A gente nunca sabe do nosso amanhã.
A gente faz planos e espera uma vida perfeita em um mundo ideal. Nosso pequeno
mundo ideal!
Mas nada sai como o planejado. E a gente
não entende. A gente até se desespera às vezes. E pensa: “por que tem que ser
assim”. A gente não aceita que as coisas não sejam como planejamos. Esquecemos que
o mundo é muito maior do que nosso pequeno mundo ideal. Ele é imenso... e nele
cabe muita coisa nova, muita gente, muito sentimento, muita mudança, muita
vida!
Vivemos nos “auto sabotando” em nome
do mundo perfeito que arquitetamos dentro de nós. Mas a gente esquece... o
mundo perfeito não existe!
O tempo! Já ouvi dizer que o tempo
é o senhor dos destinos. Mas será mesmo que a gente tem que deixar nossa vida
nas mãos do “tempo”? E as oportunidades? Dizem que elas não batem duas vezes na
mesma porta! Nisso eu acredito! Por isso, eu acredito que o mesmo tempo que nos
“devolve” é o tempo que nos “rouba”. Enquanto a gente deixa o tempo passar, a
vida escorre entre os dedos... e o tempo nos furta as chances... de se sentir feliz... de se sentir vivo!
Às vezes a gente precisa atrever-se! Correr riscos? Talvez!
Não que a vida deva ser vivida loucamente e que a gente deva sair por ai
fazendo o que bem entender, claro que não! Mas sobretudo, por que a vida
precisa ser bem vivida, sentida, aproveitada. Não dá apenas para sair por ai se
blindando de tudo e de todos. Viver com um escudo “emocional” ativado se
protegendo de todas as coisas. Há coisas que acontecem e pronto! Aceitar o que
a vida lhe oferece, também é ser franco consigo mesmo.
É difícil responder tantas perguntas dentro de nós. Nossas
dúvidas são cruéis. Elas nos massacram. “Nossas dúvidas são traidoras” (diria
Shakespeare).
É difícil entender os “por quês” da vida. É difícil brigar
com a razão... que insiste em falar mais alto. Razão! O que é afinal?
Sempre leio muitos textos, sobre diversos temas, um dos que
gosto muito diz assim:
““A vida não é violino e rosas” essa frase constantemente
repetida no curso de formação em Gestalt-terapia martela em minha cabeça e
decido usá-la como uma espécie de mantra para lembrar que nem tudo que existe é
belo ou justo, que nem tudo faz sentido. Justiça é um conceito inventado,
criado, produzido e reproduzido pelo homem e para aquilo que não conseguimos
explicar, um Deus. Mas, para aqueles que já viveram o suficiente e sofreram,
para todas as perdas e todos os ganhos sabemos: a vida não é justa! Ninguém é mocinho ou vilão!”
Completaria esse texto com outra citação:
“A pouca experiência de vida que tenho me ensinou que
ninguém é dono de nada. Quem já perdeu alguma coisa que tinha como garantida,
termina por aprender que nada lhe pertence... Melhor viver como se hoje fosse o
primeiro ou o último dia da minha vida”.
Viver além do que é certo ou errado, é
para mim, uma das maiores lições humanas. Viver além do certo ou errado, além
de julgamentos e julgados. Não consigo (dentro das minhas mais honestas
convicções) acreditar que algo que me faça sentir alegria possa ser tão “errado”.
Certo e errado são conceitos, pré-conceitos, que vão muito além daquilo que a
gente pondera. Existe apenas um caminho: o viver!
O que faz sua alma vibrar? O que tem
feito você se sentir venturoso? O que faz com que você se olhe no espelho e
pense “essa sou eu, eu sou o máximo”!
Perguntas. Respostas.
Perguntas sem respostas.
Respostas sem
perguntas.
Perguntas para quê?
Respostas para quê?
FIM
Carol Brunel
19/08/2019
“Certo ou errado,
Certo ou errado
Quem não pula o muro
Não aprende a se arriscar
Não tá com nada, uou, uou
Não tá com nada
Certo ou errado,
Certo ou errado
Quem não cai da escada
Não aprende a levantar
Não tá com nada, uou, uou
Não tá com nada
Você já sabe tudo
Princípio, meio e fim
E vive a me dizer
O que é bom ou mau pra mim
Ô, ô, mas o que serve pra você
Nem sempre vai me convencer
Eu tenho a vida inteira
E muito que aprender
Mas todos os meus problemas
Você teima em resolver
Ô, ô, só eu que posso escolher
A vida que eu vou viver
Certo ou errado,
Certo ou errado
Quem não sai na chuva
Não aprende a se molhar
Não tá com nada, uou, uou
Não tá com nada”
Certo ou errado
Quem não pula o muro
Não aprende a se arriscar
Não tá com nada, uou, uou
Não tá com nada
Certo ou errado,
Certo ou errado
Quem não cai da escada
Não aprende a levantar
Não tá com nada, uou, uou
Não tá com nada
Você já sabe tudo
Princípio, meio e fim
E vive a me dizer
O que é bom ou mau pra mim
Ô, ô, mas o que serve pra você
Nem sempre vai me convencer
Eu tenho a vida inteira
E muito que aprender
Mas todos os meus problemas
Você teima em resolver
Ô, ô, só eu que posso escolher
A vida que eu vou viver
Certo ou errado,
Certo ou errado
Quem não sai na chuva
Não aprende a se molhar
Não tá com nada, uou, uou
Não tá com nada”
(Patrícia Max)
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