quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Luz do sol

Luz do sol que irradia na alma.
Canções que transbordam calma. 
Dia bonito combina com poesia.
Sensações que despertam frenesia...
E uma vontade louca de viver.
E de sentir. Se permitir. Fascinar.
Deixar de ser refém do medo.
Consentir a vida transformar. 
Luz que brilha lá fora...
Também reflete dentro do peito.
E faz a gente voltar a acreditar.
Pois, se ter coragem for defeito.
Eu prefiro 'errar' direito...
Do que apenas existir,
Ou passar a vida sem sentir.
Sem sonhar, sem amar...

Fim
Carol Brunel











terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Viver com calma

Viver com calma. 
Viver com leveza. Sem apressar o fluxo das coisas.
Saber que tudo vai seguir o caminho que tiver que ser. 
As coisas vão acontecer do jeito que for.

Acreditar na força da vida.
Acreditar que o universo vai abençoar nosso caminho.
E todo o mal que nos desejarem, não vai nos atingir.
Sempre há um recomeço esperando por nós em algum lugar.

Entender que a vida não é sempre boa.
E existe muita gente fingindo que é bom.
Há muitos personagens pelo caminho, 
E a gente vai se ferir algumas vezes...

Ainda assim, é preciso confiar.
Pensar positivo e deixar que a vida siga em frente. 
Estar em harmonia com os próprios sentimentos.
Se encontrar, se reconectar, se reconhecer. 

Temos que parar com essa ideia maluca de buscar o tempo todo.
De ocupar o tempo todo da nossa vida...
...às vezes, só precisamos sentir nosso próprio coração.

Temos que parar de pensar que estar cheio de gente é alegria.
Temos que deixar de lado essa ideia de depender de alguém para ser feliz.
E assim, quando a gente menos esperar, tudo vai acontecer.
Naturalmente, sem forçar nada, sem pressa, sem loucura. 
No tempo da vida... porque nossa energia está em paz.
Porque não foi forçado.

Viver com calma...
Viver com alma!

Fim
Carol Brunel





sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Reflexões de hoje...

Minha colega me trouxe um livro da psicanalista Ana Suy... que estudou o "amor" como tema do seu mestrado... e gostei muito de um trecho que diz:

"é preciso que nos sintamos a sós com a gente mesmo para nos dirigirmos ao outro e amá-lo, e, inevitavelmente, mesmo em uma experiência bem-sucedida de um amor, que, por sorte, encontre reciprocidade, não há amor que nos livre da solidão. Sempre amamos sozinhos, pois cada um ama a seu próprio modo, cada um ama com sua história, com seu sintoma, com suas perebas psíquicas, com seus perrengues transgeracionais. No amor a gente sempre comparece com a gente mesmo". 

Eu entendo que a questão não é não amar, e sim, entender que o amor do outro não vai nos preencher, se nós mesmos não soubermos nos preencher, se não nos sentirmos felizes com a gente mesmo. Enquanto depositarmos a responsabilidade de felicidade em alguém, continuaremos sempre vazios.

E é claro que ninguém está falando sobre viver relacionamentos desastrosos. Não é sobre isso. Ninguém aqui tá dizendo que você deve ficar em um lugar que te fere. Mas que colocar toda a responsabilidade de alegria no amor do outro, é um peso que o outro não merece carregar.

A gente quer ser amado, muito amado, se sentir amado, viver reciprocidades. A gente quer viver levezas, a gente merece ter relacionamentos incríveis e saudáveis. Mas com auto responsabilidade. Temos que estar inteiros. 

Hoje cedo, também vi esse texto em uma página do Instagram (apesar de lá ter muita coisa tola, também tem muita coisa boa), eu extrai ele e vou deixar como reflexão:

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"Há coisas que não passam por nós, passam para nós. O que é verdadeiramente destinado não se perde, não se atrasa e não erra o endereço. Ele apenas aguarda. Fica ao redor da nossa vida como um vento insistente, sussurrando que existe um momento certo, uma maturidade certa, uma consciência certa.

O destino não força a porta: ele observa.
Espera que você esteja pronto.
Espera que você tenha aprendido.
Espera que sua alma consiga sustentar aquilo que pediu.

Às vezes, parece que tudo se foi, mas, na verdade, tudo está se alinhando. Há encontros que só acontecem quando você já não se encolhe diante de si mesmo. Há bênçãos que só chegam quando você cresce o suficiente para não desperdiçá-las. Há caminhos que só se abrem quando você aprende a caminhar.

O que é seu gira ao seu redor, volta, reaparece, encontra brechas, se reconecta.
E quando você finalmente se expande… ele pousa.

