Deixar ser, deixar acontecer. Todo mundo já ouviu algo do tipo. Deixar ser. Deixar fluir.
Confesso
que eu já fui o tipo de pessoa que ponderava o que sentia.
Também já fui o tipo de pessoa que “fugia” dos sentimentos, ou
que vivia analisando tudo e tentando ser racional. Eu já fui aquele
tipo de pessoa que buscava sempre entender as razões das coisas
que aconteciam comigo. A pessoa que ficava em cima do muro
com medo de viver.
Talvez
o medo tenha sido meu maior inimigo. O medo me fez perder
mais do que ganhar. O medo de mudar a minha vida e sair do meu mundo
“ideal” me fez deixar passar tantas chances. Muitas vezes eu me
boicotei em nome da sensatez.
Até
que a vida foi me mostrando que nem tudo precisa de uma razão,
de uma explicação, ou de um entendimento. Que nem tudo
acontece como a gente “espera”. Que muitas vezes a vida que a
gente deseja ter, lá no nosso íntimo, se apresenta de um jeito
que a gente não esperava.
Nem
sempre os nossos sonhos de vida vão se realizar com quem a gente
imaginou, nem do jeito que a gente planejou, nem no momento que
a gente imaginou. Nem sempre o que idealizamos lá atrás… é o que
vai nos fazer feliz lá na frente. O caminho que parece mais
“correto” nem sempre é a melhor opção.
Gosto
muito de uma frase diz: “Não
se preocupe em entender, viver
ultrapassa qualquer entendimento”.
Desde
então eu venho tentando me cobrar menos. Tentando me jogar mais.
Tentando me permitir mais. Tentando viver mais. Sentir mais e
entender menos. Ser, talvez, menos sensata. Mesmo correndo
riscos. Mesmo não parecendo a coisa certa a ser feita. Eu também
precisei sair da minha “zona de conforto”, do meu mundo ideal, do
meu cantinho seguro.
Li
por ai que: "Não erra o homem que tenta diferentes caminhos.
Erra aquele que, por medo de se enganar, não caminha!"
Eu
to tentando NÃO entender.
Eu
to tentando viver.
FIM
Carol
Brunel
18/11/2019
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