Muitas
vezes tento colocar em palavras tudo aquilo que sinto e penso. Nem
sempre eu consigo. Nem sempre eu posso. Muitas vezes minhas palavras
viram metáforas... escondendo os mistérios do meu viver.
Hoje
é um dia daqueles em que os sentimentos se misturam. Medo. Angústia.
E
eu sei que o medo, na verdade, é apenas um mecanismo de defesa da
nossa mente, pois a gente tende a sempre pensar no pior. O medo é
essa “coisa” que te paralisa, te sabota, te impede de sentir
coisas reais.
Outro
dia eu li um trechinho da Eliane Brum que diz:
"Medo
é necessário, faz sentido. Só não dá para ter medo de ter medo,
paralisar e deixar as histórias passarem sem encontrar quem as conte
(...) Por mais que você escolha não viver, a vida te agarra em
alguma esquina. O melhor é logo se lambuzar nela, enfiar o pé na
jaca, emlamear os sapatos. Se quiser um conselho, vá. Vá com medo,
apesar do medo. Se atire. Se quiser outro, não há como viver sem
pecado. Então, faça um favor a si mesmo: peque sempre pelo
excesso."
Acho
que hoje é um dia daqueles em que a minha mente está a mil. Mas as
minhas palavras são fortes demais para serem ditas. Escritas.
Expressadas… talvez hoje eu só não queira pensar demais. Eu só
quero ir. Pecar, talvez, pelo excesso. Pela vontade de viver e ser
feliz. De encontrar meu caminho… e estar perto de quem for me
acompanhar.
FIM
Carol
Brunel
14/11/2019
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