terça-feira, 23 de março de 2010

Sobre Amor

Eu sempre gosto de falar de amor, não que eu seja iludida com o amor. Mas, simplesmente por que eu gosto desse sentimento mesmo quando ele me causa sofrimento. Sofrimento às vezes é inevitável. Por que quando nos arriscamos em algo, estamos sempre vulneráveis. O problema é que tem gente que nem conhece o amor, então como será retribuir o que nem se tem para dar? Mesmo assim, mesmo sabendo que estou vulnerável ao sofrimento quando me entrego, eu ainda prefiro amar! Em meio há tanto desamor e tantas desconfianças, continuo acreditando no amor, no brilho de um olhar e no sorriso sincero. Como disse Clarice Lispecto "Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão"

Por isso hoje, segunda-feira - 15 de março de 2010, um lindo dia de sol, eu DESEJO a todos um FELIZ AMOR. Aos que já tem um amor que cultivem esse amor, aos que não tem (e desejam) que encontrem um amor verdadeiro, aos que estão felizes sozinhos que mesmo assim saibam amar seus amigos e sua família, e aos que estão machucados que ainda assim não deixem de acreditar no amor.



Eu não sei de quem é o texto abaixo, encontrei na internet e resolvi enviar:

"Sempre achei que nunca fosse me ater a ninguém. Quando criança imaginava que somente os fracos se apaixonavam. Que casamento era uma instituição falida (e ainda acho). Que o amor era apenas uma forma das pessoas passarem o tempo. Hoje percebo que sem ele, o tempo não passa, e fracos são os que não amam. Os que se quer se apaixonam... (atire a primeira pedra aquele que não sofreu por amor).
A parte boa é quando a gente tem crises de euforia e felicidade, esperando a pessoa amada chegar na rodoviária, aguardar um sorriso sincero, deixar os olhos brilharem de comovente emoção. Desejar essa pessoa, querer tê-la ao lado, dormir juntinho, e inclusive dividir intimidades que por vezes chegam a ser escatológicas... É o amor: aquela faca de dois gumes, que corta nossa vida, vira ao avesso, faz cantar, querer, planejar, sonhar, sorrir, comprar flores e colocar a melhor roupa pra agradar sempre a pessoa amada.
Agora vejo que não sei não amar. Preciso disso, dessa válvula avassaladora que me faz querer acordar no dia seguinte e dizer: Só liguei pra te dizer bom dia... Quanta besteira essa coisa de românticos!
A parte ruim é quando ele vai embora sem avisar, sem dar seta, piscar o farol ou abanar um lenço comovido na rodoviária. Deixa um vazio na gente, desnorteia. Causa dor, insônia, cansaço, cigarros, café e tempo perdido ao lado do telefone esperando um: oi... Um maldito oi. Por um segundo, somente um: quero tentar novamente. Que besteira... Qualquer um sabe que a primeira vez que o amor dá as costas, ele nunca mais volta a ser como era antes. E por muitas vezes acho que realmente não volta mais".


Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento. Clarice Lispector

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