Acredito que quando
algo não dá certo numa relação, não podemos culpar apenas uma das partes. Certa
vez uma pessoa inteligente me falou que quando um relacionamento acaba, são
sempre “50%” de culpa (se é que se pode chamar assim) para cada lado. Que ninguém é
responsável por sustentar uma relação. Que não podemos responsabilizar o outro por
aquilo que nem nós conseguimos fazer. Eu assimilei isso Graças a Deus...
Às vezes um ficou esperando
pela mudança do outro...
E nessa ‘espera’ ambos se perderam. O que eu acho é
que também não dá para ficar se “isentando”... Simplesmente para limpar a
própria a consciência e não parecer o “vilão” da história.
Não há vilões e nem
mocinhos. Existem humanos!
Humanos de carne e osso, com defeitos e qualidades. Humanos
que erram e acertam. Humanos aprendendo a viver. E isso é o bastante. E ninguém precisa justificar nada para ninguém
Como diz aquela canção do Renato “quantas
chances desperdicei quando eu que mais queria era provar pra todo mundo, que eu
não precisava provar nada pra ninguém”.
Cada um sabe onde
aperta seu calo. Cada um sabe da bagagem que carrega. Cada um conhece suas
dores. Suas tristezas. Suas alegrias. Suas derrotas e vitórias. Cada um sabe do
seu passado. Das suas razões. Das suas histórias. Das decepções e alegrias que
viveu. Dos sorrisos que deu e das lágrimas que derramou. E por quem derramou...
E isso pertence a cada um... indiscutivelmente!!
O
que não dá também é para outras pessoas ficarem tomando partido da situação. Tentando
interpretar um ou outro por aquilo que vê ou que lhe falam. Tem coisas que são
totalmente desnecessárias. É aquela história: ninguém sabe como era entre quatro paredes.
Afinal quem somos nós
para julgar o que o outro sente ou pensa? Quem somos nós para dizer quem está
certo ou errado? Quem somos nós para saber o que realmente acontece entre
quatro paredes?
Nós não somos Deuses! Somos humanos, comuns, como tantos outros...
Eu li um texto numa página que dizia assim “Todos nós somos
tomados vez ou outra por impulsos egocêntricos, admitir isso é sinal de
maturidade e não de pequenez. Tentar
justificar uma ação tentando culpar as circunstâncias é deprimente. Normalmente
fazemos isso: a culpa é sempre de algo que não tem nada a ver conosco. Isso
torna a justificativa algo desagradável, tenta tirar a autoria dos fatos. O
protagonista tenta mostrar que sua intenção não foi prejudicar o outro e que
não pensa só em si mesmo. Mas sim, na maior parte do tempo a gente pensa só em si
mesmo. Se você puder fazer um só favor para si mesmo em toda a sua vida é
assumir isso, sem justificativa”.
Fonte: (http://www.sobreavida.com.br/)
É eu tenho as minhas convicções e às vezes não abro mão de tê-las!
Continuo
acreditando que a vida é agora, que estamos nesse mundo para aprender e dar o
melhor de nós. Continuo acreditando que viver na superfície das coisas não é a
minha praia. Continuo acreditando que o amor e não o tempo é o que cura todas
as feridas. Aliás, continuo acreditando no amor como força máxima de vida. Continuo acreditando na felicidade. Continuo
acreditando na minha coragem. Continuo acreditando em mim e no que eu sei que
sou e não naquilo que acham ou dizem que sou. Continuo acreditando no meu
coração. E para mim isso é o bastante e o mais importante.
Como diz aquela canção:
“Cada um
sabe a alegria e a dor que traz no coração”.
Termino minha reflexão de hoje citando Mario Quintana:
Sentir primeiro, pensar
depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois
Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois
Possuir primeiro, contemplar depois
Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois”
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois
Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois
Possuir primeiro, contemplar depois
Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois”
FIM
Carol Brunel
23/03/2015
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