segunda-feira, 4 de maio de 2015

O que dizer?

O que dizer quando não há palavras?
É que a vida está lá fora,
E nós estamos aqui...
Presos a tantos padrões e verdades idealizadas.
Submetidos aos próprios medos.
E o que dizer do medo?
Se certos temores são tolices.
É melhor tentar!
E o que dizer dos dias?
Que passam depressa...
Enquanto estamos submergidos em nossas preocupações.
É que a gente esquece...
Esquece de viver o que faz bem.
Por que ficamos cultivando receios e indagações.   
Por que deixamos passar despercebidos os momentos bons.
E o que dizer das cores? Das flores? Dos amores?
O que dizer do tempo? Da noite? Ou do azul do céu?
Há tantas perguntas... E há tantas respostas.
Há respostas necessárias e respostas dispensáveis.
Podemos dizer que o céu é azul por que é infinito.
Ou achar que ele é infinito por ser azul.
A escolha é sempre nossa!
E o que dizer do agora?
Se o agora está ai... Pronto para ser sentido.
Mas só podemos descobrir sua beleza se abrirmos os olhos,
ao invés de covardemente fechá-los quando tememos.
O que dizer...? 
Se palavras nem sempre dizem o que pensamos.
Diria o que disse o poeta Vinicius de Moraes:
Amai, porque nada melhor para a saúde que um amor correspondido.

FIM!
04/05/2015

Carol Brunel





Nenhum comentário:

Postar um comentário