quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Não seja um cuzão!



Tente não ser cuzão! 

Essa frase ficou ecoando na minha cabeça durante alguns momentos. 
E há tantas formas da gente ser “cuzão” nessa vida. Mas eu acho que não há forma pior de ser cuzão do que tratar “mal” alguém que gosta da gente, ou pior ainda, alguém que a gente também gosta.
Eu acho que existem diversas maneiras sutis, gentis e mais ponderadas da gente tentar tirar alguém da nossa vida. Existem diversos modos de nos ao menos termos um pouco de sensibilidade para não precisar ser “bruto” com alguém que a gente já falou de amor.
E eu acho, honestamente, que o que falta no mundo é isso: Gentileza, carinho, sutileza, sensibilidade. 
Sabe aquela frase clichê do Pequeno Príncipe “tu te torna eternamente responsável por aquilo que cativa”. 
Eu de fato, não consigo acreditar que sentimentos acabam do dia para noite. Que hoje eu gosto de e amanhã eu não gosto mais. Que agora eu quero alguém e no minuto seguinte eu não quero mais. Não consigo acreditar que possa ser verdadeiro o sentimento de alguém que a princípio faz o outro acreditar que ele é especial, e no minuto seguinte faz o outro se sentir um lixo. 
Acho que essa coisa de culpas, culpados, de certo e errado, de idealizar relações e idealizar pessoas… ou de imaginar um futuro até então incerto para todos nós, tudo isso é tão subjetivo quando se tratade ser verdadeiramente feliz. Por que tá cheio de gente infeliz fingindo que é feliz, ou achando que é feliz no caminho que escolheu, mas não é.
Tudo isso é tão subjetivo quanto palavras. Por que palavras são fáceis de dizer e de encaixar onde a gente quiser, mas atitudes, essas dizem mais do que palavras. E que a gente não tenha uma atitude de “cuzão” tratando com indelicadeza alguém que a gente diz gostar, ou alguém que gosta da gente. 

FIM
Carol Brunel
22/01/2020



segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Quebre as regras!



Na mesma linha do último texto…


Tudo na vida é uma questão de sentir. De viver com o coração. 
Quantos de nós apenas estão passando pela vida? Quantos de nós estão apenas dormindo, acordando e seguindo a rotina? Quantos de nós estão esperando chegar o amanhã? Quantos de nós tem deixado de lado a emoção do presente por uma espera futura? 
Muitos de nós estão buscando uma vida ideal que nem existe de fato. Esperando pela oportunidade perfeita, que talvez nunca vai chegar. Focados em suas rotinas. Em ter mais dinheiro. Em ter mais coisas. E não que “TER” seja ruim. Pelo contrário. Ter é maravilhoso. Sucesso é maravilhoso. Dinheiro então nem se fala. Mas nada disso adianta se a gente não souber “SER”. Por que o que temos não é nada se a gente não for alguém que vá deixar lembranças boas. 
Se a gente não souber sentir. Se a gente não abrir o coração. 

Hoje eu li um texto do Dalai Lama (compartilhado por mim há tempos)… resolvi compartilhar ele, apenas por que eu acho esse texto sensacional: 

