quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Quer saber...

Quer saber...

Eu não estou nesse mundo para fingir. Não vim aqui para brincar de ser feliz. Não amadureci para seguir preceitos tolos de “como ser feliz”. Sei exatamente o que me faz feliz. Sei exatamente o que me faz bem e sei exatamente o que eu quero para minha vida. Já errei bastante para aprender o suficiente.  Já paguei pelos meus erros e entendi que realmente o mundo dá voltas e que tudo que a gente faz de bom ou ruim, a gente recebe aqui mesmo... É a lei da vida...

Já passei da idade de inventar desculpas ingênuas para as minhas falhas. Eu assumo! Sou imperfeita. Tenho defeitos e manias (às vezes chatas). Ainda não aprendi a dizer não, mas aprendi a fazer o bem. E isso... Eu considero o mais importante de tudo.  

Já passei da idade de ficar me “amarrando” em certas situações. Gosto do simples. Do descomplicado. Vida sem “blá blá blá”. Aproveito cada dia como se realmente fosse o último dia da minha vida. Afinal, nunca se sabe...

Hoje eu sei qual caminho quero seguir... E nesse caminho eu não espero uma vida arquitetada. Baseada em fantasias ou ilusões de felicidade. Quero uma vida verdadeira. Com amor de verdade... Com pessoas que sejam de verdade. Gente que sabe o que quer. Gente que sabe se entregar. Gente que sabe ser gentil. Gente que não perde tempo com essas bobagens todas que as pessoas inventam para boicotar a si mesmas.
Aliás, suponho que as pessoas que inventam “desculpas” demais para a vida, são no fundo frustradas e infelizes (dentro delas).   

Conheço minhas limitações. Conheço meu senso crítico e minha obsessão de não ser injusta com as pessoas (...e às vezes acabo sendo). Conheço meu coração. E sim... Ele é bobo, idiota e grande demais... Nele eu procuro levar só coisas boas. Não vejo outra maneira de sentir alegria se não sendo inteira. Em um mundo cheio de “metades” feliz de quem sabe ser pleno. De quem aproveita as oportunidades. De quem vence as barreiras do medo... Feliz quem, ao invés de criar “bloqueios”, cria espaços.

Não quero! Não aceito! E não preciso de nada que não me faça bem. Que não me faça sentir paz. Não mereço nada menor do que sou. Mereço coisas boas. Gente do bem e amor! É isso que mereço. É isso que eu quero! E só vou aceitar na minha vida quem estiver disposto a admirar minhas qualidades acima de tudo. Quem estiver disposto a conviver com meus defeitos. Quem estiver disposto a viver sem frescuras.

Encerro minha reflexão com esse pensamento do qual desconheço o autor que diz:

Não vim a este mundo competir com ninguém. Quem quer competir comigo perde seu tempo. Estou neste mundo para competir somente comigo: Ultrapassar meus limites, vencer meus medos, lutar contra meus defeitos, superar dificuldades correr em busca dos meus objetivos”.


FIM
CAROL BRUNEL

Fevereiro/2015

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