quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

O amor existe

 No fundo eu sempre quis encontrar alguém que me transportasse para outras dimensões. Eu sempre quis sentir a imensidão, desde que era menina e olhava para o céu sabendo que em algum lugar existia algo mágico, incomum. 


Desde que me deitava no chão do quarto e sonhava com o amor, mesmo que naquele tempo de adolescência eu mal sabia o que era o amor. 


Eu sonhava com o conto de fadas e foi duro admitir que talvez ele não exista… de fato aprendi que não existe esse tão sonhado conto de fadas. Não do jeito que a gente imagina. O amor também é bagunceiro. 


Porém eu sempre acreditei que pudesse existir um amor tão imenso quanto o mar. Intenso e forte, capaz de superar as adversidades, o tempo… capaz de transpor as barreiras do ego (o que é difícil)… 


Eu sei que o mundo me tornou rude. Digo rude, pois as experiências ruins me endureceram, me fizeram viver dentro de uma armadura, coberta de medo. Cheia de travas que eu não consigo (ainda) destravar. 


Mas lá no fundo da minha alma, ainda tem algo daquela menina, daquela jovem que admirava o céu e que sentia coisas inexplicáveis. Que vibrava o mundo e a natureza. Que amava a ideia do amor. 


Lá no fundo ainda quero sentir demasiado. Quero acordar sendo amada. Quero sonhar e experienciar as melhores sensações do que é compartilhar a vida com alguém. 


Lá fundo aquela menina, ainda sonha em ser feliz. Mesmo que o felizes para sempre seja utópico, mas que seja o felizes quase sempre, até o fim. 


Ah o amor! Ele existe… 


Fim 

Carol Brunel 

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