quarta-feira, 27 de abril de 2022

ESCRITOS SOBRE MIM

Tenho muita coragem. Também tenho muito medo. Penso demais. Sonho demais... E surto às vezes. Mas tenho muita sorte. Tenho muita sorte pelas pessoas que encontrei. Pelos lugares onde fui. Pelos momentos bons que passei. Pelo olhar que eu tenho do mundo. Tenho sorte de ser. De sentir. De estar. De ver as coisas com leveza nesse mundo tão cruel. 

Quando eu era adolescente, nos meus momentos e na minha solidão, fantasiei vários mundos. Mundos reais e loucos. Aprendi a criar. Me inventar e reinventar. Cresci aos poucos e descobri o poder da minha imaginação. Também aprendi a lidar com o gosto da decepção. Escondi e apaguei as memórias ruins. Embora algumas ainda me assombrem (às vezes). Esses monstros existem para todos nós. Só tem quem não admita. Eu reconheço e afasto. Não nego minhas bobagens. Meus tropeços. Meus caminhos tortos. 

Tenho muita força. Mas sou tão fraca também. 
Eu sou esse monte de coisa que confunde. Se confunde. Se difunde em palavras. Linhas. Poesias e canções. 

Fim
Carol Brunel



Alguém para amar (escritos de outono)

Sobe. Desce. Cai. Levanta. 
Por onde ir? O que fazer? 
Que horas são? O que vai ser?
Vamos sobreviver?
Você nasce. Cresce. 
Descobre o mundo.
Descobre caminhos.
Se perde e reencontra.
A vida te ataca.
A música te aplaca.
Os planos consomem. 
Muitos sonhos esvaecem. 
O mundo renasce.
A alma rejuvenesce. 
Talvez só precise enxergar.
Sentar no fim de tarde.
Um pôr do sol e o mar.
Talvez um vinho.
E alguém para amar. 



Fim
Carol Brunel
27/04/2022

quarta-feira, 6 de abril de 2022

POESIA: Viver é resistir!

 

Da natureza que se move.

Faz que tudo se renove.

A todo instante.

Um novo dia.

Uma nova noite.

Outro romance.

Da beleza que se vê.

E faz tudo florescer.

De dentro para fora.

De fora para dentro.

É um novo renascer.

Viver no agora.

Onde estamos.

Onde devemos estar.

Uma vida para errar.

Para aprender.

Para superar.

Da natureza que se move.

As nuvens. O verde. O céu.

Traz novas palavras.

Um novo papel.

Na beleza do sentir.

No esplendor do existir.


Viver é resistir!

 

Fim


Carol Brunel

06/04/2022


Covardes!

  “Os covardes morrem muito antes da sua verdadeira morte”.

 Eis uma frase de muita verdade. O que mais se vê hoje em dia especialmente nessa geração mais nova é um bando de covardes. Gente que não aprendeu a lutar. Gente que foge da raia ao primeiro sinal “negativo”. Gente que desiste usando argumentos fajutas (desculpas esfarrapadas). Gente que se esconde. Gente faz de conta. Faz de conta que sou “legal”. Gente fake. Gente que não tem coragem de encarar de frente. Gente que não assume as consequências das próprias escolhas. Vivem uma vida de fantasia no mundinho irreal, achando que estão arrasando.

 Covardes!

 Os covardes se escondem atrás da imagem de boas pessoas, atrás de desculpas; não assumem seus erros e tão pouco aprendem com eles.

 Os covardes culpam o mundo por tudo o que acontece com eles. Culpam todos por suas frustrações e decepções, mas são incapazes de fazer uma autoanalise. De olhar no espelho e enxergar os próprios defeitos.

 Os covardes “são grandes” nas suas histórias (as que contam por ai), mas na vida real não passam de: GRANDES COVARDES. Gente covarde não olha nos olhos, porque são vazios e não tem nada a oferecer. Gente covarde se gaba de coisas que nem sabem fazer. Fingem ser pessoas bem resolvidas, mas no fundo são inseguros e carentes. Saem por aí projetando suas dores nos outros e com o mesmo ‘vitimismo’ de sempre.

 Covardes são valentes nas redes sociais, nos aplicativos de conversa. Quando contam suas versões para um amigo. Mas quando é para olhar no olho das pessoas que eles magoam... fogem igual cães amedrontados!

 Covardes!

 Se erram, já vem logo com milhares de argumentos para dizer que errou porque fulano fez isso ou fez aquilo outro… O covarde é um fanfarrão que mente para todo mundo... E sobretudo para si mesmo!


Tem uma frase de Gandhi que diz: “O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não”.

 Feliz as pessoas corajosas. Aquelas que assumem seus sentimentos. Aquelas que são reais. Que põe verdade naquilo que sentem.

Você pode errar sim! Todo mundo erra. Somos humanos.

Mas não podemos esquecer que a responsabilidade por nossas escolhas é 100% nossa!

 

FIM

Carol Brunel