Algumas histórias são eternas na memória.
São eternas no coração. Todo mundo tem suas estórias favoritas, suas lembranças mais bonitas. Aquela história que vai te fazer sorrir para sempre, e suspirar na alma.
Mas algumas coisas precisam ficar para trás….
Às vezes, mesmo sem querer, mesmo sem entender, precisamos virar as páginas, mudar de história, começar um livro novo novo. Seguir em frente.
Mesmo quando ainda temos aquela “ressaca literária” do livro antigo (isso não é sobre livros)…
Precisamos mudar o disco, ouvir outra canção. Pois algumas histórias, por mais intensas e bonitas, não foram feitas para durar — foram feitas para ensinar.
> somos distintos <
… Cada pessoa sente o amor de um jeito.
Ama como aprendeu, como pode, como consegue.
Tem gente que ama em silêncio. Tem gente que transborda. Tem quem demonstre com palavras, outros com gestos. Mas ninguém pode ficar onde não se sente amado, seguro e emocionalmente acolhido.
Tem gente que ama em silêncio. Tem gente que transborda. Tem quem demonstre com palavras, outros com gestos. Mas ninguém pode ficar onde não se sente amado, seguro e emocionalmente acolhido.
Entendi que o amor tem que ser intenso,
mas ele tem que te trazer mais paz do que caos.
O amor nunca é igual — e talvez nem deva ser.
Porque cada história carrega dois mundos diferentes tentando se encontrar no meio do caminho.
Com passados distintos, medos, traumas, jeitos de cuidar e de se proteger. Às vezes, o que é suficiente pra um,
não parece suficiente pro outro.
Amar, no fundo, também é aprender.
Aprender a ouvir, a traduzir o outro sem perder a si mesmo. Respeitar as diferenças.
É negociar vontades, respeitar limites, entender que nem tudo vai acontecer no seu tempo, do seu jeito. Mas que com paciência, respeito, construção, pode funcionar...
E ainda assim, às vezes, mesmo com amor, não dá certo.
Porque amar também é reconhecer quando dois corações não estão prontos pra bater no mesmo ritmo.
E isso não invalida o que foi vivido. Só mostra que o amor, por mais bonito que seja, precisa ser possível.
E tudo bem.
Porque cada um ama de um jeito,
e nem sempre os jeitos combinam.
Mas o amor — ah, o amor — sempre ensina.
Nem toda música é feliz.
Hoje é triste. Amanhã é feliz.
Nem todo dia é feliz.
Hoje é triste, amanhã não.
Um dia dói, no outro não.
Um dia passa.
Renasce. Renova.
Transborda outra vez a alma.
Porque ninguém é triste para sempre.
E nem é sempre feliz.
O sol brilha de novo.
Depois da chuva e do frio.
E de mim… em mim,
eu sei o que faz morada…
Sei onde estou, o que desejo.
De mim, sei o que sinto.
Sei o que mereço.
Também quero imensidão.
Também quero final feliz.
Ou vida feliz, que é melhor.
Hei de ter..
Fim
Carol Brunel
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