"Dê mais às pessoas do que elas esperam e faça com alegria. Decore o seu poema favorito. Não acredite em tudo que você ouve, gaste tudo o que você teme e durma tanto quanto você quiser. Quando disser “Eu te amo”, seja verdadeiro. Quando disser “Sinto muito”, olhe para a pessoa nos olhos.
Acredite em amor à primeira vista. Nunca ria dos sonhos de outra pessoa. Ame profundamente e com paixão. Você pode se machucar, mas é a única forma de viver completamente. Em desentendimentos, brigue de forma justa. Não use palavrões. Não julgue pessoas pelos seus parentes.
Fale devagar, mas pense com rapidez. Quando alguém perguntar algo que você não quer responder, sorria e pergunte: “Por que você quer saber?”. Lembre-se que para ser feliz é preciso correr riscos. 
Ligue para sua mãe. Diga “Saúde” quando alguém espirrar.
Quando você perder, não perca a lição. Sorria ao atender o telefone. A pessoa que estiver ligando ouvirá isso em sua voz. Case-se com alguém que se pareça com você e com quem você goste de conversar. Ao envelhecerem, seus gostos em comum e suas aptidões de conversação serão tão importantes quanto qualquer outra. Abra seus braços para mudanças. Lembre-se de que o silêncio às vezes é a melhor resposta. Leia mais livros e assista menos televisão. Confie em Deus, mas tranque seu carro. Manter uma atmosfera de amor é muito importante. Leia o que está nas entrelinhas. Reparta o seu conhecimento. É uma forma de alcançar a imortalidade. Seja gentil com o Planeta. Reze. Há um poder imensurável nisso. Nunca interrompa enquanto estiver sendo elogiado. Cuide de sua própria vida. Não confie em alguém que não fecha os olhos quando beija. Uma vez por ano, vá a algum lugar onde nunca esteve antes.
Lembre-se que não conseguir algo que você deseja, às vezes, é um golpe de sorte.
Aprenda as regras e por favor quebre algumas! 


Praticamente transcreve o que eu acredito. 


FIM

Carol Brunel 
e Dalai Lama!
Rsss

20/01/2020

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Ter ou ser?

...”cuidado com o vazio de uma vida ocupada demais”...
li essa frase e fiquei com ela na cabeça. Quantas vezes a gente se ocupa demais e vive de menos? Quantas vezes a gente fica focado demais no futuro, no amanhã, no depois. Preocupado com sucesso, com dinheiro, com trabalho... e esquece de viver? Quantas vezes a gente deixou de olhar para o lado? Ou para quem estava (está) ao nosso lado?
Espero que a gente não perceba isso tarde demais.
Espero que a gente não deixe a vida escorrer entre os dedos, esperando por um futuro incerto. Numa vida incerta. Pensando tanto em TER e esquecendo de SER.
Tudo o que temos vai ficar. Tudo o que somos vai marcar.
Que a gente saiba ser.
Ser carinho, ser amor, ser presença, ser abraço, ser paixão, ser companhia, ser verdade.
Que a gente não viva uma vida vazia. Ocupada demais!

Fim
Carol Brunel

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Quem Somos?

Para onde vamos? 

De onde viemos?

Ouço vozes...
Vozes ociosas de pessoas vazias.
Corações frios, emoções flageladas.
Ouço canções...
Canções que tocam a alma.
É que o mundo anda cheio de vaidade...
De soberba, de desamor, de maldade.
Tem hipocrisia. Não tem verdade.
Tem tristeza. Tem desigualdade.
O que nos tornamos?
O que seremos?
O que esperamos?
Ouço silêncio...
Silêncio que vem de dentro.
Falo muito e ainda guardo tanto.
Tem metáfora. Tem veracidade.
Tem devaneio. Tem coragem.
Tem caminho. Tem liberdade.
Ouço o mundo...
E sua pressa em ser.
Ser o que? Fazer o que?
É tanto querer que se perde...
Se perde em nossa loucura de viver.
E assim a vida vai... Se esvaindo...
Morrendo aos poucos na velocidade.
Velocidade com que abandonamos o amor.
É descartável...
Dizem: É chato. É prisão.
Mas eu acho que não! 
É triste... 
Já não ouvimos mais o coração.

FIM

Carol Brunel
14/01/2019

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Pensando na vida...


