segunda-feira, 23 de março de 2015

SOBRE OS FINAIS...

Acredito que quando algo não dá certo numa relação, não podemos culpar apenas uma das partes. Certa vez uma pessoa inteligente me falou que quando um relacionamento acaba, são sempre “50%” de culpa (se é que se pode chamar assim) para cada lado. Que ninguém é responsável por sustentar uma relação. Que não podemos responsabilizar o outro por aquilo que nem nós conseguimos fazer. Eu assimilei isso Graças a Deus...

Às vezes um ficou esperando pela mudança do outro... 
E nessa ‘espera’ ambos se perderam. O que eu acho é que também não dá para ficar se “isentando”... Simplesmente para limpar a própria a consciência e não parecer o “vilão” da história.

Não há vilões e nem mocinhos. Existem humanos! 
Humanos de carne e osso, com defeitos e qualidades. Humanos que erram e acertam. Humanos aprendendo a viver.  E isso é o bastante. E ninguém precisa justificar nada para ninguém

Como diz aquela canção do Renato “quantas chances desperdicei quando eu que mais queria era provar pra todo mundo, que eu não precisava provar nada pra ninguém”. 

Cada um sabe onde aperta seu calo. Cada um sabe da bagagem que carrega. Cada um conhece suas dores. Suas tristezas. Suas alegrias. Suas derrotas e vitórias. Cada um sabe do seu passado. Das suas razões. Das suas histórias. Das decepções e alegrias que viveu. Dos sorrisos que deu e das lágrimas que derramou. E por quem derramou...

E isso pertence a cada um... indiscutivelmente!! 

O que não dá também é para outras pessoas ficarem tomando partido da situação. Tentando interpretar um ou outro por aquilo que vê ou que lhe falam. Tem coisas que são totalmente desnecessárias. É aquela história: ninguém sabe como era entre quatro paredes. 
Afinal quem somos nós para julgar o que o outro sente ou pensa? Quem somos nós para dizer quem está certo ou errado? Quem somos nós para saber o que realmente acontece entre quatro paredes? 

Nós não somos Deuses! Somos humanos, comuns, como tantos outros...

Eu li um texto numa página que dizia assim “Todos nós somos tomados vez ou outra por impulsos egocêntricos, admitir isso é sinal de maturidade e não de pequenez. Tentar justificar uma ação tentando culpar as circunstâncias é deprimente. Normalmente fazemos isso: a culpa é sempre de algo que não tem nada a ver conosco. Isso torna a justificativa algo desagradável, tenta tirar a autoria dos fatos. O protagonista tenta mostrar que sua intenção não foi prejudicar o outro e que não pensa só em si mesmo. Mas sim, na maior parte do tempo a gente pensa só em si mesmo. Se você puder fazer um só favor para si mesmo em toda a sua vida é assumir isso, sem justificativa”.
É eu tenho as minhas convicções e às vezes não abro mão de tê-las!
Continuo acreditando que a vida é agora, que estamos nesse mundo para aprender e dar o melhor de nós. Continuo acreditando que viver na superfície das coisas não é a minha praia. Continuo acreditando que o amor e não o tempo é o que cura todas as feridas. Aliás, continuo acreditando no amor como força máxima de vida. Continuo acreditando na felicidade. Continuo acreditando na minha coragem. Continuo acreditando em mim e no que eu sei que sou e não naquilo que acham ou dizem que sou. Continuo acreditando no meu coração. E para mim isso é o bastante e o mais importante.  
Como diz aquela canção:
 Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração”.



Termino minha reflexão de hoje citando Mario Quintana:

Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois

Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois

Possuir primeiro, contemplar depois

Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois”


FIM
Carol Brunel
23/03/2015



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