Comecei a escrever quando tinha 14 anos de
idade (mais ou menos). Na época uma adolescente deslumbrada. Sonhadora que era,
escrevia poemas e pequenos textos cheios de imaginação, escritos a mão em folhas de cadernos.
Tinha sempre um
dicionário, onde ficava procurando palavras diferentes para colocar nas minhas
pequenas escrituras. Um bocado delas que guardo até hoje com muito carinho.
Aos poucos fui percebendo que me fazia bem
escrever e fui pegando gosto pela coisa... E eu sempre queria mais, mais ideias
e inspirações.
Eu não gostava muito de leituras, mas
comecei a ler, por que quando eu lia me inspirava, guardava informações das
leituras que fazia e depois acabava usando nos meus textos.
Mas descobri que a verdadeira inspiração
estava na vida, no aprendizado do dia a dia, nos tombos, quedas, alegrias,
sentimentos e tudo mais. Que cada segundo vivido era uma eternidade dentro de
nós. Que cinco minutos são suficientes para virar história.
Com o tempo abandonei o papel e a caneta.
Acabei cedendo a modernidade e comecei a digitar meus textos. Mandava por
e-mail para os amigos ou postava no meu “fotolog”. Até que no ano de 2007 surgiu o BLOG. Foi ideia de uma grande amiga a Quênia Correa, que na época
morava nos Estados Unidos e me mandou por e-mail a sugestão de criar
um BLOG para postar meus textos...
Eu criei e nunca mais parei.
Hoje são em média de 300 a 400
visualizações de página mês. Um total de 234 postagens, sendo a grande maioria
de textos meus inspirados por diversas leituras e situações vividas, por meio
de muitas reflexões e analises dos fatos. Muitas vezes teorias repetidas, situações
parecidas, mas sempre um pouco de novidade agregada.
É pouco! Eu sei! Porém eu não sou jornalista,
escritora ou coisa parecida, e nem se quer vivo disso. Tão pouco divulgo meu
BLOG e nem tenho uma média de meses ou semanas para escrever. Escrevo quando
sinto vontade.
Entendo e considero meus “textos” como um
hobby e uma maneira de colocar para fora meus sentimentos, minhas opiniões,
minhas imaginações. Escrever é quase como uma terapia, onde eu extravaso tudo
que sinto ou penso sem medo algum.
Hoje, quando eu leio textos antigos, vejo
como minhas ideias mudaram e como eu também mudei durante esses anos todos. E com
sinceridade... acho muito bom que tenha mudado, que eu consiga ver as coisas
por outros ângulos, que eu consiga enxergar dentro de cada momento uma
experiência e uma lição para ser levada adiante.
Não que eu me sinta superior as outras
pessoas, mas sinto que estou cumprindo meu papel nesse mundo, o papel da evolução.
Sinto privilegio por poder expressar isso através de palavras. Principalmente
por poder compartilhar e saber que já inspirei e contagiei muita gente com meus
textos.
Em contrapartida já deixei muita gente
irritada com meu excesso de sinceridade nas palavras. Na verdade, nunca quis
agradar todo mundo, até por que tenho consciência de que isso é humanamente impossível. Apenas faço o que gosto.
Sinto orgulho de mim. Orgulho de ser quem
eu sou. De ser quem eu me tornei... E sei que ainda tem muita estrada pela
frente, muita coisa para consertar, muita bagagem para carregar, muitas
histórias para contar...
Muitos textos, ideias, opiniões,
imaginações, poesias, seja lá o que for... ainda virão. Sem pretensão nenhuma,
apenas para continuar satisfazendo minha necessidade e levando um pouco do eu
vejo, sinto, penso e aprendi... para quem se sentir à vontade de ler.
São 8 anos, poucos textos se considerar o
período de tempo, mas são muitas histórias e sentimentos compartilhados. E eu espero
continuar fazendo isso por mais 8, 16, 32, 48 anos... até quando eu não tiver
mais forças para pensar.
"A arte de escrever histórias consiste em conseguir retirar do pouco que se compreendeu da vida tudo o resto; porém, acabada a página, a vida renova-se e damo-nos conta de que o que sabíamos era muito pouco" - Italo Calvino
Abraços a todos,
Carol Brunel
22/07/2015
Criciúma/SC
"A arte de escrever histórias consiste em conseguir retirar do pouco que se compreendeu da vida tudo o resto; porém, acabada a página, a vida renova-se e damo-nos conta de que o que sabíamos era muito pouco" - Italo Calvino
Nenhum comentário:
Postar um comentário