Porque o destino não é pressa:
é preparo.
É sintonia.
É maturidade da alma.

E quando você estiver pronto para receber, tudo aquilo que sempre esteve à sua volta simplesmente acontece com a naturalidade de quem jamais deixou de ser seu".

Por @despertarodivino




quarta-feira, 26 de novembro de 2025

É preciso ser imenso para ser sozinho

... Às vezes, a vida nos momentos mais difíceis, nos obriga a tomar decisões, e colocar novos limites... 

E eu decidi que não quero mais viver nada que não faça bem. Não aceito mais viver meio termos. Não aceito mais viver nada morno. Não aceito mais viver desgastes emocionais. Não quero ninguém pela metade e também não quero ser metade na vida de ninguém. 

Não quero ser pedaços, não quero ser pouco para alguém. E também não quero ninguém pela metade, ninguém em pedaços. Quero na minha vida só gente curada, gente cheia de paz de espírito, gente que não carregue na bagagem um monte de traumas do passado. 

Porque eu também não quero ficar carregando os meus, levando esse momento de bagagem adiante. Eu também quero ser paz de espirito e felicidade plena. 

Não quero ferir ninguém e também não quero ser ferida. Não quero causar mais dores do que alegrias e também não quero que façam isso comigo. Não autorizo mais nenhuma pessoa nesse mundo a brincar com meus sentimentos a torturar meu emocional. Não tolero mais hipocrisia sentimental. 

Quero sentir intensamente. 
Quero ser intensamente. 
Receber e doar intensamente. 
Quero tudo que seja bom e imenso. 

Não quero ser indisponível e não quero indisponibilidade. Quero tudo, ou nada. Oito ou oitenta. 

Não quero ninguém que não sabe o que quer.  
Não quero fingir, nem maquiar felicidade, não me sinto obrigada a fingir que estou bem. 
Não sou um faz de conta. Não serei, nunca mais...

Só quero ser verdade!

Fim 
Carol Brunel



"É preciso ser imenso para ser sozinho"


sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Sobre agradecer...

 

Obrigada vida. Obrigada universo.

Obrigada por me mostrar que sempre é possível continuar...

Obrigada pelas novas oportunidades que virão. Obrigada pelo o que ainda vai chegar. Obrigada pelas portas que vão se abrir, obrigada por tudo de bom que vai acontecer.

Obrigada pelos novos momentos que vou viver intensamente. Por cada dia que vai chegar, por cada momento especial que vai transformar minha vida.

Obrigada pelos sonhos que vão se realizar. Pela coragem que vem chegando, para viver o que minha alma grita. Para realizar meus desejos mais profundos de viver uma vida real.

Não é fácil vencer os medos, derrubar as próprias barreiras, as muralhas que nós mesmos criamos. Não é fácil se reconstruir, se levantar.... e ter um novo olhar para a vida. Não é fácil deixar para trás um velho personagem e começar a ser quem se quer ser de verdade.

Obrigada por me preparar para viver sem medo, por me resgatar da minha própria prisão... desse lugar onde me tranquei achando que seria feliz.

E eu falo de mim, não de ninguém. Falo do meu espaço, dessa ideia infeliz que em algum momento me ‘pegou’ de que eu não podia viver aquilo que desejo intensamente viver, com coragem, com verdade, com o coração.

Obrigada por todas as lágrimas que chorei, pois sei que elas se transformarão em felicidade. Toda a dor que passei, se transformará em benção. Toda o sofrimento e tudo aquilo que me feriu, vai voltar para mim em forma de amor.

Eu sei que vai...

Porque a vida vai ser boa.

A vida presta!




sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Amor Consciente

Me deparei com uma postagem no Instagram hoje sobre amor consciente...

e talvez muitos de nós não tenhamos chegado nesse "ponto" de amor consciente. Ainda vivemos projetando nossa felicidade nos outros, ainda vivemos projetando uma falsa sensação de preenchimento em alguém. Ainda buscamos rotas de fuga, substituindo amores, tentando enganar o próprio coração. 

Talvez, por desconhecermos o amor consciente, deixamos o verdadeiro amor escapar.

Eu achei tão interessante que resolvi compartilhar aqui:

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Amor consciente não é um amor perfeito.

Não é sobre duas pessoas "curadas" que nunca se machucam. É sobre duas pessoas que aprenderam a permanecer presentes, mesmo quando algo desperta dor ou desconforto.

Quando ambas fazem o trabalho internoo amor começa a ter o sabor de clareza, não de confusão. Não há mais jogos, nem necessidade de buscar garantias, porque a segurança não é pedida, é criada em conjunto.

