Já diria aquela conhecida frase de Fernando
Teixeira de Andrade:
“Há um tempo em que é preciso abandonar as
roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos
caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e,
se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”.
Há um tempo em que precisamos abandonar as velhas
ideias, as velhas opiniões...
Há um tempo em que é preciso deixar para trás
algumas bagagens, algumas lembranças e até algumas pessoas...
Há um tempo em que precisamos entender que não é
necessário concordar com tudo... e que não precisamos nos sentir culpados se a gente
não conseguir lidar com alguns “fantasmas”..
É preciso não se acostumar com a rotina.
É preciso ter coragem de dizer o que se sente.
É preciso virar páginas.
É preciso buscar aquilo que sonhamos.
É preciso ter ao nosso lado alguém que esteja
disposto a um “viver” reciproco.
É preciso ter alguém que faça planos e nos inclua
neles.
Há certos tempos, certas idades, certos dias em que
já não cabem palavras...
Há um tempo em que já não serve o “mais ou menos”. A gente quer é um “para sempre”, mesmo que possa
ser de certa forma quimérico...
Há certos tempos em que a gente deve parar de abrigar
incertezas... Para começar a abrigar certezas...
.... Dessas que nos olham nos olhos, que nos
seguram a mão, que nos acolhem nos braços e que sem precisar dizer nada, nos
fazem perceber que é real. "Uma grama de ação vale mais do que uma tonelada de teoria" Friedrich Engels
FIM
Carol Brunel
06/05/2016
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