sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Reflexões de hoje...

Minha colega me trouxe um livro da psicanalista Ana Suy... que estudou o "amor" como tema do seu mestrado... e gostei muito de um trecho que diz:

"é preciso que nos sintamos a sós com a gente mesmo para nos dirigirmos ao outro e amá-lo, e, inevitavelmente, mesmo em uma experiência bem-sucedida de um amor, que, por sorte, encontre reciprocidade, não há amor que nos livre da solidão. Sempre amamos sozinhos, pois cada um ama a seu próprio modo, cada um ama com sua história, com seu sintoma, com suas perebas psíquicas, com seus perrengues transgeracionais. No amor a gente sempre comparece com a gente mesmo". 

Eu entendo que a questão não é não amar, e sim, entender que o amor do outro não vai nos preencher, se nós mesmos não soubermos nos preencher, se não nos sentirmos felizes com a gente mesmo. Enquanto depositarmos a responsabilidade de felicidade em alguém, continuaremos sempre vazios.

E é claro que ninguém está falando sobre viver relacionamentos desastrosos. Não é sobre isso. Ninguém aqui tá dizendo que você deve ficar em um lugar que te fere. Mas que colocar toda a responsabilidade de alegria no amor do outro, é um peso que o outro não merece carregar.

A gente quer ser amado, muito amado, se sentir amado, viver reciprocidades. A gente quer viver levezas, a gente merece ter relacionamentos incríveis e saudáveis. Mas com auto responsabilidade. Temos que estar inteiros. 

Hoje cedo, também vi esse texto em uma página do Instagram (apesar de lá ter muita coisa tola, também tem muita coisa boa), eu extrai ele e vou deixar como reflexão:

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"Há coisas que não passam por nós, passam para nós. O que é verdadeiramente destinado não se perde, não se atrasa e não erra o endereço. Ele apenas aguarda. Fica ao redor da nossa vida como um vento insistente, sussurrando que existe um momento certo, uma maturidade certa, uma consciência certa.

O destino não força a porta: ele observa.
Espera que você esteja pronto.
Espera que você tenha aprendido.
Espera que sua alma consiga sustentar aquilo que pediu.

Às vezes, parece que tudo se foi, mas, na verdade, tudo está se alinhando. Há encontros que só acontecem quando você já não se encolhe diante de si mesmo. Há bênçãos que só chegam quando você cresce o suficiente para não desperdiçá-las. Há caminhos que só se abrem quando você aprende a caminhar.

O que é seu gira ao seu redor, volta, reaparece, encontra brechas, se reconecta.
E quando você finalmente se expande… ele pousa.

Porque o destino não é pressa:
é preparo.
É sintonia.
É maturidade da alma.

E quando você estiver pronto para receber, tudo aquilo que sempre esteve à sua volta simplesmente acontece com a naturalidade de quem jamais deixou de ser seu".

Por @despertarodivino




quarta-feira, 26 de novembro de 2025

É preciso ser imenso para ser sozinho

... Às vezes, a vida nos momentos mais difíceis, nos obriga a tomar decisões, e colocar novos limites... 

E eu decidi que não quero mais viver nada que não faça bem. Não aceito mais viver meio termos. Não aceito mais viver nada morno. Não aceito mais viver desgastes emocionais. Não quero ninguém pela metade e também não quero ser metade na vida de ninguém. 

Não quero ser pedaços, não quero ser pouco para alguém. E também não quero ninguém pela metade, ninguém em pedaços. Quero na minha vida só gente curada, gente cheia de paz de espírito, gente que não carregue na bagagem um monte de traumas do passado. 

Porque eu também não quero ficar carregando os meus, levando esse momento de bagagem adiante. Eu também quero ser paz de espirito e felicidade plena. 

Não quero ferir ninguém e também não quero ser ferida. Não quero causar mais dores do que alegrias e também não quero que façam isso comigo. Não autorizo mais nenhuma pessoa nesse mundo a brincar com meus sentimentos a torturar meu emocional. Não tolero mais hipocrisia sentimental. 

Quero sentir intensamente. 
Quero ser intensamente. 
Receber e doar intensamente. 
Quero tudo que seja bom e imenso. 

Não quero ser indisponível e não quero indisponibilidade. Quero tudo, ou nada. Oito ou oitenta. 