A vida sempre vai ser esse misto de sentimentos e emoções. A vida sempre vai ser uma indefinição. A gente se preocupa tanto com o depois, a gente se preocupa tanto com o que pode vir a acontecer. E talvez nada aconteça. Talvez não seja nada disso. Talvez a gente escolha um caminho. Talvez a gente faça planos achando que seremos feliz “para sempre”… e quando chegar lá na frente (se chegar) vamos pensar: “Puts, eu poderia ter escolhido outro caminho”. Talvez a gente se permita. Talvez a gente se boicote e depois se arrependa por não ter vivido mais, não ter sentido mais, não ter amado mais (como diz aquela canção).
Muitas vezes a gente até sabe (lá no fundo) que poderíamos ser mais felizes se tivéssemos coragem. Que poderíamos ser mais felizes se o medo não nos acompanhasse. Se deixássemos de lado as culpas que insistimos em carregar, ou a ideia de que devemos abandonar o que nos faz nosso coração vibrar, o que faz a nossa vida ser melhor, mais leve e boa de viver.
E quem disse que a vida é uma linha reta?
Eu sei… eu sei que nem todas as pessoas vão ser legais. Que muita gente ainda vai nos decepcionar. Que o mundo vai mal. Que todo mundo pensa individualmente. Que muita gente se aproveita da bondade. Que as pessoas não valorizam aquilo que é fácil, que é simples, que é leve. Eu sei que as pessoas preferem a dificuldade, preferem o que parece mais distante, preferem aquilo que “parece” ser mais prudente. E nem sempre o mais prudente será o melhor.
E eu sei também que muitas vezes eu vou na contramão do resto do mundo. Eu não escondo quem eu sou, não escondo minha essência, minha alma, meu jeito simples de enxergar a vida. Eu vou na contramão do mundo abrindo meu coração e meu sorriso.
Outro dia li nas redes sociais uma postagem da colega Miri que dizia assim:
“Estou pensando em doar todo amor sem aquele anseio de recebimento, simplesmente, se doar. Porém, fazer o merecimento do que é recebido de todo o coração. Reconhecer e doar”
Achei tão bonito. Porque eu acho que é isso mesmo. Doar amor... e sobretudo reconhecer o que nos é doado. Ser grato por todo amor recebido, por todo carinho singelo, por todo olhar verdadeiro, por todo abraço sincero. Ser recíproco! Porque reciprocidade também está em falta. 
Porque no mundo é cada vez mais raro quem se importa de verdade com o outro. Tanta gente vai dizer que se importa. Tanta gente vai fazer de conta que se importa. Tanta gente vai virar as costas para você na primeira oportunidade.
A vida? A vida sempre vai ser um “inesperado” acontecimento. A vida vai nos derrubar, mas também vai nos surpreender. A vida vai nos fazer aprender, seja na dor, seja no amor.
E eu? Não quero dor!
Quero aprender no amor!

FIM
Carol Brunel
13/01/2020

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Fui... ser feliz!


Guardei todas as minhas culpas no bolso e fui ser feliz! 
Guardei todas as minhas teorias, meus receios, minhas análises, meus conceitos mais “cruéis” e apenas fui ser feliz. 
Guardei todas as coisas que me fizeram acreditar e comecei a acreditar em mim.
Comecei a acreditar no meu coração, no meu sentimento, na minha emoção.
Deixei para lá o que dizem, o que pensam, o que esperam de mim.
Seguindo minha intuição eu vou até o fim.
Joguei para o alto o meu temor e abracei a vida. 
Abracei o que veio. Abracei minha sorte. Abracei forte.
A vida é uma só. O tempo foge. Escorre. Se vai.
Eu não consigo ir. Eu não quero ir. Quero ficar.
Jogo fora todo o meu medo e fico aqui, onde sou feliz!

FIM
Carol Brunel
08/01/2020

Hoje eu falei de amor

Hoje eu falei de amor.
Falei do amor que eu sinto.
Pode até não ser o amor mais bonito.
O amor maior que existe.
Mas ele é lindo para mim.
Ele é lindo assim, do jeito que é.
Pode não ser o amor mais perfeito.
Mas é o amor que eu sinto.
E todo amor é bonito. 
Ele é verdadeiro, é intenso.
Like me!
Hoje eu escrevi amor.
Botei para fora minhas emoções.
Eu senti. Eu senti.
Sem medo. Sem pudor.
Eu falei de amor.
Talvez não será. Talvez se vá.
Mas hoje… 
Eu falei de amor.

