quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

AmoreS DiFeRentes

Eu diria que cada “amor” é diferente... ou cada paixão, ou cada relacionamento. Whatever!

Cada um deles representa algo, cada um deles é sentido de forma distinta, até por que as pessoas são diferentes, fazendo com que você reaja de forma diferente de acordo com a situação, de acordo com a personalidade da pessoa e de acordo com o que ela despertou em você.

Certo?!

Uma pessoa que te faz sentir seguro (a), por exemplo, pode te deixar tão confortável no relacionamento que a paixão se torna tranqüila. Já uma pessoa que não te passa confiança pode fazer você enlouquecer de tanto pensar “bobagens”, que às vezes realmente são bobagens (coisas da sua cabeça insegura), ou às vezes são verdades que seu sexto sentido captou. O que pode ocorrer algumas vezes.

Então... Há paixões mais intensas, que te fazem perder o chão, parar de comer, sentir frio na barriga o dia todo, perder o sono. Há paixões que te fazem mudar de comportamento ao ponto de você se tornar possessivo (a) e desconfiado (a) aos extremos, sendo que nunca foi assim em relacionamentos anteriores.

Há paixões impossíveis que trazem tanto desespero que você pensa que o mundo vai acabar de tanto que chora. E há paixões tranqüilas e paixões complicadas.

O que digo é óbvio!

Cada relacionamento é único, por que cada pessoa é única. Por tanto, comparar relacionamentos é uma furada. Logo, não é porque foi assim com o fulano (a), que vai ser assim com o beltrano (a). Por que: Fulano (a) não é igual ao cicrano (a) que não é igual ao beltrano (a) e por ai vai.

E são nessas andanças de relacionamentos que procuramos à pessoa que se encaixa melhor conosco. Pois, tem gente que não gosta de apego, tem gente que se apega demais. Tem gente que não curte dar carinho, tem gente que é extremamente carinhoso (a). Tem aquele que é possessivo demais, outro que é indiferente. Ou seja, vamos tentando até encontrar alguém que tenha algo em comum conosco (compatibilidade) e que nos dê aquilo que procuramos (reciprocidade).

Porém, é claro que não basta apenas se “encaixar”, já que existem outras coisas que pesam numa relação, respeito e sinceridade, por exemplo. Sem contar aquela coisa toda do sexo, química, beijo, cheiro, toque, pele e segue a lista...

Fato é que muitas vezes até encontramos a dita pessoa. Mas, como somos meio idiotas não percebemos o quão bem estávamos naquela relação até entrar numa pior.

E tem também a questão coração.

O nosso coração é um FDP (me perdoem pelo palavrão), mas é a mais pura verdade. E quando nosso querido amiguinho coração resolve se apaixonar pela pessoa errada meu amigo (a) é bad. Então até sua razão voltar a falar com você o negócio pesa. É tanta cabeçada na parede meu irmão.

Mas, tudo bem, quando a razão entra em cena você pensa “puxa como eu fui idiota” e vê que não foi o fim do mundo aquilo tudo, sem contar que você sempre aprende algumas lições. Mesmo assim, não venham me dizer que nunca mais vai acontecer, porque é bem provável que vá acontecer quantas vezes for preciso até você encontrar a sua “metade”.

(se já encontrou parabéns e felicidades)

Acontece que sempre acabamos esquecendo aquelas partes ruins e se abrindo pra novas paixões. Por que no fundo o que todo mundo quer é ser amado e amar alguém. Casos raros são aqueles que querem ficar só e viver uma vida toda sem companhia. Aliás, raríssimos. Mesmo os que não conseguem ser fiéis, os que mentem, os que são péssimos amantes, todos eles querem ter alguém. (Azar é você se apaixonar por um infiel)

Bom, um problema é que às vezes forçamos paixões, forçamos relacionamentos, ou insistimos em relacionamentos complicados, vazios, sem sentido, muitas vezes por medo de ficar só, ou por desejar que nossos sonhos se concretizem, ou ao contrário disso, ficamos numa relação por medo de sair da zona de conforto e buscar aquilo que sonhamos.

Pior, amamos loucamente alguém que não nos ama tanto assim, ou que até ama, mas que comete muitos erros.

Mesmo assim, continuamos a nos apaixonar.

Por quê? Por que medo de tentar é pior do que tentar e quebrar o nariz. Logo, só tentando pra saber. Então querer ter alguém sem procurar, ou se permitir, é igual a querer ganhar na mega-sena sem jogar. Certo?!

Não é simples, mas nem tão complicado assim. Primeiro temos que nos permitir se apaixonar. Depois tentar equilibrar a razão e a emoção e buscar também nosso próprio equilíbrio. E o resto à gente vai percebendo com o tempo. Não deu certo? Beleza! Não era pra ser! Quem sabe você não seria infeliz no futuro com aquela pessoa? Sofreu? Faz parte! Isso fortalece e faz crescer. Quem sabe você não sofreria ainda mais no futuro?

E é assim, por sermos únicos... que cada namoro, cada paixão, cada relacionamento é diferente.

E como dizia o poeta “Que não seja imortal, posto que é chama. Mas que seja infinito enquanto dure”.

FIM
Por: Carol Brunel

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