segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Querido diário!

 Segunda-feira 8 de novembro de 2021. 

Querido “diário”. Hoje foi um dia diferente. Muita coisa passou pela minha cabeça. Meus sentimentos e pensamentos oscilaram como nunca. Me senti triste. Me senti feliz. Me senti confusa. Me senti maluca. Às vezes, parece que faço as coisas sem pensar. No impulso. Vivo conforme minhas emoções. Não sei o que estou fazendo e para onde estou indo. Apenas vou. Deixando tudo acontecer. Vivo turbilhões dentro de mim. Misturo tudo. Não me reconheço. Me conheço. Me perco. Me encontro. E assim vou seguindo… 

Tive um momento só meu hoje. Eu no meu quarto. Na minha solidão. Um daqueles momentos que não tinha há muito tempo. Da minha própria companhia. Estou aprendendo de novo a ser minha. A estar comigo. Ouvir minha própria voz. Fazer minhas escolhas. Escrevi… E assisti um filme romântico desses bobinhos da Netflix. Achei fofo! 

No fundo eu sou uma pessoa legal. Só me sinto perdida em alguns momentos. 

Bom, são 00:00 e preciso dormir. Amanhã é dia de labuta. 

Boa noite! 

By: Carol Brunel


segunda-feira, 1 de novembro de 2021

A big fuck for everyone!



 Fiquei muito tempo distante da minha paz. Distante de mim. Me sabotando. Me contendo. Tentando ser alguém que fosse aceita pelos “outros” (e aqui cabem pessoas específicas). Me preocupando com o que pensavam ou falavam a meu respeito. Me preocupando com todas as críticas que vinham daqueles que se quer tem importância na minha vida. Me perdi. Perdi minha essência. Submergi tentando “agradar” gente que se quer me conhece. Pessoas que nunca souberam da minha história. Que não sabem das minhas superações. Das minhas dificuldades, dos meus fantasmas. Gente tão PODRE que só sabe apontar o dedo. “Você fala demais”, “você tem sempre uma história”.

 

É eu tenho mesmo. Tenho memórias, histórias, falo bastante, gosto de narrativas, gosto de trocar ideias, gosto de escrever... E não importa se entendam ou não. Não importa que seja controverso, que seja irreal, que não seja minha prática diária, que seja moralismo fajuto. No fundo, todo mundo é feito de moralismo fajuto.

 

Falem o que quiserem falar. Pensem o que quiserem pensar. Meu caminho, minhas amarguras e minhas sinas... somente eu conheço. O resto é suposição!

Porque no fundo essa gente toda que bate no peito, se dizendo um bom sujeito

porque não faz isso ou aquilo, esconde outros defeitos. Mascaram seus tropeços e suas imperfeições.

 

Por muito tempo eu me calei. Fui murchando. Matando a mim mesma. Fiquei reclusa. Prisioneira de opiniões. Me sufoquei. A troco do quê? Mas eu não vou mais me calar... E nunca mais vou deixar que me façam desacreditar de mim... ou que fiquem tentando reprimir meu jeito de ser. Vou continuar falando bastante, contando histórias, escrevendo umas bobagens, e até mesmo me contradizendo, ou mudando de opinião.

 

Before you judge me… put my shoes on! 
A big fuck for everyone! 
Thank you!
 The End