segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Pensando na vida...


A vida sempre vai ser esse misto de sentimentos e emoções. A vida sempre vai ser uma indefinição. A gente se preocupa tanto com o depois, a gente se preocupa tanto com o que pode vir a acontecer. E talvez nada aconteça. Talvez não seja nada disso. Talvez a gente escolha um caminho. Talvez a gente faça planos achando que seremos feliz “para sempre”… e quando chegar lá na frente (se chegar) vamos pensar: “Puts, eu poderia ter escolhido outro caminho”. Talvez a gente se permita. Talvez a gente se boicote e depois se arrependa por não ter vivido mais, não ter sentido mais, não ter amado mais (como diz aquela canção).
Muitas vezes a gente até sabe (lá no fundo) que poderíamos ser mais felizes se tivéssemos coragem. Que poderíamos ser mais felizes se o medo não nos acompanhasse. Se deixássemos de lado as culpas que insistimos em carregar, ou a ideia de que devemos abandonar o que nos faz nosso coração vibrar, o que faz a nossa vida ser melhor, mais leve e boa de viver.
E quem disse que a vida é uma linha reta?
Eu sei… eu sei que nem todas as pessoas vão ser legais. Que muita gente ainda vai nos decepcionar. Que o mundo vai mal. Que todo mundo pensa individualmente. Que muita gente se aproveita da bondade. Que as pessoas não valorizam aquilo que é fácil, que é simples, que é leve. Eu sei que as pessoas preferem a dificuldade, preferem o que parece mais distante, preferem aquilo que “parece” ser mais prudente. E nem sempre o mais prudente será o melhor.
E eu sei também que muitas vezes eu vou na contramão do resto do mundo. Eu não escondo quem eu sou, não escondo minha essência, minha alma, meu jeito simples de enxergar a vida. Eu vou na contramão do mundo abrindo meu coração e meu sorriso.
Outro dia li nas redes sociais uma postagem da colega Miri que dizia assim:
“Estou pensando em doar todo amor sem aquele anseio de recebimento, simplesmente, se doar. Porém, fazer o merecimento do que é recebido de todo o coração. Reconhecer e doar”
Achei tão bonito. Porque eu acho que é isso mesmo. Doar amor... e sobretudo reconhecer o que nos é doado. Ser grato por todo amor recebido, por todo carinho singelo, por todo olhar verdadeiro, por todo abraço sincero. Ser recíproco! Porque reciprocidade também está em falta. 
Porque no mundo é cada vez mais raro quem se importa de verdade com o outro. Tanta gente vai dizer que se importa. Tanta gente vai fazer de conta que se importa. Tanta gente vai virar as costas para você na primeira oportunidade.
A vida? A vida sempre vai ser um “inesperado” acontecimento. A vida vai nos derrubar, mas também vai nos surpreender. A vida vai nos fazer aprender, seja na dor, seja no amor.
E eu? Não quero dor!
Quero aprender no amor!

FIM
Carol Brunel
13/01/2020

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