E eu?
Eu fico aqui. Falando com o vazio.
Com o silêncio, com a minha dor.
De frente com a própria solidão.
Enquanto a chuva cai lá fora,
batendo na minha janela,
Como lágrimas que molham o chão.
...O rosto, a pele, o travesseiro.
Sem forças. Sem horizonte.
Sem esperanças. Sem ilusão.
A alma chora em silêncio.
Eu fico aqui. Falando com o vazio.
Com o silêncio, com a minha dor.
De frente com a própria solidão.
Enquanto a chuva cai lá fora,
batendo na minha janela,
Como lágrimas que molham o chão.
...O rosto, a pele, o travesseiro.
Sem forças. Sem horizonte.
Sem esperanças. Sem ilusão.
A alma chora em silêncio.
Enquanto tudo é escuridão.
Fazendo da dor uma poesia.
Fazendo da dor uma poesia.
No enterro da alegria.
Todo artista é no fim solitário.
Todo poeta é triste, já dizia o “poeta”.
Todo artista é no fim solitário.
Todo poeta é triste, já dizia o “poeta”.
Todo poeta tem o peito rasgado.
E sempre fala com emoção.
Da dor ou da felicidade.
Todo poeta fala com o vazio.
Todo poeta fala com o vazio.
Sem piedade, sem redenção.
Fim
Carol Brunel
Carol Brunel
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