quinta-feira, 13 de março de 2014

AMOR & LIBERDADE...

Hoje eu quero falar do amor que eu tenho aprendido a “viver”. Antigamente eu achava que o amor era como nos filmes, nos livros de romance... Como um conto de fadas eterno... cheio de purpurinas. Eu achava que amar era ter o outro só para si, era desejar que a outra pessoa fosse exatamente aquilo que eu queria que ela fosse. Eu fazia do amor à ideia de “dois prisioneiros” vivendo apenas um para o outro. 

Mas, a vida nas suas idas e vindas, foi me ensinando que amor, amor mesmo é algo que só pode existir naturalmente. Que amor de verdade, precisa muito mais do que apenas cumplicidade, companheirismo, respeito e aquela pitada (necessária) de romance e calor. Precisa também de liberdade! Já dizia a canção “o amor é isso, tem cara de bicho, o amor é sujo, tem cheiro de mijo, o amor é lindo, faz o possível, amor é de graça, ele dá e passa... O AMOR É LIVRE”. 

Foi então que eu percebi que eu mesma precisava dessa liberdade. Não a liberdade para fazer o que bem entender. Não é esta a liberdade a qual me refiro, mas a liberdade de poder amar sem cobranças, pressões e principalmente sem necessidades possessivas. Possessividade passa longe de ser amor. Realmente não se pode cobrar o amor de alguém, nem exigir que a pessoa aceite seus defeitos, suas imperfeições, suas manias... Seu jeito de ser... Se a pessoa não quiser (e conseguir) fazê-lo. É simples “se for verdadeiro, se for leve... simplesmente vai ser”. 

Amor leve e natural...

Há amores que duram e outros que “passam”. 

Eu fui aprendendo com as experiências que a paixão realmente acaba. Ela é maravilhosa, deliciosa, imperdível, mas no seu devido tempo a fogueira vai apagando... Muito fogo queima, machuca, dói, destrói e fogo de menos faz falta, deixa frio, sem graça. Fazendo essa analogia eu entendi por que alguns casais “dão certo” e outros não. Alguns dão certo por que descobriram o equilíbrio, o ritmo certo de cada um. Por que acertaram o tom, por que aprenderam a se embriagar na medida certa. Nem mais e nem menos. 

Não é aquele “lance” de se apoderar do outro. Como diz o Tico (Santa Cruz) “Amor não é prisão, é LIBERDADE. Liberdade não é fazer tudo que os outros fazem, é ESCOLHER. Escolher é saber dizer NÃO quando preciso”

Há muitos relacionamentos que parecem amor, mas são prisões, muitas vezes alimentadas pelo ciúme doentio... Há pessoas que não sabem distinguir essa diferença. Tem gente que força amor onde não ele não existe mais. Tem gente que exige amor onde ele já morreu... E amor assim, não faz nem um, nem outro feliz. 

... E foi vivendo plenamente os amores que surgiram na minha vida, que entendi: eu gosto mesmo é desse amor, forte e leve... amor na medida certa! 

FIM!
Carol Brunel
13/03/2014

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