A comunicação passa a ser honesta, mesmo quando dói. Cada uma assume suas próprias projeções, em vez de culpar. Respira antes de reagir. E escuta para compreender, não para se defender.

O amor consciente é construído. Dia após dia, com presença, auto responsabilidade e a escolha constante de crescer juntas, com consciência e verdade.

E o amor consciente começa a se sentir assim:

– “Posso ser quem eu sou e ainda ser amada.”
– “Podemos discordar e continuar conectadas.”
– “Podemos acolher nossas diferenças sem transformá-las em ameaça.”

Há transparência emocional, responsabilidade e ternura.
Cada pessoa aprende a se acolher,
para que ninguém precise “salvar” a outra.
O conflito ainda existe, mas agora é reparo, não guerra.

É sobre aprender a permanecer conectadas mesmo no desconforto.
Ninguém tenta mudar o outro.
O foco passa a ser apoiar o crescimento mútuo, sem perder a própria identidade no processo.


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O texto, em si, fala por si só. Não se faz necessária minha analogia, ou minhas meras palavras.





quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Se amor anda por aí, vai nos encontrar...

 ... " E se amor anda por aí, vai nos encontrar "...


A vida é sobre isso. Sobre viver sem pressa. Sobre não atropelar o tempo das coisas. Sobre não correr no imediatismo tentando ser "feliz" ou mascarar uma felicidade a todo custo. Aprender a ter paciência, entender que as coisas boas vão chegar no tempo certo, sem necessidade de nos iludirmos ou inventarmos amores, indo contra nosso próprio coração.

Ouvir nosso coração é sempre o caminho certo. Como diz Osho "Opte por aquilo que faz o seu coração vibrar". E se não vibrar? Para quê insistir...?! 

Depois que você sente certas coisas na alma, nada mais será igual.

Ontem estava lendo um livro e em uma parte do livro o terapeuta dizia assim: 

"Porque a vida não é minha e nunca passei pelas dificuldades e pelas alegrias da sua situação específica. Então não tenho como demonstrar a intensidade emocional e a compressão que o seu coração precisa para tomar uma decisão. Você poderia pedir opinião de um milhão de pessoas, e o conselho delas não faria diferença alguma, porque a situação é sua, não delas". 

Muitas vezes, na vida, o que precisamos é ouvir nossa voz interior, aquilo que grita dentro de nós. Porque opiniões externas tem aos "balaios", mas ninguém jamais saberá o que há em nossa alma. Ninguém jamais saberá o que sentimos. Ninguém viveu nossos sentimentos, ninguém sabe o que há no nosso coração. 

Não faz sentido tentarmos mostrar aos outros que estamos felizes, ou que estamos bem porque agora temos alguém. Quando na verdade não é isso que define a felicidade. Enquanto não estivermos bem com nós mesmos, enquanto não aceitarmos nossos sentimentos, seguiremos inventando uma "vida" e criando uma falsa sensação de preenchimento e felicidade. Colocando pesos e responsabilidades em pessoas sem saber de fato o que estamos fazendo.

Muita gente foge e corre da dor, tentando preencher lacunas na alma, de uma forma desesperada. Tentando preencher vazios com outras pessoas, como uma falta de coragem de enfrentar nossos próprios confrontos (internos). Usando pessoas como "tapa-buraco" e adiando a necessidade de olhar para dentro e entender a origem do nosso vazio para desenvolver meios próprios de lidar com ele.

É como uma busca por um prazer imediato, um alívio momentâneo, mas que a longo prazo não vão curar nossa angústia. Acreditar que só podemos ser felizes se tivermos alguém, nos faz criar relações superficiais e maquiadas... Que um dia... podem desmoronar. 

Eu fiz muito isso na minha vida e entendo, hoje, que era apenas uma rota de fuga. Enquanto meus vazios não forem preenchidos por mim, eles continuarão me atormentando. E seguirei projetando todas as minhas dores e minhas necessidades em alguém. 

Aprendi que é bonito quando o amor não tenta escolher quem o outro deve ser e aceita quem o outro é. É bonito quando o amor encontra a gente e a gente se encontra com o amor, de uma forma natural e leve, sem buscas incessantes, sem se jogar de cabeça em qualquer 'pessoa' que pareça ser legal, ou fazer seleções em cardápios virtuais. 

E na dúvida, ouça seu coração!
As coisas boas, chegarão, de maneira natural, na hora certa... do jeito certo!

 ... " Se amor anda por aí, vai nos encontrar " (Daza)...


FIM
Carol Brunel