terça-feira, 29 de setembro de 2009

To com fome, to com dor nas costas, são 21:29h, to escutando música, to pensando... to esperando... to sonhando!!

A gente busca tantas respostas na vida.
E a vida sempre nos traz novas perguntas.
E pra que explicar o que não se pode entender?
E pra que entender o que não tem explicação?
Se o melhor de tudo é viver sem medo de ser feliz.
É arriscar, seguir em frente.
Não ter medo da decepção.
Não ter medo do arrependimento.
Não ter medo da dor.
Afinal, é melhor tentar do que não tentar.
E é melhor se arrepender do que você fez, do daquilo que deixou de fazer.
E eu não quero seguir em frente guardando desejos e verdades escondidas.
Não quero passar minha vida pensando no que deixei de fazer por medo.
Quero sentir, quero viver.
Pra que sofrer pelo depois, se o que importa é o agora?
E por que deixar passar o que há de bom agora? Se o agora me faz bem!
Se é tão bom sentir, viver e gostar de alguém.
A vida sempre vai trazer novas perguntas.
A vida sempre vai trazer novos por quês.
Mas quer saber?
Vai frente, pois como diz a canção “o que for pra ser vigora”.

FIM

CAROLINE BRUNEL

sábado, 26 de setembro de 2009

As metáforas que só eu entendo...



Sabe tem coisas na vida que não tem explicação.
São coisas da alma, coisas do coração.
Me perdi nesse mundo novo...
Fiquei no vão.
Canções de amor, palavras soltas.
Aperto no peito.
Abraço apertado, olhar roubado.
Um simples toque.
Que faz querer, desejar.
Tem coisas na vida que não tem explicação.
E então eu sei...
Que nem sempre querer é poder.
Mas de tanto querer eu posso ter...
E ter você é poder.
Sonhos loucos, melodias.
Dia e noite, noite e dia.
Escolhas e respostas improváveis.
Coração aberto...
Te quero mais perto...
No momento certo!

FIM

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A FALSIDADE E O JULGAMENTO

Por: Caroline Brunel Matias

Vivemos num mundo moderno, num mundo que era pra ser um mundo de irmãos.
Um mundo que era pra ser um mundo de amor e harmonia.
Mas, ao contrário do que sonhamos, vivemos num mundo impregnado de falsidade. Falsidade que está em todo lugar.
Nas salas de aula, nos ambientes de trabalho, nas ruas. Uma falsidade tão grande que às vezes nos torna “falsos” também. Afinal, como conviver com um falso no trabalho, por exemplo, sem ser falso? Muitas vezes ficamos obrigados a fingir, porque não queremos criar clima ruim num ambiente onde estamos todos os dias. Isso é chato!
Mas, pior não é você ter quem fingir que atura certas pessoas, o pior são as pessoas que além de falsas, são julgadoras!
Vejo pessoas sendo legais na frente de outras pessoas, e sendo miseráveis pelas costas dessas mesmas pessoas.
Vejo pessoas se fingindo de amigas na frente de uma pessoa e logo após as vejo soltando o verbo para falar mal da pessoa.
Vejo as pessoas fazendo julgamentos, por aparência, por atitudes, por gestos... E então eu me pergunto “Meu Deus, o que eles tem haver com isso?”
Fazem julgamentos, quando se quer conhecem o intimo das pessoas. Não fazem idéia do que cada um tem pra oferecer ... Aliás, ninguém tem o menor direito de julgar. Afinal, só existe alguém que pode nos julgar e esse alguém é DEUS.
Será que sou somente eu que fico indignada com essas situações?
Será que sou somente eu que acho grotesca a falsidade?
Todos os dias vejo cenas de falsidade, no meu ambiente de trabalho, no meu dia-a-dia. Ouço pessoas falando de outras pessoas quando essas não estão por perto e então me pergunto “o que será que falam de mim?”
Mas, também, pouco importa o que falam esses podres de espírito.
Podres que não sabem viver suas vidas e ficam julgando, criticando e cuidando da vida alheia, quando deveriam apenas cuidar das próprias vidas.
Pouco me importa o que fazem ou deixam de fazer, pois eu cuido da minha vida que é boa demais pra que eu perca tempo com esses míseros.
São hipócritas! Que estão aos domingos na igreja rezando, louvando, escutando o padre dar sermões e na vida praticam tudo ao contrário daquilo que ouvem.
Hipócritas que se acham donos do mundo, reis da sabedoria, seres superiores... Quando na verdade são apenas... Coitados! Sim, eu os considero coitados!!
Um bando de vazios que não tem o que fazer e então ficam reparando os outros pra ter o que falar depois. Um bando de ignorantes que pensam que estão abafando quando julgam uma pessoa ou quando falam de alguém. Se eles ficam pasmos com o jeito de ser dos outros, eu fico pasma com a pobreza de espírito deles.
Mundo moderno, mundo globalizado e mundo ridicularizado por aqueles falam demais e não tem nada a dizer.
Como disse o grande e sábio Renato Russo numa de suas canções “Quem insiste em julgar os outros sempre tem alguma coisa pra esconder”...
E realmente, tem tanta gente vazia que julga as pessoas e tem tanto podre escondido.
Deve ser por isso que falam.
E eu tenho pena!!
Pena dessa gente preconceituosa, dessa gente ignorante, que tira conclusões por aparências.
Não sabem eles que muitas das pessoas que eles julgam, são pessoas maravilhosas, amigas, verdadeiras, grandes de espírito. Pessoas que acrescentam na vida da gente com apenas um olhar amigo... ou um sorriso.
Não sabem eles o tempo que eles perdem criticando a vida alheia...

