Eu
li outro dia em algum lugar que “a gente é a soma das nossas decisões”... Era
um texto da Martha Medeiros que falava de como hoje temos dificuldade em tomar
decisões diante de milhares de opções que temos na vida.
Tem
uma parte do texto (o qual compartilho o link abaixo) que diz: “A vida padronizada podia ser menos estimulante, mas
oferecia mais segurança, era fácil “acertar” e se sentir um adulto. Já a
expansão de ofertas tornou tudo mais empolgante, só que incentivou a
infantilização: sem saber ao certo o que é melhor para si, surgiu o medo de
crescer”.
E foi então que paramos
no tempo. Ficamos presos aos nossos medos. Ao medo de errar. Ao medo de ser
feliz. Ao medo de abandonar o que já não cabe mais. Ao medo de abrir o coração.
Ao medo de abrir mão. Ao medo de ser humilde. Ao medo de dizer “me desculpa”,
“eu te amo”. Ao medo de ir, ao medo de ficar. As nossas indecisões e
incertezas.
Mas como diria a Cora
(Coralina) “Mesmo
quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou
ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o
mais importante é o decidir”...
...
A gente precisa descer do muro, se posicionar e dizer para si mesmo: “eu vou
ser feliz”.
E
a escolha é apenas essa: SER FELIZ! Ser feliz apesar dos pesares. Ser feliz
apesar das dificuldades, das barreiras, dos medos. Ser feliz sem culpas, sem frustrações.
....... esse tempo todo eu me culpei de tanta coisa, me torturei e me maltratei. Pedindo
desculpas de erros que eu não cometi. Me culpando das minhas atitudes muitas
vezes justificáveis. Tantas vezes passei os dias achando que era sempre culpa
minha, que tudo era culpa minha. Que eu não era uma pessoa bacana. Que eu não devia ter feito isso ou
aquilo...
Mas
eu acordei e vi que eu sou uma pessoa muito muito legal. Que eu tenho me
esforçado todos os dias para ser o melhor que posso ser. Que apesar dos erros
que eu já cometi na vida, eu já fiz minha parte para corrigir muitas coisas. Que eu tenho um
coração bom e cheio de amor. Que eu sou atenciosa, carinhosa, parceira.
Eu
acordei e vi que ser sensível não é defeito. Que ser carinhosa não é defeito. Que
gostar de companhia não é defeito. Que dar amor não é defeito. Que ser
prestativa e ajudar as pessoas não é defeito. Que zelar pelas pessoas não é
defeito. Que estar disponível não é defeito. Que não gostar disso ou daquilo não é defeito.
Defeito
é achar que tudo isso é defeito... E azar é de quem não vê assim!
Hoje eu acordei
e passei a me orgulhar dessas qualidades. Parei de ver minhas qualidades como
erros... e parei de mergulhar no abismo dos outros, só por que algumas pessoas me diziam "você está errada". Pessoas que ainda não evoluíram ao ponto de perceber que para ser feliz não precisamos de
desculpas e sim de vontades. Pessoas que em grande parte das vezes são frustradas e precisam viver de autoafirmação para se sentir melhores.
Hoje
eu acordei e decidi me libertar. Me libertar dessas culpas, das desculpas, desses pensamentos
que me atormentam. Acordei e decidi que quero sorrisos e abraços. Acordei e
decidi que não vou mais me importar com quem não quer enxergar o que todo mundo viu...
Por que eu sei para onde eu vou! E sei o que eu quero!
Por que eu sei para onde eu vou! E sei o que eu quero!
E como diria Tati Bernardi “cansei dessa gente que
manda ter mais calma. E me diz que sempre tem outro dia. E me diz que eu não
posso esperar nada de ninguém. E me diz que eu preciso de uma camisa de força.
Se você puder sofrer comigo a loucura que é estar vivo, se você puder passar a
noite em claro comigo de tanta vontade de viver esse dia sem esperar o outro,
se você puder esquecer a camisa de força e me enroscar no seu corpo para que
duas forças loucas tragam algum equilíbrio. Se você puder ser alguém de quem se
espera algo, afinal, é uma grande mentira viver sozinho”.... Se você for esse
alguém... E se quiser.... Me acompanhe!
Apesar
de tudo! Apesar das dores, dos tombos, das angústias. Apesar de qualquer
coisa... A minha máxima é o amor!
E
é o que eu vou fazer até o fim dos meus dias....
Amar!!!!...
quando tiver que amar. Sem medo! Sem desculpas! Restrições! Fórmulas mágicas ou
manuais de instrução.
E
quem quiser... me dê a mão! Eu estou aqui... ainda estou aqui...
FIM!
Carol Brunel
http://avaranda.blogspot.com.br/2011/09/martha-medeiros-o-medo-de-errar.html
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