A gente sempre sabe. Sempre sabe quando alguém desiste da gente. Sempre sabe quando precisa seguir em frente. A gente sempre sabe quando o outro não quer mais. Quando alguém vai nos deixar para trás. A gente sempre sabe quando precisa partir, mesmo doendo. A gente sente quando deve ir...
A gente sempre sabe quando foi feito de trouxa.
De palhaço. De idiota. De otário.
E eu sei que todo mundo vai rir da minha cara e dizer aquele ditado clichê e real “eu avisei”.
Podem levantar suas plaquinhas queridos!!!!
Estou na lona!! Perdi.
Para o prazer de alguns e o desprazer de outros.
Mas esse não é um nocaute feliz. Daqueles bons que deixa a gente com as pernas bambas.
Esse é um nocaute no coração. Na alma. Desses que parte a gente no meio. E dói. Dói no mais profundo.
Mas tudo bem. Eu sempre sobrevivo. Sempre!
E um dia eu ainda vou ter certeza de que eu estava certa o tempo todo sobre as minhas convicções, sobre meus pensamentos a respeito. Um dia eu ainda vou olhar pra trás e levantar a minha plaquinha “eu avisei”... Vai por mim!
E um dia quando a vida girar eu vou estar na melhor.
Acho que eu fiz o meu melhor. Dei o meu melhor. Fui o melhor que pude. E como diz aquela frase “azar de quem não soube ver” ou de quem não souber. Azar de quem me deixar ir.
Acho que muito mais idiota é quem te faz acreditar e depois vira as costas. Acho que muito mais idiotia é quem fala de amor e depois vai embora, como se você fosse insignificante.
Pior é que trata o outro como algo descartável e sem valor.
Sempre falei que não acredito em lei do retorno. E não acredito mesmo. Acho isso tudo uma baboseira sem tamanho. Acho que quando a gente se sente feliz com algo, ou alguém... não tem porquê se culpar. Nada é errado se te faz feliz!
Mas por experiência da vida eu aprendi que o que mais dói é se arrepender de não ter vivido. É ser arrepender de ter deixado gente legal ir embora, por burrice e teimosia.
A maior idiotice que existe é não viver!
A maior idiotice que existe é dizer que ama alguém da boca pra fora.
E acho que nesse ponto eu não sou idiota. Sempre vivo com verdade, vontade e intensidade. Sempre vivo com o coração.
Então... que eu seja idiota quantas vezes for preciso.
Até o FIM!
E FIM
Carol Brunel
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