segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Prosopopéia



Cheiro de terra molhada.
É a chuva que cai na estrada.
Molhando a terra, molhando a jornada.
No coração incertezas.
No pensamento incertezas.
Todo fim tem um sim.
Todo sim tem seu não.
Todo não tem um sim.
Todo dia é assim.
Se um dia eu acordo alegre boba.
No outro eu acordo triste feliz.
Será essa a vida que eu quis?
Sim eu quis ser feliz.
Toda dor traz crescimento.
Crescimento nem sempre traz dor.
A vida é cheia de amor.
Música são sons para alma.
Alma quando adormece fica calma.
Paz é a chuva que cai.
Deixando a terra molhada.
Molhando a terra, a estreda.
Eu não sou igual a ninguém.
Ninguem é igual a mim.
Isso é bom, não é ruim.
Atrás do cinza dessas nuvens.
Tem estrelas, tem azul, tem o sol.
Buscando o sol o girassol.
Na lago manso um anzol.
E gira o sol e os planetas.
Gira o mundo e os cometas.
Cheiro de terra molhada.
É a chuva que cai na estrada.

E o fim é uma prosopopésia...


Caroline Brunel Matias
07/12/2009

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