Eu sou uma alma livre que gosta de se prender.
Acho
que essa frase define perfeitamente quem eu sou.
Uma alma livre que gosta de se prender em ideias,
pensamentos, pessoas, comidas, poesias, cheiros, músicas, histórias e tantas
outras coisas.
Sempre gostei de ouvir boas histórias, e de contar
histórias também (e eu sei que nem todo mundo gosta de me ouvir... whatever). Sim!
Eu tenho muitas histórias, talvez por que eu viva fortemente tudo que acontece.
Nada é vão na minha vida, embora muita coisa tenha sido efêmera, o que acho
totalmente natural. Mas sempre acreditei e sigo acreditando que a vida tem suas
razões (para todas as coisas). E acredito sobretudo na minha missão humana. Sei
que se eu tentar explicar, pouca gente vai entender.
Eu sempre gostei de estar em contato com o mundo de
todas as formas possíveis e imagináveis. Sempre fui fã da natureza e crédula da
sua força. A força do universo!
Costumo dizer que há um universo enorme dentro de
mim, que pouquíssimas pessoas conhecem, ou tem “acesso”. Algumas recebem acesso, e
não se dão conta... E algumas tocam meu coração, mas não conhecem a
minha alma.
Sempre gostei de descobrir, de aprender, de
conhecer o que desconheço. Minha curiosidade com a vida me impulsiona a não
ficar parada. Quero mais, quero aprender mais. Quero novos conceitos, novos
pensamentos, novas ideias, novos sentimentos. E eu sei que a vida pode doer.
Mas sei que tudo passa.
Sempre gostei de conhecer gente nova, e entender o
que podem acrescentar na minha vida. Conhecer pessoas e suas histórias, seus
mistérios, suas raízes, suas fragilidades, seus anseios... acho isso tudo tão
enriquecedor. Pois, pessoas o tempo todo nos ensinam, nos acrescentam. Isso é
demais! E que pena que nem todo mundo pense assim.
Eu sou uma alma livre. Gosto da minha liberdade de
pensar e de ser... de ser quem eu sou. Não gosto que me obriguem a ser o que eu não quero. Sou uma rebelde rss (com causa). "Sou uma constelação
com milhares de estrelas brilhando"... e às vezes algumas ficam invisíveis, enquanto
outras voltam a brilhar. Nem todo mundo vê, mas as estrelas estão ali brilhando
e ardendo dentro de mim.
Sentir me fascina. O afeto me fascina. O amor me
fascina. Mas me fascina também a naturalidade de um amor sem “sufoco”. Algo que
demorei a compreender. Eu sempre vi o amor como uma soma perfeita 1 + 1 = 2! E
tudo bem... É isso também!
Mas 1 (um) é sempre 1 (um). Na sua essência e na
sua individualidade. O 1 não pode deixar de ser 1, mesmo se tornando 2. Nós nos
somamos, não nos completamos. Já somos completos. E é claro, que na vida, todo
mundo quer uma soma gostosa (em todos os sentidos).
Eu sou uma alma livre que se prende a detalhes.
Detalhes me encantam. Detalhes fazem a diferença. Sou uma alma livre que tem receios e coragens. Mas me
sinto privilegiada dos infinitos que carrego em mim. Das
possibilidades que tenho pela frente. Me permito! Deixo fluir a vida, como um rio
que corre ao encontro do mar... e não morre! Só transborda! Mistura-se! E cresce!
FIM
Carol Brunel
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