Não quero ninguém que não sabe o que quer.  
Não quero fingir, nem maquiar felicidade, não me sinto obrigada a fingir que estou bem. 
Não sou um faz de conta. Não serei, nunca mais...

Só quero ser verdade!

Fim 
Carol Brunel



"É preciso ser imenso para ser sozinho"


sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Sobre agradecer...

 

Obrigada vida. Obrigada universo.

Obrigada por me mostrar que sempre é possível continuar...

Obrigada pelas novas oportunidades que virão. Obrigada pelo o que ainda vai chegar. Obrigada pelas portas que vão se abrir, obrigada por tudo de bom que vai acontecer.

Obrigada pelos novos momentos que vou viver intensamente. Por cada dia que vai chegar, por cada momento especial que vai transformar minha vida.

Obrigada pelos sonhos que vão se realizar. Pela coragem que vem chegando, para viver o que minha alma grita. Para realizar meus desejos mais profundos de viver uma vida real.

Não é fácil vencer os medos, derrubar as próprias barreiras, as muralhas que nós mesmos criamos. Não é fácil se reconstruir, se levantar.... e ter um novo olhar para a vida. Não é fácil deixar para trás um velho personagem e começar a ser quem se quer ser de verdade.

Obrigada por me preparar para viver sem medo, por me resgatar da minha própria prisão... desse lugar onde me tranquei achando que seria feliz.

E eu falo de mim, não de ninguém. Falo do meu espaço, dessa ideia infeliz que em algum momento me ‘pegou’ de que eu não podia viver aquilo que desejo intensamente viver, com coragem, com verdade, com o coração.

Obrigada por todas as lágrimas que chorei, pois sei que elas se transformarão em felicidade. Toda a dor que passei, se transformará em benção. Toda o sofrimento e tudo aquilo que me feriu, vai voltar para mim em forma de amor.

Eu sei que vai...

Porque a vida vai ser boa.

A vida presta!




sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Amor Consciente

Me deparei com uma postagem no Instagram hoje sobre amor consciente...

e talvez muitos de nós não tenhamos chegado nesse "ponto" de amor consciente. Ainda vivemos projetando nossa felicidade nos outros, ainda vivemos projetando uma falsa sensação de preenchimento em alguém. Ainda buscamos rotas de fuga, substituindo amores, tentando enganar o próprio coração. 

Talvez, por desconhecermos o amor consciente, deixamos o verdadeiro amor escapar.

Eu achei tão interessante que resolvi compartilhar aqui:

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Amor consciente não é um amor perfeito.

Não é sobre duas pessoas "curadas" que nunca se machucam. É sobre duas pessoas que aprenderam a permanecer presentes, mesmo quando algo desperta dor ou desconforto.

Quando ambas fazem o trabalho internoo amor começa a ter o sabor de clareza, não de confusão. Não há mais jogos, nem necessidade de buscar garantias, porque a segurança não é pedida, é criada em conjunto.

A comunicação passa a ser honesta, mesmo quando dói. Cada uma assume suas próprias projeções, em vez de culpar. Respira antes de reagir. E escuta para compreender, não para se defender.

O amor consciente é construído. Dia após dia, com presença, auto responsabilidade e a escolha constante de crescer juntas, com consciência e verdade.

E o amor consciente começa a se sentir assim:

– “Posso ser quem eu sou e ainda ser amada.”
– “Podemos discordar e continuar conectadas.”
– “Podemos acolher nossas diferenças sem transformá-las em ameaça.”

Há transparência emocional, responsabilidade e ternura.
Cada pessoa aprende a se acolher,
para que ninguém precise “salvar” a outra.
O conflito ainda existe, mas agora é reparo, não guerra.

É sobre aprender a permanecer conectadas mesmo no desconforto.
Ninguém tenta mudar o outro.
O foco passa a ser apoiar o crescimento mútuo, sem perder a própria identidade no processo.


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O texto, em si, fala por si só. Não se faz necessária minha analogia, ou minhas meras palavras.





quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Se amor anda por aí, vai nos encontrar...

 ... " E se amor anda por aí, vai nos encontrar "...


A vida é sobre isso. Sobre viver sem pressa. Sobre não atropelar o tempo das coisas. Sobre não correr no imediatismo tentando ser "feliz" ou mascarar uma felicidade a todo custo. Aprender a ter paciência, entender que as coisas boas vão chegar no tempo certo, sem necessidade de nos iludirmos ou inventarmos amores, indo contra nosso próprio coração.

