quinta-feira, 17 de novembro de 2016

É você!

Quando faltam palavras e as músicas falam.
O peito sufoca. Uma certeza...
É você! Só Você!
Por que quando meus olhos fitam os teus, eu sei...
Você é quem eu sempre procurei.
Encontrei, superei.
Tudo que a gente superou.
É você! Só você!
Quem eu quero. Quem estou.
Por que quando vejo teu sorriso, eu sorrio...
Minha alma acende.
E me encho desse encanto.
E eu peço. Eu canto...
Não vá! Não vá outra vez não!
Fica um pouco mais aqui.
Vive um pouco mais de nós.
Deixa ascender nossa paixão.
Que eu tenho certeza...
Seremos felizes!
Você e eu! Eu e você!
Nós...

♪♫ é você, só você, que na vida vai comigo agora ♪♫

Fim
Carol Brunel

17/11/2016

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Amor não tem distinção!

Um mundo em colapso...
Cadê os laços? Cadê aquele abraço?
Aquele que envolve totalmente...
Chega aquecer o coração.
Um mundo em pedaços.
É tanto cansaço...
Melhor fazer uma oração.
Aos pregadores de ódio.
Aos dissipadores do egoísmo.
A quem acha que “ser frio” é bom!
Por que bom mesmo é emoção.
Bom é frio na barriga,
Carinho, abraço e paixão.
Bom mesmo é amor.
E amor não tem distinção...
De gênero, idade, cor...
Por isso, ao amor:
Mais sim e menos não!
O mundo pode até desabar.
Mas eu não vou deixar de amar.
Não!

FIM
Carol Brunel

09/11/2016

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

NO CIRCO TEM PALHAÇO, TEM... TEM TODO DIA!

NO CIRCO TEM PALHAÇO, TEM... TEM TODO DIA!

A história é sempre igual: Quem tá de fora nunca sabe o que acontece por trás dos bastidores. 
O espetáculo é sempre bonito. Tem um cara lá bem vestido, com sorriso no rosto, falando coisas bonitas... Ele sabe falar, sabe se portar, sabe dizer aquilo que o público quer ouvir. E o espectador está lá sentado na plateia, achando tudo muito bonito, sorrindo e aplaudindo. Se engana quem pensa que os palhaços estão no circo, os palhaços estão quase sempre no público. Que é iludido com a história da carochinha. Para quem está na plateia sempre parece que um é melhor que o outro. Que aquele que tem mais “lábia” é o melhor. Mero engano. 

No “circo” às vezes o que parece ruim é bom, o que parece bom é na verdade legítimo marketing. Os espectadores são ludibriados com ilusionismo e outros tipos de “mágica”. No circo também tem os “peões”, que trabalham lá onde ninguém vê e que quase nunca são valorizados como deveriam. Na verdade os peões passam despercebidos e normalmente são desconhecidos pelos donos do espetáculo. Os peões muitas vezes se revoltam vendo tudo que acontecem por trás das lonas e das cortinas. E enquanto o público se distraí os “mandantes” do circo enriquecem. De tempos em tempos troca-se os mandantes.... E a história se repente. Trocam os peões, trocam os animadores, trocam os marqueteiros, trocam os malabaristas, trocam os “figurantes”... ficam alguns, mas no circo não muda muita coisa. Engana-se quem pensa que muda. 

Os palhaços fazem vídeos, fazem piadas nas redes sociais... E outras vezes os palhaços se revoltam e criticam o espetáculo. Muitas delas sem saber o que realmente acontece. Os palhaços querem rir, querem fazer rir, querem benefícios para si... e às vezes os mandantes do circo até fazem os palhaços “felizes”, pois os palhaços são que mantem “a alegria” do circo. Muitos palhaços se corrompem facilmente, basta lhes contar histórias pérfidas e lhes dar alguma coisa em “troca”. Outros são só palhaços, ingênuos, rindo enquanto assistem o espetáculo. Outros são palhaços espertos, e conseguem descobrir o que rola nos bastidores da "coisa toda". Esses últimos são poucos. Por que a grande maioria é deslumbrada com os shows. 

No circo também tem gente de bem, gente honesta, gente justa.... Os malabaristas, que estão ali, tentando se equilibrar entre o espetáculo e outro. 

Quando o circo fecha, diversos palhaços se revoltam, sem saber o que acontece. É que para muitos palhaços, os peões e os malabaristas do circo não têm direito a descansar. Mas o circo tá “quebrado”. A quantidade de “shows” e “trapaças” é tamanha que o circo precisa de uma folga para respirar. 

É hora de entrar outro mandante, colocar uma lona nova, umas cortinas, uns peões, uns malabaristas e uns ilusionistas diferentes. É hora de mudar a cara do espetáculo. Fazer umas performances diferentes. Assim o público... os palhaços... ficarão satisfeitos por um tempo. 


Mas no fundo... Lá no circo o espetáculo é sempre igual. Só muda a cara dos mandantes e dos ilusionistas. Sempre tem lona, bastidores, cortinas, peões, malabares, mágicos... e se dança conforme a dança. No circo, quem tá de fora vê de um jeito, quem tá dentro sabe como funciona. 
Mas nesse circo todo, na verdade, os palhaços somos nós.

Uma metáfora! Para quem entender, aplausos! 
Por que circo nenhum se sustenta sem aplausos!


(PS: me perdoem os donos de circo, por que o circo o qual se refere esse texto é outro... é tudo metáfora)

FIM

Carol Brunel
03/11/2016

Criciúma/SC