Eu tenho uma porção de medos. Tenho medo de me decepcionar. Tenho medo de me arrepender. Tenho medo de sofrer. Tenho medos comuns e medos banais. Como qualquer um. A diferença está em como eu lido com os meus medos. Eu poderia apenas me esconder e seguir dentro do "padrão" de normalidade, fazendo as mesmas coisas triviais de todos os dias. Ir da casa para o trabalho, esperando o futuro chegar.
Mas eu prefiro encará-los de frente. E às vezes dói, às vezes é difícil. Porém é necessário.
Li por ai uma frase que me fez pensar: "Meu maior medo é desperdiçar espaço em uma cama de casal, sem acordar durante a chuva mais revolta, sem adormecer diante da chuva mais branda"
Eu não quero desperdiçar espaço em uma cama de casal, nem nos dias de sol, nem nos dias de chuva. Eu acho que na vida ninguém quer ser "sozinho". Ninguém quer passar a vida sem ter alguém para dividir. E ninguém quer passar a vida em uma eterna espera.
Em algum momento a gente terá que tomar as rédias da vida. Em algum momento precisaremos decidir... por mais difícil que seja... mesmo sabendo que toda escolha traz consigo uma renúncia, mas não esquecendo que também pode trazer uma oportunidade.
Às vezes estamos tão "apegados" ao futuro que a gente criou, que não somos capazes de olhar para o lado e perceber que existem outras oportunidades... e que podemos criar um novo futuro, uma nova história, uma nova vida. Muitas vezes mais feliz!!
Ter alguém para dividir bons momentos, silêncios, carinhos, compras no supermercado, sorrisos, abraços, cinema, jantas, passeios, finais de semana e até os dias cansativos da rotina, é muito gostoso!!!!
E eu estou falando como alguém que já teve oportunidade de viver isso tudo.
E sou grata e feliz por essas experiências... me fizeram crescer...
E sim, eu quero isso tudo.
E FIM
Carol Brunel
19/11/2019
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