. O mundo está cheio de gente especial que a gente perde enquanto acha que só pode ser feliz de uma única maneira. 

Gosto de uma frase que diz: “Culpas, desculpas e culpados são pesos desnecessários que travam nossos passos”. 

 Mais que isso nos impendem de viver. Muitas vezes pegamos pesado com a gente. Nos culpamos demais. Nos cobramos demais. E tudo fica pesado. Ou a gente aceita o destino e o que a vida nos trouxe, ou a gente vai ficar eternamente na dúvida do “e se?”…
 
FIM
Carol Brunel

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Emoções

“O mundo é muito chato quando tudo é racional e vazio de emoções”... 

Li essa frase em um consultório enquanto aguardava. E fiquei pensando... de fato, qual a graça de uma vida sempre racional? Uma vida onde a gente se boicota e se controla a todo tempo. Uma vida regrada. Cheia de roteiros para tudo. Repleta de “nãos”... nãos que damos a nós mesmos... numa ideia fixa de certo e errado. E quem vai saber se é realmente errado sentir??!! 
Acho que a gente também tem que dizer sim. Dizer sim pra gente mesmo. Dizer sim para nosso coração. Dizer sim para os sentimentos. Acho que a gente tem que dizer sim para o que nos faz bem. Dizer sim para o que faz nossa alma vibrar. Dizer sim para GENTE, mesmo parecendo loucura. 
Li uma frase do Osho que diz: “Ficar louco de vez em quando é necessidade básica para permanecer são”. 
Que a minha loucura seja perdoada então! Eu quero é ser feliz. Custe o que custar. Eu quero é viver. Não quero sentar e ver a vida passar. Não quero esperar pelo tempo. O tempo que pode mudar os rumos da história e o mesmo que nos rouba o agora. O hoje! O dia! O momento! A vida! E quando a gente olhar pra trás... o tempo passou. E tarde demais. Tarde demais para se arrepender do que a gente não viveu. Tarde demais para tentar ser feliz... a vida não tem reprise. Os momentos também não. Seja feliz onde estiver. Ninguém chega por acaso. A gente está onde precisa estar. Pensar demais só nos faz perder... e não é por que hoje tudo está bem, que amanhã vai estar também. A mente também nos cria armadilhas... e nos rouba o que poderíamos sentir! Por isso, permita-se sentir! 

E FIM 
Carol Brunel 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

A gente vive mudando

Li esse texto agora... achei legal: 


Eu não sou mais a pessoa que era ontem. E você também não é!
E quantas vezes a gente insiste em manter um mundo de “coisas” que não nos serve mais?! Mantemos as mesmas roupas na gaveta. As mesmas relações, às vezes doentias. Os mesmos objetos na decoração. Os mesmos hábitos na rotina…Os mesmos sentimentos no coração.
E ok se essas “velharias” ainda nos servem ou contribuem para nossa evolução. O problema é quando queremos o novo, mas nos recusamos a deixar ir o que já teve sua função concluída em nossa vida. Quando deixamos ser maior aquele medo de “ficar sem” ou a insegurança de voltar a precisar daquilo um dia. Mas precisamos aprender a deixar fluir.
Tudo na natureza se renova. Então, por que com nós seria diferente?
Vamos parar de interromper os ciclos naturais. Aprender que TUDO passa. Que cada coisa, pessoa, hábito, emoção traz um aprendizado, tem uma função, um sentido de existir em nossas vidas.
E por fim, que a gente aprenda a ser grato ao “velho” e se abrir de corpo, alma e coração para o NOVO! 

Érika Rossi 


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Todo fim 

Todo fim é na verdade um começo.
Algo se vai. Algo novo virá.
Se desprender para crescer. 
Se permitir.
A vida é repleta de mudanças.
Tudo muda. Tudo passa.
Tudo se renova. 
As coisas mudam. A vida muda.
As pessoas mudam também.
Finais, começos e recomeços.
Circularidade. Etapas. 
Novas oportunidades. 
Quem não reconhece, perde. 
Por que todo fim é na verdade...
Um novo começo. 

FIM
Carol Brunel

Às vezes é bom falar



Segunda-feira...

Hoje eu acordei pensando em como as pessoas me confundem. Confundem o meu jeito de dar atenção e de ser carinhosa com falta de amor próprio. Às vezes confundem minhas falas. Às vezes confundem meu olhar e meu sorriso. As pessoas me acham frágil por eu me doar. 

