sexta-feira, 31 de outubro de 2014

NÃO BANALIZE O AMOR!



Que me chamem de careta!! Mas prefiro a minha caretice, a essa “banalização” sentimental que ando observando por ai. Como diz aquela frase “é muita gente falando de amor e pouca gente sabendo amar”. É muita gente dizendo que ama, mas agindo de forma contrária. Amor não é isso não... E amor acaba sim! De certa forma ele acaba a partir do momento que você não sente mais desejo, a partir do momento que você sente necessidade de se relacionar com outras pessoas, a partir do momento que aquela companhia não te satisfaz... E o que as pessoas sentem na realidade é um “desejo de posse”. Da propriedade sobre o outro... E isso é o que causa o sofrimento.  O outro me pertence! “O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer”. E tem também o costume. E amor não é costume... O medo da solidão é que faz com que as pessoas fiquem presas em certas situações. Digo com propriedade de causa. Pelas experiências que tive. Pelos erros que cometi e me fizeram considerar o que estou escrevendo agora. E que não me venham com discursos moderninhos...  Do tipo “Eu amo fulano (a)”, mas preciso viver "outras coisas"... Gente isso não cola! Pelo bem da humanidade. Vamos ser coerentes né! Está bom? Vale a pena? É legal? Tem carinho? Tem tesão? Então lutem pelo que vocês chamam de “amor”. Está ruim? Não sente mais vontade? Não tem mais carinho? Faz o que é digno de uma atitude justa... Termina e parte para outra. Deixa que cada um siga seu caminho, livremente. E pronto! Sem blá, blá, blá. Sem frescuras. Sem discursinho fajuta. Até por que "tem" para todos nesse mundo. A grosso modo, como diz o ditado "caga ou desocupa a moita". Ah, mas na pratica não é tão simples. Que tem o tal do “apego”. Que na verdade é uma dependência emocional. E dependência emocional não é amor. “O APEGO está no polo oposto do AMOR, por estar fortalecido pelo medo e a infelicidade. O APEGO faz com que tentemos mudar, melhorar, manipular, controlar com quem compartilhamos a vida”. Na verdade não deixa de ser uma atitude egoísta querer que uma pessoa seja sua se você não a deseja mais. Percebo muita gente com necessidade de “autoafirmação”... De estar sempre em destaque, como centro das atenções, de estar sempre sendo reconhecido e elogiado pelos outros... E convenhamos ninguém precisa disso né! Vamos olhar para dentro de nós mesmos. Seguir nossos corações. Fazer aquilo que nos faz bem. Há muitos fantoches humanos por ai que não seguem suas próprias convicções e vivem suas vidas imitando comportamentos alheios. E tudo bem que todos nós somos influenciáveis por natureza. Mas ninguém precisa passar a vida toda vivendo de imitações. A gente pode e DEVE ser a gente mesmo. Influencias são boas desde que sejam positivas e saudáveis. Caso contrário, são dispensáveis. E cá entre nós, prefiro infinitamente ser eu mesma, ter minhas convicções e minhas ideias...  Inclusive poder mudar de ideia de vez em quando...Por que não?! E acima de tudo prefiro imensamente seguir meu coração e fazer aquilo que me faz bem, com entrega e permissão, por que esses são ingredientes básicos para desfrutar a vida... E como disse Fábio de Melo "Vire a página. A vida é um círculo, não um quadrado. Tenha pressa de ser feliz, por que nós não sabemos quanto tempo nos resta... " #pararefletir

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