terça-feira, 5 de setembro de 2017

Gravidade


Olho pela janela.
E vejo as cores do entardecer.
Laranja, azul e amarelo.
Experimento a verdade.
A verdade que eu sei.
Mas de olhos fechados tento esconder.
É como sentir a gravidade.
Flutuando nos próprios pensamentos.
E eu continuo desejando.
Insisto, luto, prossigo.
Por cada um dos momentos...
Que fazem valer a pena.
Ouço o som de uma canção.
É como sentir a gravidade.
É como escutar o coração...
No acender das luzes.
No barulho dos carros.
Nos movimentos noturnos.
O tempo passa depressa demais.
É preciso entender.
Que agora é o tempo de viver.
De experimentar a gravidade
De flutuar de emoção.
De sentir o amor!

FIM
Carol Brunel
05/09/2017


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