terça-feira, 9 de julho de 2024

Perdão!

 
Que me perdoem os que magoei.
Aqueles que por ventura eu machuquei.
E eu também perdoarei quem me machucou.
Nem sempre eu soube o que fazer.
Nem sempre eu soube como fazer.
A vida é uma loucura, e estamos todos perdidos.
Fingindo que somos certos. Que somos bons.
Nunca estamos prontos o suficiente.
Parecemos cair de paraquedas aqui.
Tantas vezes tropeçamos nas próprias pernas.
Às vezes seguimos pelo caminho certo.
Outrora, pela contramão...
Que me perdoem os que já julguei.
Também perdoo os que me julgam.
Eu sei que vocês também não sabem o que fazem.
Embora todos nós, achemo-nos grandes o suficiente.
Mais espertos, mais maduros, mais sábios.
Tudo não passa de um monte de convicção.
Não temos certeza de nada.
E todos somos tão cheios de vazios.
Nenhum de nós consegue apagar o que já foi.
Todos os erros já cometidos. As histórias vividas.
E nenhum de nós é o que já foi.
Pois, que me perdoem os que doem a verdade.
Não podemos voltar atrás. Não existe paraíso.
E por vezes, eu ainda não sei o que fazer.
Então me desculpe se não for o que esperam.
Eu sempre serei uma eterna construção.

Fim
Carol Brunel

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*PLÁGIO É CRIME*



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