Que na vida tantas coisas
são efêmeras a gente sabe. Mas é triste perceber como as pessoas também
tem sido efêmeras... Volúveis! Talvez um resultado do “mundo moderno”, e das facilidades
que a contemporaneidade nos trouxe. Um mundo de vínculos afetivos inconsistentes
e cada vez mais “descartáveis”. De
pessoas cada vez mais individualistas e solitárias. Presas em seu universo com
seu orgulho.
Tolerância, companheirismo, generosidade e diálogo estão escassos.
Parte-se da ideia que as pessoas já entram em relações afetivas como se tivessem
um tempo certo para começar e para terminar. Como se tudo fosse descartável. Simples
assim! Como um copo plástico que a gente bebe água e depois joga fora. As
pessoas estão vazias... E como diria Ana Carolina “Pessoas vazias são corpos sem alma,
não têm essência que desperte interesse, não têm sentimentos que tiram o
fôlego. - Meras embalagens”.
E embalagens bonitas a gente vê aos
montes por ai... Não é?!
Mas o que mais intriga é saber que no fundo grande
parte das pessoas deseja criar raízes. Grande
parte das pessoas sente vontade de viver o amor. De compartilhar bons momentos.
Só que já não temos mais paciência e desaprendemos a lidar com pessoas. Sabemos
lidar melhor com máquinas do que com gente. Damos mais importância à bateria do
celular que está acabando do que ao sentimento do outro. Já não olhamos nos
olhos por que estamos aprisionados as virtualidades. Numa mesa de bar as
pessoas não conversam mais entre si. Ficamos mais preocupados em postar a foto do
momento (e me incluo nisso) do que em bater um papo descontraído e
legal com as pessoas. Muitas vezes soando como falta de educação.
Não sabemos
mais nos colocar no lugar do outro. Somos nós com nosso egoísmo e os outros que
se “danem”. Somos nós publicando “generosidade e bondade” e talvez poucos de
nós seguindo o que a gente anda postando.
Então volto a bater na mesma tecla e
pergunto: Será que estamos sendo honestos de verdade? Com os outros e com a
gente mesmo! Quem sabe seja o momento da gente se reciclar e analisar quem realmente
somos, quem realmente queremos ser e principalmente decidir o que verdadeiramente
queremos para nossas vidas.
Essa é a dica!
FIM
Caroline Brunel Matias
21/11/2014
15:40h
Criciúma/SC
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