segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Se isso não é amor o que mais pode ser?

Acho que essa música do Jota Quest é uma das melhores quando se fala de amor:

“Amar não é ter que ter sempre certeza, é aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém, é poder ser você mesmo e não precisar fingir”

Esse é o verdadeiro amor. O amor que supera as diferenças, o amor que não desiste no primeiro obstáculo, o amor que aprende a ser tolerante, o amor que não precisa de fingimentos...

Amar é tão fácil e ao mesmo tempo é tão difícil.

Amar é fácil por que a gente não manda no coração. Amar é fácil por que é gostoso sentir de aquela sensação de um “eu te amo”, por que é gostoso estar junto, por que é bom fazer pequenas coisas com quem a gente ama. Aliás, são nas pequenas coisas que o amor se revela, num simples café da manha lado a lado, num simples abraço apertado após de um dia complicado, num simples amanhecer ao lado de quem te quer bem...

É disso que se sente falta quando o “amor” acaba. Não são dos presentes caros, nem das maiores declarações de amor e sim dos pequenos momentos que representaram grandes emoções. Como aquela tarde de domingo na grama do parque, aquela noite admirando a lua cheia na praia, aquele dia que nos escondemos do mundo pra namorar, aquele café na cama especial, aquela flor roubada de um jardim, aquela tarde na praia deserta... ou aquela noite fazendo amor na sala...

Mas, amar é tão difícil. E é difícil por que é um exercício diário de tolerância, respeito, compreensão e companheirismo. É difícil por que temos que deixar de lado nosso egoísmo (aquele que todo mundo tem um pouquinho) e pensar também na outra pessoa. E não significa fazer a vontade da outra pessoa sempre, mas sim, fazer o que às vezes não gostamos pelo simples prazer de estar ao lado dela. É difícil por que temos que aprender a controlar algumas manias e comentários desnecessários.

Isso é amor!

E é difícil quando surgem as diferenças, quando um ou outro chega de mau humor após um dia cansativo no trabalho, quando acontece um pequeno desentendimento por que as vontades ou opiniões são distintas. Mas, por isso que é amor. Por que só o amor consegue tolerar e persistir.

Quando eu era adolescente... deitava no chão do quarto e escutando música pensava no amor como num conto de fadas, igual a esses que vemos na televisão. Fantasiava o amor imaginando uma vida perfeita a dois. Quando cresci descobri que isso se chama paixão e tive que aprender de um jeito bem complicado que o amor não era como me mostraram na TV. Que amar é muito mais complexo do que parece, que não existe uma vida perfeita a dois, mas que as pessoas aprendem a conviver com as diferenças quando existe amor verdadeiro... Tive que aprender que o feliz para sempre era coisa de filme, na vida real, nem sempre é assim.

Tive que aprender que amar é mais do que um coração batendo forte, ou palavras ditas por dizer. Amar é admirar a outra pessoa... e admiração é o sentimento mais digno do amor, por que se admiração acaba, assim como o respeito, o amor também acaba.

Amor realmente não é aquilo que eu imaginava deitada no chão do quarto...
É muito mais do que eu imaginava e exige muito mais tolerância do que pensava.

Amar é tão bom, tão bonito, tão fácil... AMAR É VIVER!!!

e Se isso não é amor o que mais pode ser? Vou aprendendo também...

FIM

Carol Brunel
24/10/2011

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