“every new beginning comes from some other beginning’s end…”
Essa frase é da musica “Closing Time” do Semisonic (1998). Na época dessa música eu era uma jovem de 15 anos, e naquele tempo quando escutava essa musica não tinha tanta ideia do que queria dizer.
Hoje ouvindo, adulta e com atenção, essa música me fez pensar.
“Todo novo começo, vem do fim de outro começo”
Se a gente refletir sobre esse pequeno trecho, faz todo sentido. Todo início vem do FIM de algo que já teve um início. É meio como dizer que tudo na vida, tem começo, meio e fim.
A vida é assim, para algo novo começar, alguma coisa tem que encerrar...
Seja um novo emprego. Uma mudança para outra cidade. Um apartamento novo. Um novo estilo de vida. Uma amizade que deixou de fazer sentido. Uma relação que não funcionou mais.
Tudo que começa, começa porque algum ciclo se encerrou. Para que possamos recomeçar, precisamos fechar as velhas portas, aceitar com maturidade quando algo chega ao final e acreditar que nada é por acaso.
E esse processo sempre é difícil. Nunca é fácil aceitar quando algo não dá certo. Quando as coisas não saem como esperávamos. Quando precisamos mudar o rumo do nosso barquinho… E navegar por novos mares.
É até assustador, pois dá medo recomeçar.
Sempre dá medo.
Mas aceitar é o primeiro passo. E depois de aceitar é preciso ser grata, por tudo, e por todas as coisas vividas, por todas as pessoas que cruzaram com a gente; todas elas foram importantes em algum momento e por alguma razão.
Ser grata pelas oportunidades que surgiram e pelas que vão surgir. Independente de como acontecer, pois tudo vêm para que possamos aprender e ensinar.
…E por fim, confiar no que virá!
Afinal, quando um ciclo se encerra, novas experiências, momentos, pessoas, oportunidades vão surgir.
É preciso saber o “Closing time”, a hora de fechar. O momento de parar de insistir. O momento de mudar. O momento de fazer algo novo. O momento de aceitação.
“Closing time, open all the doors
And let you out into the world”
“Encerre ciclos”… (hora de fechar)
Abra todas as portas,
E se permita cair no mundo”
Fim
Carol Brunel
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