E eu não vou dizer que não sou sensível, pois sou. Sou sensível a vida e as emoções, porque vivo com o coração. Sou sensível porque costumo me entregar. Eu não vivo na superfície das coisas. Eu não vivo apenas por viver. Mas não sou frágil. Eu já superei mais coisas do que todos podem imaginar. Na vida eu aprendi a seguir em frente. Eu sempre acredito que coisas melhores acontecem quando a gente está de peito aberto. E eu vivo de peito aberto. Não me escondo. Não fujo do que sinto. Não fujo da vida. 

Talvez as pessoas não entendam que eu faço as coisas com o coração. Que eu gosto de ver quem “eu gosto” feliz. Não sei ser diferente disso. E tudo bem que me interpretem equivocadamente. Tudo bem. Eu continuarei fazendo o meu papel… seja como for. 

Nunca obriguei ninguém a estar do meu lado. Nem vou obrigar. Fica quem quiser ficar. Quem não quiser. Azar! É só ir. Mas que não esperem que eu seja a mesma caso voltem atrás. Nem esperem que eu ainda esteja disponível. 

É como diz aquela frase que usei outro dia, em outro texto: 
Alguém vai amar o teu desarrumado, vai rir do seu jeito bagunçado e vai gostar das tuas loucuras. Alguém vai amar a tua paixão por comida e achar engraçado o quanto você gosta de dormir. Alguém vai te amar do jeitinho que você é...”

Né!

E sabe… hoje me sinto um pouco cansada dessa história de “ser uma pessoa legal” e das pessoas perceberem isso sempre quando é tarde demais. Talvez eu devesse parar de ser legal o tempo todo?! Não sei. Não sei se conseguiria ser indiferente. Ser fria. Ser insensível. Mas talvez eu poderia tentar. Por que eu acho que no fundo as pessoas gostam de ser esnobadas e tratadas com indiferença. Todo mundo reclama da falta de carinho, de altruísmo, de atenção. Mas quando as pessoas recebem isso, elas não sabem o que fazer com isso… preferem agir friamente. É que no fundo as pessoas se preocupam apenas com o próprio EGO. Talvez a errada seja mesmo eu, que me preocupo demais com os outros. 

Mas eu sou aquela pessoa que não se arrepende das tentativas que fez na vida. Das entregas. Dos momentos vividos. Da minha doação. Eu me arrependo apenas de não ter me permitido com as pessoas que estavam dispostas a viver algo legal comigo. Acho que perdi muita gente legal. Tenho certeza que perdi… Muita gente que queria estar. Muita gente que faria tudo para ter algo legal, construtivo e sério comigo. 

É… a vida é bem cruel nesse sentido. Por que às vezes a gente tem ali… uma oportunidade batendo todos os dias na nossa porta. Às vezes é a oportunidade que a gente queria, às vezes é o universo nos dando respostas as nossas dúvidas sobre o futuro. Às vezes é o destino “alertando” que a gente vai ser mais feliz em outro caminho. 

Mas a gente não enxerga. E quase sempre a gente enxerga quando é tarde mais. Quando aquela pessoa “disposta” já seguiu seu caminho, já encontrou alguém e está feliz. E às vezes mais feliz do que a gente. A gente que faz uma escolha e talvez nem vai ser feliz lá na frente nesse caminho.. Talvez a gente acorde e perceba “tarde demais”…

Talvez!

E eu to aqui pensando, que talvez, eu não queira acordar tarde demais. Outra vez… sem perceber quem está do meu lado. Quem está querendo ficar… quem está querendo se permitir viver. 
Eu não quero acordar tarde demais. 

FIM
Carol Brunel
16/12/2019

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Ousadia



Ousadia é ser dono do próprio nariz.
É escolher aquilo que te faz feliz. 
Ousadia é não se abater por problemas pequenos.
É viver mais, pensar menos.
Ousadia é viver o que o coração pede.
É aquilo que a gente sente, e não se mede.
Ousadia é estar verdadeiramente no presente.
Nem passado, nem futuro.
É saber que onde estamos é onde devemos estar. 
Ousadia é saber descansar.
É dar paz para a alma quando preciso for.
Ousadia é não ter medo do amor.
Mesmo sabendo que a vida também traz dor. 
Ousadia é parar de reclamar.
E agradecer por ter o que viver, onde morar.
Ousadia é abraçar a vida com toda força.
Abraçar as oportunidades e sonhar.
Ousadia é ser coração.
Quando o mundo espera por razão.
Ousadia é transparecer sua alma.
É ser menos tormenta e mais calma.
Ousadia é ser você mesmo.
Em um mundo de tantos iguais.
Ouse! Seja mais! Faça mais por você!

FIM
Carol Brunel
12/12/2019