quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Apenas viva!


Li uma frase esses dias que dizia assim: “não se culpe pelo que aconteceu ou não, não se torture com o que fez ou não fez, não deixe de fazer as coisas por medo... medo do que vão dizer, ou do que vão pensar, não se preocupe, apenas viva, não se culpe”.

Acho que esse se tornou um dos meus “lemas” atuais. Não me cobrar demais, não me culpar, não fugir da vida. Acho que muitas vezes na vida, a gente se cobra demais, se tortura demais, se culpa demais. E nem tudo está dentro do nosso controle. E tudo bem ser assim. Que mal tem em viver o que faz a gente se sentir feliz?!

Talvez em algum tempo distante da nossa vivência, alguém determinou que a gente deveria viver “assim ou assado”, alguém quis nos dizer que isso ou aquilo era “certo ou errado”, alguém ousou dizer que viver assim era “justo ou injusto”. Acho que seguimos uma vida de padrões, que foram criados e impostos… e que devemos apenas aceitar. Mas que nem sempre nos cabem. Nem sempre nos levarão a real felicidade. 

Li por ai: “desejo que você não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la”. Às vezes não devemos fugir de nós mesmos. Não fugir das surpresas da vida. Afinal a vida é feita de surpresas, e quem garante que uma delas não venha a ser especial? 

O que é desconhecido, por certo, suscita questões tais como: esta situação nova que se apresenta na minha vida será boa ou ruim?. Somos movidos a acreditar fortemente que situações novas carregam consigo um grande risco de nos fazer sofrer. Às vezes não nos permitimos vivenciar. Esquecemos que não é possível ter controle total sobre o que acontece em nossas… (…) quem tem medo de ser feliz, foge da própria felicidade” (Resiliência Humana)

Já dizia o poeta Mario Quintana: “permita-se rir e conhecer outros corações”.... ou ainda Caio Fernando Abreu: “permita-se ser feliz sempre, sem se importar como, onde ou quanto, a vida não para, não perca tempo para fazer, ter e viver algo”.

Termino assim: “quebre regras, desfaça conceitos, esqueça os padrões, se permita mais, não complique, apenas viva”.

FIM
Carol Brunel
26/12/2019

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