sábado, 16 de março de 2024

Me escolho! Me acolho!

 Uma das coisas que aprendi com a vida é que as pessoas sempre vão pensar coisas sobre você baseadas em visões distorcidas da realidade (delas). Vão te julgar baseados em inverdades. 

E… Como diz o ditado: quando alguém te julga, quase sempre está julgando a si mesma. Fato é que sempre vão te julgar. Independente de qual seja sua escolha. Mesmo sendo uma escolha pessoal, mesmo você tendo sua trajetória. Alguém vai se sentir no direito de te definir… ou de achar que suas escolhas são erradas. E até de achar que você não tem o direito de pensar e ser diferente. 

“Freud, em seus estudos, falou de um mecanismo de defesa que se chama projeção. Nele a pessoa “enxerga” em outros alguma característica sua que não aceita. Isso acontece de forma mais inconsciente e a protege da insatisfação que teria se reconhecesse a característica em si. Então essa é outra possível explicação.“

Não fui eu que disse isso 👆🏼👆🏼 São especialistas. A real é que as pessoas baseadas em suas interpretações podem te ver dentro da ótica delas… e a realidade delas nunca é a sua realidade. (Isso também vale para mim, afinal não estou dizendo que nunca julguei ou julgo, e sei das minhas limitações)… 

Ou seja, não sou e nunca serei perfeita. Nem pretendo. 

“Sendo assim, julgar algo ou alguém é dar uma impressão, fazer um juízo de valor em cima de uma situação. Sabendo disso, você deve estar se perguntando: julgar algo ou alguém baseado em quê?

A resposta pode não ser muito satisfatória, mas é real: baseado em absolutamente qualquer coisa. As pessoas julgam e ponto. Suas justificativas podem ser as mais aleatórias possíveis, sabe por quê? Essa atividade ou mania diz muito mais sobre quem a pratica, do que sobre quem é, realmente, julgado” (Psicóter)

Eu não estou aqui para ditar regras. Muito menos estou buscando aprovação. Eu também não acho que eu seja melhor do que ninguém. Muito pelo contrário. Eu não estou em uma competição com ninguém. Minha única competição é comigo mesma. Quem quer competir comigo perde seu tempo. 

… a única coisa que eu quero na vida é poder seguir em paz. Em paz comigo mesma. Pois sei que serei mal interpretada, definida e julgada inúmeras vezes. Sei que dentro da ótica alheia meus defeitos serão enaltecidos. Sei que dentro do universo do outro, eu serei uma definição baseada em achismos. 

Mas eu prefiro a minha paz. Minhas escolhas. Por mais difícil que seja escolher. Eu prefiro escolher minha saúde mental. Meu mundo. Prefiro me escolher a negligenciar minha paz para agradar expectativas humanas (ou desumanas) de quem quer que seja. Prefiro ser vista como egoísta por escolher a mim, do que colocar minha paz na mão de quem só vai destruir minha personalidade. De quem pretende me roubar. 

Como diz o padre Fábio: “tem gente que te rouba, tem gente que te devolve”… 

Eu quero ficar longe de quem me rouba. De quem me anula. De quem me fere gratuitamente para satisfazer o ego. De quem espera de mim algo que não sou. De quem deseja me idealizar dentro de uma realidade que não é a minha. De quem quer que eu seja alguém que não serei nunca. 

É! Com os meus erros? Minhas contas com o universo deixa que eu pago! Elas são minhas e intransferíveis. 

E cada um que pague a sua, sem encher o saco de ninguém… Ou vocês acham que não erram? Olha lá alecrim dourado! Cuidado com a mania de achar que os outros tem mais contas a pagar com o universo do que vocês! 

Por fim, certa ou errada: Eu me escolho! Sempre!! 


Fim 

Carol Brunel 

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