Viro poeta! Faço poesia!
Sobre meus anseios e fantasias.
Assumo minhas iniquidades.
Despindo meus pensamentos de pudor...
Desnudo também minhas verdades.
Minha alma, minha pele, meu corpo.
Tudo em mim transborda...
E viro poeta! Faço poesia!
Não camuflo minhas vontades.
Meu desejo é transparente.
Mas também confidencial.
É um segredo distraído e singelo.
Gostoso e exótico.
Feito uma arte abstrata.
É preciso decifrar cada estilha.
Então viro poeta! Faço poesia!
Escrevo por prazer.
Sobre o prazer.
Que desejo nesse dia!
FIM
Carol Brunel
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