07/01/2020

Domingo



Deitada na rede, esperando o tempo passar.
Daqui eu vejo o mar. 
Eu gosto tanto daqui.
Gosto tanto de estar.
Deitada na rede, com a mente a vagar.
Entre saudades e lembranças.
Sensações que poucas vezes senti.
Há coisas na vida que não dá para explicar.
Deitada na rede, cansei de buscar respostas.
Não faço nada, deixo a vida me levar.
Deixo viver dentro de mim cada sentimento.
Vivo por inteiro cada momento.
Deitada na rede…
Esperando o tempo passar.
Entre os barulhos das ondas,
dos carros, das pessoas, dos pássaros.
Entre as canções que eu ouço.
Meu coração bate forte.
Bate aqui. Bate assim…
Cheio de amor…

E FIM
Carol Brunel
05/01/2020

Sometimes…



...às vezes a vida nos prega peças, 
Surpresa!
Nem sempre boas surpresas. 
Talvez um choque, 
Não desses que nos acorda.
Mas desses que nos assusta. 
Hoje foi assim…
Tomei uma porrada da vida.
Inesperada.
Sem ação. Sem reação.
...sometimes everything is darkness!
Essa noite está escura. 
Misturo palavras, entre canções e sentimentos.
Pensamento distante...
Am I just dreaming? 
Eu não sei se estou sonhando...
But… I've never seen...

A more beautiful thing!
Às vezes…

FIM

Carol Brunel
04/01/2020

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

02 de janeiro de 2020



368 dias… sim poderia ser uma continuação. Poderia ser ininterrupto... E é… se paramos para pensar. O tempo é sempre o tempo. Mesmo estando dividido em fatias de dias, meses, anos. Não escolhemos zerar o jogo da vida, não podemos zerar os dias. O tempo vai passando e nem sempre a gente tem certeza de que está vivendo. Tantas vezes estamos apenas vendo o tempo passar. Esperando “o dia chegar”. Esperando que tudo seja como a gente planejou. Esperando que chegue um momento que a gente nem sabe se realmente vai chegar.

Trezentos e sessenta e seis dias de vida ou de espera?
A vida toma rumos inesperados. A vida nunca sai como o planejado.
Quantas vezes eu imaginei que seria feliz “para sempre” em determinados caminhos. E depois descobri que não. Eu não seria feliz para sempre. Quantas vezes insisti em acreditar que tudo que eu acreditava era uma lógica perfeita, e não era.

366 dias…
Como tempo passou rápido. Parece que foi ontem que viramos 2019. Hoje é o segundo dia do ano. É um dia comum… É mais dia ou menos um! É mais um dia para viver. É menos um dia para viver.

Tantas coisas aconteceram em 2019. Ruins e boas. Momentos de dor, momentos de tristeza. Momentos felizes. Gratas surpresas. A vida é mesmo essa montanha-russa. Uma hora estamos lá no alto, vendo a vista... outra hora lá embaixo… e às vezes dando uns giros que nos deixam tontos. A vida é como uma montanha-russa, nos dá frio na barriga, faz as pernas tremerem de medo. A vida é eterno ponto de interrogação: INCERTA! Tão linda, tão boa, mas incerta.

A vida é deixar acontecer. É deixar ser. É sentir.

Eu espero, desejo, que em 2020 eu não deixe de ver a felicidade nos detalhes. Que eu não deixe meu coração escurecer mesmo quando a dor vier. Que eu não deixe nada abalar a minha alma, ou ofuscar o que há de bom em mim.

Já diria Drummond
Não precisa fazer lista de boas intenções, nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa”

A vida não é assim. Nunca será.

Um novo ano é apenas uma continuação do tempo. E a gente só precisa VIVER. Aproveitar os momentos. Viver aquilo que a vida nos traz. Ser feliz por estar onde estamos. Gostar de quem gosta de nós. Aceitar o que o nosso coração sente. Ser feliz pelas oportunidades. E seja o que for. O que tiver que ser. O que for para ser. Será!

FIM
Carol Brunel
02/01/2019