Estava aqui pensando com meus botões. Por que será que as
pessoas se boicotam tanto? E não estou falando de boicotar umas as outras,
estou falando que muita gente boicota a si mesmo. É auto sabotagem! Talvez as
pessoas se boicotem por que vivem com medo. Medo de ser feliz. Medo do sucesso.
Medo do amor. Medo de se entregar de verdade. Medo de sofrer. Medo de tudo. Boicotam-se
por que ficam presas ao que passou e se esquecem de viver o hoje.
É muito “será?”...
E pouco “vai ser”... Vai ser por que eu quero que seja! Vai ser por que eu
acredito nisso! É aquela velha história... A gente sabe o que é bom para nós,
mas com pequenas atitudes nos afastamos do nosso ideal, muitas vezes obcecados
pelo desejo de se proteger. E não nos
damos conta de que a vida é imprevisível, incontrolável e surpreendente.
Não nos
deixamos surpreender. Não nos permitimos sentir profundamente, por que ficamos
sempre ponderando tudo com questionamentos demais e atitudes de menos. Muita
gente não se entrega a uma relação profunda e verdadeira, muita gente não se
permite viver intensamente, ou não é capaz de dar um abraço apertado, simplesmente
por que não tem audácia de se entregar ao imprevisível. Tem gente que é “metade”
e não “inteiro”...
E passa a vida em cima do muro sem saber se vai ou se fica. E
o tempo vai passando e as oportunidades também. E no final das contas as
pessoas que foram mais felizes, são exatamente aquelas que se permitiram viver,
aquelas que se entregaram ao imprevisível sem medo. São aquelas que deram
abraços apertados e sorrisos amáveis. São aquelas que não tiveram medo de
sofrer por que acreditaram que seriam felizes. São aquelas que tiveram CORAGEM
para sair do meio termo e resolveram ser completo. São aquelas que deixaram de boicotar
a si mesmo e deram uma chance para o sucesso, para as amizades, para o amor.
Termino
meu pensamento com um trecho do autor do livro Autossabotagem: “Desde o momento
em que nascemos todos precisamos ouvir palavras de afeto, palavras que nos
estimulem, nos apoiem e nos digam quão importante somos para os outros
. O
problema de que nossa sociedade hoje padece é que nós não podemos pôr em
palavras nossas emoções, e nossa espontaneidade está mais reprimida do que
nunca".
CAROL BRUNEL
29/10/2014
CRICIÚMA/SC
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