terça-feira, 26 de maio de 2015

TÍTULO: NÃO JULGUE, MUDE!



Você (eu, você, todo mundo) já parou para pensar que muitas vezes o defeito que vemos no outro é nosso próprio defeito refletido no espelho?! É como se víssemos nós mesmos naquilo que consideramos “falha” na outra pessoa. Vemos no outro aquilo que nos incomoda... E quase sempre o que nos incomoda é exatamente o que está camuflado em nós. Diria Sartre “o inferno é outro”... “O que nos incomoda no outro é o que está mal resolvido em nós”... A ideia é que nós seres humanos tendemos a culpar o (s) outro (s) pelos nossos problemas, pelos nossos defeitos, nossas infelicidades, nossas frustrações, nossos medos, nossa falta de amor e por ai vai. Jogamos a carga das nossas inseguranças nas outras pessoas. Apontamos os defeitos dos outros, mas normalmente somos incapazes de fazer uma auto-análise. A verdade é que quando vemos o defeito no outro nos sentimos incomodados, por que muitas vezes esse defeito está inconsciente em nós, ou é “semiconsciente” e tentamos reprimir e por isso sentimos raiva, vontade de falar mal e acabamos julgando. Externamos nosso incomodo atacando o outro. Da mesma maneira aquilo que nos agrada nas pessoas é muitas vezes o que gostaríamos de ser, ou o que somos, mas ainda não conseguimos esse “despertar”. Pergunto: E se a gente parasse de julgar tanto os defeitos dos outros e começássemos a olhar para nós mesmos? Onde eu ainda sou falho? Onde eu ainda preciso e posso melhorar? Será que os meus defeitos não são iguais aos que eu censuro? E se começássemos a admirar MAIS as qualidades das pessoas? Será que as convivências amorosas, de amizade, no trabalho ou familiares, não seriam melhores? Quando escolhemos ser agradáveis e tratamos bem as pessoas, também acabamos escolhendo a maneira como seremos tratados por elas. A não ser que a pessoa seja problemática e desagradável por natureza, por que tem gente que é amargo mesmo... E eu costumo pensar que pessoas amargas são assim por que são frustradas e então precisam “descontar” sua “amargura” nos outros para se sentirem melhores. É uma maneira de mascarar a insegurança, a fraqueza, os medos, se escondendo detrás de uma falsa aparência do tipo “eu sou durão”. Mas como podemos resolver essa questão? Podemos resolver com autoconhecimento. Conhecendo nosso universo interior, olhando para dentro de si, buscando nosso ponto de equilíbrio. Ser para o outro aquilo que gostaríamos que o outro fosse para nós. Ser grato! Ser atencioso! Ser gentil... E somente quando tivermos essa compreensão é que nossas relações pessoais vão se tornar mais leves e harmoniosas. Nossas atitudes deixarão de ser expressas em: inveja, raiva, medo, arrogância e vão ser transformadas em amor, carinho, respeito, compreensão, gentileza. É o olhar para própria sombra... Termino aqui essa “reflexão” citando Masaharu Taniguchi: Quem vê apenas o lado negativo dos outros cria um inferno para si próprio. Todas as pessoas têm o lado positivo e o negativo, possuem qualidades e defeitos. E, quando reparamos nos defeitos, estes parecem manifestar-se de modo mais acentuado”... FIM! Carol Brunel – 26/05/2015

Triste?



Triste é haver gente que precisa humilhar os outros para se sentir melhor consigo. 

Triste é saber que muitos, para sustentar seu ego ou sua baixa “autoestima”, precisam contar vantagens (falsas) de suas vidas. 

Triste é perceber que as pessoas, quando são inseguras, se fazem de durões e agem com indiferença. 

Triste é existir gente que olha o defeito do outro e não vê o próprio. 

Triste é quem propaga mensagens bonitas e não age de acordo com o que propaga. 

Triste é quando a gente quer atingir o outro...

Isso sim é triste! 

E o resto a gente sabe... é que o mundo gira! "A vida ensina... e o tempo traz o tom"

FIM
Carol Brunel
26/05/2015

segunda-feira, 4 de maio de 2015

O que dizer?

O que dizer quando não há palavras?
É que a vida está lá fora,
E nós estamos aqui...
Presos a tantos padrões e verdades idealizadas.
Submetidos aos próprios medos.
E o que dizer do medo?
Se certos temores são tolices.
É melhor tentar!
E o que dizer dos dias?
Que passam depressa...
Enquanto estamos submergidos em nossas preocupações.
É que a gente esquece...
Esquece de viver o que faz bem.
Por que ficamos cultivando receios e indagações.   
Por que deixamos passar despercebidos os momentos bons.
E o que dizer das cores? Das flores? Dos amores?
O que dizer do tempo? Da noite? Ou do azul do céu?
Há tantas perguntas... E há tantas respostas.
Há respostas necessárias e respostas dispensáveis.
Podemos dizer que o céu é azul por que é infinito.
Ou achar que ele é infinito por ser azul.
A escolha é sempre nossa!
E o que dizer do agora?
Se o agora está ai... Pronto para ser sentido.
Mas só podemos descobrir sua beleza se abrirmos os olhos,
ao invés de covardemente fechá-los quando tememos.
O que dizer...? 
Se palavras nem sempre dizem o que pensamos.
Diria o que disse o poeta Vinicius de Moraes:
Amai, porque nada melhor para a saúde que um amor correspondido.

FIM!
04/05/2015

Carol Brunel