terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Reconstrução


Nascer de novo, 

Dentro de si.

Crescer outra vez,

Um novo ser.

O meu querer.

A todo meu ver.

Brotar. 

Reconstruir.

Um novo caminho.

Outras flores.

Outros espinhos.

Mais um pôr do sol.

Outro carinho. 

Recuperar.

Toda essência. 

Restaurar.

Relaxar. 

Morar.

Dentro da alma.

 

Fim

Carol Brunel

15/02/2022

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Desapegar

Seguir.

Seguir novos caminhos.

Andar por outros lugares.

Experimentar.

Reiniciar. 

É difícil não olhar para trás.

É difícil desprender-se. 

É difícil desapegar. 

De coisas,

De momentos,

De lembranças,

De pessoas.

Mas é necessário

Desapegar é renunciar.

Abdicar do que já foi.

Escolher e perder.

Desapegar dói. 

Mas também é generoso.

Necessita de doação.

Esforço. Força. Coração.

É oportunizar.

Fugir da privação do próprio eu.

Reconhecer-se.

Não é desistir.

E sim aceitar.

Não é fugir.

E sim não idealizar.

Não é fim,

É processo.

E todo processo dói.

Dói sim.

 

FIM!

Carol Brunel

14/02/2022 


Contradições

 O ser humano é muito contraditório. Reclama daquilo que não tem e quando tem não é grato, não dá valor, não presta atenção aos detalhes. 

Há pessoas que vivem uma busca incessante por algo ou alguém que traga paz, felicidade, amor. Essas são muitas vezes, as mesmas pessoas que se escondem da vida, que fogem, que se bloqueiam, que não querem arriscar. Esquecem, porém, que a vida é feita de riscos e medos. 

O ser humano é muito dissimulado. Todos tão perfeitos né (sarcasmo)?! Escondendo suas imperfeições, colocando-se em pedestais de “eu sou uma boa pessoa” e apontando o dedo para os defeitos alheios. Eis a hipocrisia!

O ser humano é tão falaz. Com seus comoventes discursos de vitimismo, vivendo um faz de conta: “faz de conta que eu só acerto”... Eis a grande virtude da incapacidade de assumir suas próprias culpas; a terceirização da responsabilidade. Daquela gente que justifica tudo e que cria uma visão de iniquidade acerca de si. E enquanto acham que estão enganando o mundo, no fundo estão enganando apenas a si. 

O ser humano sou eu. O ser humano é você!


Fim 

Carol Brunel 


(Copiar textos é plágio) 

Décadas de 80 e 90


Clichê? Clichê dizer que nossos tempos de jovem eram diferentes? Assim como nossos pais falavam para nós dos tempos deles (eu sei)...

Whatever! 

Mas acho que somos de uma geração mais responsável, tanto como seres humanos, quanto afetivamente. Acho inclusive que somos de uma geração mais sensível e “fofinha”... que tem mais empatia com os outros. Acho que nossas referências eram melhores, inclusive musicais. Acho que tínhamos mais isso de “parceria” e carinho com as pessoas. 

(SEM GENERALIZAR) ... MAS sei lá essa mocidade anda tão desapegada de tudo, tão pouco empática e cada vez mais irresponsável (em todos os sentidos) que até me questiono se são mesmo o futuro da nação. Acho que em alguns quesitos há uma evolução e tanto (admirável inclusive). Mas por outro lado é estranho ver como agem com inconsequência, desamor e frieza na maioria das vezes. 

Tudo bem que quando a gente é jovem se acha grandão e maduro... E só quando a gente cresce entende que não era nada daquilo que a gente imaginava. E tudo bem que as gerações mudam. O mundo muda. E tudo bem que seja tudo diferente. Isso é bom e ao mesmo tempo estranho. 

É clichê dizer: bons tempos aqueles, onde as pessoas se importavam umas com as outras!

Fim

Carol Brunel 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Sensualidade

 Sensualidade no olhar. 

Gestos. Sorrisos.

Lábios a mordiscar. 

Canções baixinhas.

Suspiros profundos. 

Calor que faz transpirar.

Entrelaçando partes.

Como uma galeria de artes. 

Volúpia. Deleite. 

Sensualidade natural.

Perfume. Beleza. 

Desejo. Pretensão. 

Sim ou não?

Sensualidade é perfeição!


Fim

Carol Brunel


(Copiar textos é plágio) 

Good Feelings


Bons momentos. Bons sentimentos. Afinal do que é a feita a vida se não dos prazeres. Do sentir. Do estar em algum lugar com vontade de estar. Se sentir pleno. Inteiro. Vivo. Respirar. 

O que te faz se sentir vivo? Quantas vezes você já se perguntou? O que faz você estar em paz? O que te motiva?  

Bons sentimentos vêm quando estamos abertos a vida. Bons sentimentos e bons momentos só acontecem quando a gente se permite. Não adianta ficar correndo... fugindo o tempo todo de tudo. Se escondendo da vida por medo do incerto. Tudo nesse mundo é incerto. 

De que adianta ter medo de ser alguém que os outros não gostem? Medo de se jogar em algo que te faça se sentir bem?

Como diz a Monja Coen: “Não tenha medo do medo”

Sentimentos, dores e emoções sempre vêm para nos ensinar algo, para transformar nossas vidas. 

Quando estiver sentindo algo bom.

 Não fuja! Aproveite! Viva! 


FIM

Carol Brunel

02/02/2022