Ouvir nosso coração é sempre o caminho certo. Como diz Osho "Opte por aquilo que faz o seu coração vibrar". E se não vibrar? Para quê insistir...?! 

Depois que você sente certas coisas na alma, nada mais será igual.

Ontem estava lendo um livro e em uma parte do livro o terapeuta dizia assim: 

"Porque a vida não é minha e nunca passei pelas dificuldades e pelas alegrias da sua situação específica. Então não tenho como demonstrar a intensidade emocional e a compressão que o seu coração precisa para tomar uma decisão. Você poderia pedir opinião de um milhão de pessoas, e o conselho delas não faria diferença alguma, porque a situação é sua, não delas". 

Muitas vezes, na vida, o que precisamos é ouvir nossa voz interior, aquilo que grita dentro de nós. Porque opiniões externas tem aos "balaios", mas ninguém jamais saberá o que há em nossa alma. Ninguém jamais saberá o que sentimos. Ninguém viveu nossos sentimentos, ninguém sabe o que há no nosso coração. 

Não faz sentido tentarmos mostrar aos outros que estamos felizes, ou que estamos bem porque agora temos alguém. Quando na verdade não é isso que define a felicidade. Enquanto não estivermos bem com nós mesmos, enquanto não aceitarmos nossos sentimentos, seguiremos inventando uma "vida" e criando uma falsa sensação de preenchimento e felicidade. Colocando pesos e responsabilidades em pessoas sem saber de fato o que estamos fazendo.

Muita gente foge e corre da dor, tentando preencher lacunas na alma, de uma forma desesperada. Tentando preencher vazios com outras pessoas, como uma falta de coragem de enfrentar nossos próprios confrontos (internos). Usando pessoas como "tapa-buraco" e adiando a necessidade de olhar para dentro e entender a origem do nosso vazio para desenvolver meios próprios de lidar com ele.

É como uma busca por um prazer imediato, um alívio momentâneo, mas que a longo prazo não vão curar nossa angústia. Acreditar que só podemos ser felizes se tivermos alguém, nos faz criar relações superficiais e maquiadas... Que um dia... podem desmoronar. 

Eu fiz muito isso na minha vida e entendo, hoje, que era apenas uma rota de fuga. Enquanto meus vazios não forem preenchidos por mim, eles continuarão me atormentando. E seguirei projetando todas as minhas dores e minhas necessidades em alguém. 

Aprendi que é bonito quando o amor não tenta escolher quem o outro deve ser e aceita quem o outro é. É bonito quando o amor encontra a gente e a gente se encontra com o amor, de uma forma natural e leve, sem buscas incessantes, sem se jogar de cabeça em qualquer 'pessoa' que pareça ser legal, ou fazer seleções em cardápios virtuais. 

E na dúvida, ouça seu coração!
As coisas boas, chegarão, de maneira natural, na hora certa... do jeito certo!

 ... " Se amor anda por aí, vai nos encontrar " (Daza)...


FIM
Carol Brunel













sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Geração "Fast Food"

Deixar para trás tudo aquilo que pesa a vida da gente. 

Colocar em um lugar de esquecimento... todas as coisas, acontecimentos, feridas, mágoas e todas as pessoas que nos machucaram. 

Mesmo quando somos ofendidos, injuriados ou temos nossa dignidade afetada com palavras desdenhosas, ainda assim, podemos seguir em frente, de cabeça erguida. 

Nós conhecemos quem somos, nós sabemos das guerras internas que lutamos. Sabemos das dores que carregamos na alma, das batalhas que precisamos enfrentar para chegar onde chegamos. Quem não caminhou nossos passos, não sabe o quanto foi difícil chegar até aqui. Quem não vestiu nossos sapatos, não sabe quantos tropeços, traumas, dores, medos... enfrentamos. 

Quem não tem coerência, bom senso e vive no imediatismo, nunca seria capaz de ter compreensão e respeito pelo processo do outro, nunca seria capaz de ajudar com paciência e carinho, jamais seria capaz de estender a mão sem cobrar algo.     