Todo mundo tem o direito de ser como quiser, de agir como quiser, de ser criança quando quiser ser criança, de brincar quando quiser brincar, de pular, cantar, dançar e ser feliz do jeito que quiser.
Todo mundo tem o direito de viver sua vida da forma que quiser viver... e ninguém tem nada a ver com isso.
Nem eu, nem você!

Uma coisa que escrevi esses dias dizia “eu fiz muitas coisas na minha vida, fiz amigos, perdi amigos, fiz novas amigos, tive amores, perdi amores, fiz novos amores, tive momentos de infantilidade, momentos ruins e bons, fiz coisas erradas, fiz coisas certas, me apaixonei, briguei, chorei, lutei, me perdi e me encontrei... Enfim, fiz todas as coisas que seres humanos fazem. Afinal, somos seres imperfeitos, que erram, que pecam, que machucam, mas que também amam e fazem coisas boas”...

Pois é, continuo errando, continuo tendo momentos de infantilidade, continuo fazendo coisas boas e ruins, mas acima de tudo continuo sempre tentando ser melhor do que sou hoje... e não importa o que falem, o que importa é o que eu levo no meu coração.... e nele há um grande amor pela vida e pelas pessoas que fazem bem a ela.

E eu sou assim, talvez uma tola sonhadora, que sonha com um mundo de irmãos.
Mas, que vive num mundo impregnado de falsidade.

E a vida segue, e eu continuo tendo pena dos podres de espírito!

FIM


Música pro texto: Coldplay – Viva La Vida.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Chega de preconceitos!!!!

Quer saber?!

... Não importa o que você é, como você é, o que você faz...
O importante é que se sinta feliz, que seja feliz da sua maneira.
Não importa a raça, cor, credo, sexualidade.
O que importa é a amizade, o respeito, a forma de viver.
E se você é do bem, não deve nada a ninguém.
Todo mundo tem o direito de ser feliz como quiser e nós não temos o direito de criticar ou discriminar ‘alguém’ pelas suas escolhas, desde que a pessoa não esteja se auto-destruindo, ou que não esteja prejudicando os demais.
Mas, quem sou eu pra julgar alguém?E quem é você pra julgar alguém?
Podemos conviver em harmonia, mas insistimos em guerrear.
Podemos agir como irmãos, mas insistimos em apedrejar.
Capitalismo e globalização! Eles acabaram com o sentido da frase:
“Amar as pessoas e usar as coisas e não amar as coisas e usar as pessoas”
Tudo bem!
Existem pessoas más. Pessoas que mentem, que machucam, que são falsas, que destroem vidas, que prejudicam o próximo, que roubam...
Fazem coisas tão cruéis que fica até difícil ter compaixão.
Mas, existem tantas pessoas boas que são “julgadas” por ter uma cor diferente, por ter uma deficiência, ou por sexualidade. Quanta ignorância!
Como dizia o poeta “viver é a coisa mais rara do mundo e a maioria das pessoas apenas existe”... E existe vivendo mediocremente cuidando da vida alheia, falando da vida alheia, ao invés de tentar ser feliz e aceitar cada um do seu jeito.
Hipócritas que dizem acreditar em Deus, mas agem ao contrário do que Deus realmente quer: que é o AMOR, o respeito, o BEM.
Ok! Deixa pra lá! Afinal, que sou eu para julgar?
Defeitos todos têm e quem é do bem não deve nada a ninguém.
Faço de Fernando Pessoa as minhas palavras


“Eu não tenho filosofia; tenho sentidos... Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é, mas porque a amo, e amo-a por isso... porque quem ama nunca sabe o que ama.. .nem sabe por que ama, nem o que é amar...”.



FIM

Carol Brunel