... Fim de tarde... Momentinho de reflexão...
Com
o passar dos anos eu fui descobrindo que não! Que tudo isso não passava de uma
grande balela da minha mente e da sociedade. O amor não tem que tirar tua paz,
não tem que te deixar ansioso, não tem que ser turbulento, não tem que trazer
dor, desgastes constantes, dificuldades. O amor tem que ser leve na maioria das
vezes. Tem que trazer aquela calmaria de dormir e acordar em paz. Sem cobranças
excessivas, sem pressão psicológica, sem sufoco, sem alguém querendo controlar
seus passos.
E
não... eu não estou dizendo que você vai se relacionar com um CLONE, ou que
você vai viver uma relação arco-íris, conto de fadas, sem brigas, sem chatices,
sem discordâncias. Não é nada disso! Até porque é humanamente impossível isso.
Mas
a maioria de nós acha que é impossível viver uma relação estável, confortável e
calma. Porque grande parte das pessoas associou (em algum momento da vida) por
influências externas e internas, por aquilo que viram nos filmes, novelas,
etc... a ideia de que o amor é difícil e complicado. Que é uma LUTA.
Ficamos
querendo sempre que os outros caibam dentro das nossas expectativas. Do nosso universo:
“ele tem que ser assim, ela tem que ser
assado”. Acontece que as pessoas são diferentes e precisam de coisas
diferentes para se sentirem felizes. É simples de entender. Ninguém vai se
sentir feliz do mesmo jeito. E ninguém vai ser feliz tendo que caber nas
expectativas do outro. Então a gente tem que saber aquilo que a gente quer e
gosta. Se alguém não se encaixa nas nossas expectativas? Meia volta e toca o
barco! Porque forçar a barra? Querer que o outro mude a qualquer custo e seja
aquilo que a gente espera? Não faz sentido!
No
fundo somos cheios de crenças limitantes e REGRAS. Regras para tudo. Estava
lendo sobre relacionamentos saudáveis e crenças limitantes, e um dos textos
falava que muitas das cargas emocionais que nos dificultam são coisas
registradas e guardadas da infância. Tipo o arquivo geral da nossa mente. Dos exemplos que vivemos, das coisas que vimos
na infância, e até mesmo de questões que trazemos em nosso DNA (Vovô, Vovó, papai
e mamãe talvez não eram tão bons assim...)
Vemos por ai crenças limitantes e relacionamentos abusivos as pencas. E as duas coisas juntas são desastrosas!
Fato é que a certa altura do campeonato, na vida, você vai
querendo cada vez MENOS viver coisas complicadas. Você vai querendo apenas a
paz de ser você mesmo. De estar tranquilo. De dormir em paz depois de um dia de
trabalho. A solidão é melhor do que qualquer relação que te tire a paz, o
sossego, que tolhe a sua característica de ser. A certa altura da vida, você já
não tem mais paciência para desgastes inúteis, “mi mi mi”, discussões constantes. Ficar sendo colocado a prova
constantemente? Nem pensar! Eu não quero provar nada para ninguém, nem para mim
mesma. Nem quero ter que caber em planos que não são meus. O amor se não for
para ser leve. Nem tem que ser.
Eu hoje tenho plena certeza do que eu quero e não quero. Lembro
que um dia, tempos atrás, eu conversei com o UNIVERSO (ou com Deus, chamem como
quiserem) e eu fiz uma promessa a mim mesma de que nunca mais queria viver: relações
controladoras (com pessoas controladoras/possessivas), relações limitantes, relações
com cobranças excessivas, ameaças, chantagens, dissimulações. Características
essas de relacionamentos TÓXICOS E ABUSIVOS. (Dúvidas sobre: vai no Google de
novo).
Se não for para ser leve, que não seja! Se não for para viver
em paz. Tô fora! Antes só do que mal acompanhada. Antes só do que viver no caos
de uma relação que te rouba, te definha, te tira a alegria.
Por isso, minha dica de hoje é: não deixe que ninguém te
roube, te limite, te sufoque, te tire do seu lugar. Se tiver que escolher,
escolha sempre a SUA PAZ!
Carol Brunel
23/02/2024
Esse texto é interessante e resolvi deixar ele aqui para complementar:
https://www.psicologofurlaneto.com.br/crencas-limitantes-relacionamentos/
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