E uma certeza eu tenho, não precisamos preencher vazios enfiando pessoas aleatoriamente na vida da gente. Sem critério, na pressa e na ilusão de uma conversa. Tapar buracos, empurrando alguém de qualquer jeito para dentro do nosso universo. Como se a aquela pessoa fosse nos salvar de dores que nós mesmos temos que curar. Como se alguém fosse responsável por uma felicidade, que nós mesmos precisamos nos dar. 

Ninguém é capaz de preencher nossos vazios. Ninguém é responsável pela nossa felicidade. Ninguém vai nos dar o amor que nós mesmos não dos damos.

Jamais seremos felizes pulando de um amor para outro, como se o amor fosse algo volátil, descartável.
Mas nessa era virtual e desajustada que vivemos, onde tudo virou uma grande ilusão, onde a internet criou personagens, temos cada vez mais... amores descartáveis. 

Como diz um psicanalista que assisti outro dia: na geração de hoje relacionamento virou "fast food". As pessoas trocam de "amor"... como trocam de roupa. Às vezes, escolhem alguém em uma lista aleatória, como se fosse um cardápio: "eu gosto mais desse prato aqui"...

...e colocam essa pessoa dentro da vida delas, achando que aquilo vai suprir um vazio que no fundo não será preenchido. Colocam toda uma responsabilidade (em alguém) de fazê-las feliz. Colocam todas suas expectativas naquele prato, como se aquilo fosse curar algo, que não é responsabilidade da pessoa. 

E se enjoar da comida? Partiu pedir outra opção no "delivery" virtual. 

Por experiência própria, sei que isso é um grande erro. Quantas vezes eu sai atropelando tudo. Não esperei o tempo, não esperei o coração respirar, a alma ficar curada ... e apenas fui me metendo em outro lugar. Pulando de um galho para outro, na pressa de ser, na pressa de sentir, na ansiedade de ser feliz, achando que alguém iria tapar meu vazio, curar minhas feridas. 

Grande ilusão! Esse é o pior caminho para felicidade. O VAZIO VAI CONTINUAR.

Mas quem sou para ensinar né?! Não mais do que uma mera HUMANA, cheia de defeitos e falhas. Carregando minhas feridas, curando minhas dores, vivendo minhas lutas. 

O que mais importa é seguir em frente, de cabeça erguida, com o coração em paz, com leveza na alma. Permitir que a vida, pouco a pouco faça sua arte, sua parte, seu trabalho. Viver o processo.

Seguir fazendo coisas que nos dão prazer. Seguir abraçando a simplicidade da vida. Seguir vendo beleza nos pequenos detalhes, nos pequenos momentos. Seguir abraçando a si mesmo, curtindo a própria companhia, vivendo sem pressa... pois o imediatismo, atropela!

E quanto aos outros? Que pensem o que quiserem. 

Afinal, como diz Leandro Karnal 

"A ofensa pessoal é uma necessidade daquele que agride. Nasce de uma dor daquela pessoa, surge de uma inveja, é despertada por uma ferida interna. Diferente da crítica objetiva, a ofensa pessoal grita que algo está errado com o autor da ofensa. Entenda sempre que aquilo pertence ao agressor e aceite que não lhe envolve. Você será mais feliz deixando cada pessoa imersa no seu próprio universo. Nunca seja o coletor do lixo alheio."


FIM

Carol Brunel




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Injúria: É a ofensa à dignidade ou decoro de alguém, como chamar alguém de "burro", "pobre" ou "inútil".

(ou coisas semelhantes)




quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Save my Soul

Salvando minha alma. 
Salvando meu coração. 

Às vezes, tudo o que a gente precisa é de uma virada de chave. Aquele choque de realidade, onde a gente passa a enxergar com clareza. Aquele balanço que a vida dá e faz a gente perceber lugares, os quais, não pertencemos mais. 

Pessoas que não cabem mais na nossa essência, que não combinam com o nosso universo (interno). 

É tão incrível quando a gente abre os olhos e vê toda a escuridão indo embora, toda aquela dor, toda aquela angústia, toda ansiedade, todo medo...desaparecendo. Quando a gente cai em si e vê que tem coisa muito melhor para viver, para sentir. Que existe um UNIVERSO de possibilidades se abrindo. 

Que o mal que nos desejam, é problema de quem deseja...

Entender isso, é como uma explosão dentro do coração, como se a alma da gente estivesse voltando para nós mesmos. Uma sensação de paz que vai entrando, invadindo, tomando conta de cada pedacinho do nosso corpo. Como uma música boa tocando dentro do peito.

Uma sensação de liberdade, de libertação, de recomeço... de pertencimento!
Um gosto bom de poder respirar em paz, de poder sentir a vida. Que felicidade abrir os olhos e ver tudo aquilo que estava nos ferindo, nos levando para um lugar ruim, transformando a gente em alguém ruim.

É uma delícia a sensação de colocar um ponto final na dor. 
De acordar e ver que já não sente mais nada, nem ódio, nem rancor, nada. 
Acordar e perceber que já não importa mais, que não fere mais, nem toca mais. 

Que bom permitir ver a vida com os outros olhos.
Que bom olhar para o céu e respirar em paz.
PAZ! 
Quem bom salvar a própria alma!





FIM
Carol Brunel

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VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA

"Você é uma coitada, você é uma fodida... tenho pena de você... pobre... (etc)"

Nem preciso continuar... para qualquer pessoa com um nível básico de inteligência (ou bom senso) entender que essas afirmações se tratam de duas coisas: ofensas e violência psicológica

Mas o que o outro diz sobre você, geralmente revela mais sobre a pessoa que está falando do que sobre você mesmo, refletindo os próprios sentimentos, medos, desejos e visões de mundo dela (e). 

As críticas destrutivas podem ser um mecanismo de defesa, onde a pessoa projeta sentimentos e impulsos dolorosos nos outros porque não consegue lidar com eles internamente. Então a necessidade de despejar no outro sua raiva, sua ira. Pessoas que não se curam, ferem outras pessoas. 

Normalmente, a forma como alguém se expressa sobre você, seja com elogios ou críticas, mostra o que essa pessoa transborda. Alguém que transborda raiva e ofensas provavelmente está carregado desses sentimentos.

Aquele que não consegue amar a si mesmo acaba vivendo de forma amargurada e cobrando do outro que ocupe um espaço que ele mesmo não conseguiu ocupar. Projetando em pessoas a felicidade, esperando que os outros lhe deem a alegria que não encontra na própria companhia. 

Esses continuarão sendo infelizes enquanto não encontrarem felicidade na 'solitude', na solidão, no prazer da própria companhia. 

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E independente de qualquer situação, que a gente não permita, mais (E NUNCA) que pessoas com esse perfil façam parte da nossa vida. Que entrem em nosso universo, que acessem nossas fragilidades e nossas vulnerabilidades. 

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Não esqueça: violência psicológica é uma forma de abuso. 

"afeta emocionalmente o (a) ofendido (a), prejudicando sua autoestima, sua liberdade e direito de fazer suas próprias escolhas"


FIM!

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Sem medo de ser! .......Por: Carol Brunel

Cada pessoa está em um processo evolutivo. 
Cada pessoa está em uma fase da vida. 
Cada pessoa tem seu despertar, pessoal, único. 
Cada pessoa está enfrentando sua batalha.

Às vezes, a gente demora.... demora para entender algumas coisas dentro de nós. 
Quase sempre é tarde demais. 

Às vezes é o tempo que demora, ou as circunstâncias que nos atrapalham;
Junto dos nossos medos.
Ah! Os medos! Sempre nos paralisando diante daquilo que toca nosso coração.

Até que vem a vida e vira a gente de cabeça para baixo. 
E ali, ao contrário, é que percebemos e descobrimos os reais sentimentos. 
Os sentimentos que tentávamos negar. As fugas que nossa mente faz acontecer. 

E em meio a tempestade. Vem aquele desejo de viver de um jeito diferente.
De abraçar a coragem, de sair da zona de conforto, de abandonar os medos que nos travam.

Vem aquele desejo de ter uma vida real. 
De abandonar as máscaras. De mergulhar por inteiro na vida e viver intensamente. 

Um desejo real de ser feliz, de construir uma vida, de construir um futuro, de dividir, de pertencer. 
Seja lá como for, quando for, onde for. 

É um sentir, intenso, dentro da alma que chegou o momento. 
Que não precisamos mais de um esconderijo.
Que não precisamos mais fugir daquilo que somos e do que sentimentos.

Chegou a hora de despertar. De acontecer. De ser quem se é. 
De abrir as portas, as janelas, os armários, a alma, a vida. 

Sem medo de ser...

Fim
Carol Brunel