sábado, 23 de agosto de 2025

I believe in love

Entre uma música e outra... deixo minhas palavras surgirem...

... A vida é assim, ela é feita de bons momentos, mas também é feita de dor. Que cruel ser consciente disso, e saber que a vida não vai seguir como a gente gostaria. A vida é feita de tempestades e dias de sol; depois tempestade outra vez e novos dias de sol. Algumas tempestades são maiores do que a gente poderia esperar, outras até maiores do que a gente pode suportar. 

Há dias que a gente precisa esvaziar o peito, chorando todas as lágrimas que existirem. Colocar para fora tudo o que aperta, tudo o que sufoca a alma e faz com que os dias sejam escuros. 

Não se pode negar as emoções, sejam elas boas ou ruins, a gente precisa sentir tudo, mesmo aquilo que rasga nossa alma... até que um dia a tempestade tenha fim. 

É preciso aceitar até mesmo nossa imperfeição, nossa fraqueza diante daquilo que não temos poder suficiente para mudar. É preciso doer por inteiro para que um dia a gente cure. 
É preciso saber se colocar no lugar do outro, pois no nosso lugar de fala é mais 'fácil' estar. As outras pessoas também doem, como nós, elas também sentem, na sua distinção, no seu mundo, todo mundo tem seus sentimentos, de amor e de dor. 

Acho que de todas as coisas da vida, não existe nada pior do que o fim. O fim de uma amizade que a gente estimava, o fim de um relacionamento, o fim de um amor que a gente acreditou. A dor de perder alguém, por qualquer motivo, é incomparável...

Dizem que a gente não passa por nada que não deveria passar. Que a gente não vive nada que não deveria viver. Que tudo vem para nos ensinar alguma lição, mesmo que hoje a gente não seja capaz de ver. Às vezes, na reviravolta da vida, a gente se vê do outro lado da moeda, estando naquele mesmo lugar que outras pessoas estiveram... e só assim entendemos de verdade como o outro se sentia. Muitas vezes só aprendemos como o outro se sentiu, quando estamos do outro lado. 

Eu realmente não acredito que o universo nos castigue, eu acredito que ele nos ensina. 

Penso que o mais importante de tudo é desejar felicidade. Que cada pessoa que cruzou nosso caminho possa ser feliz, que possa curar suas feridas, que possa encontrar seu lugar de paz. Que tenha uma linda jornada de crescimento e de prosperidade (espiritual, emocional, financeira).  

Talvez assim, vibrando coisas boas, aos poucos nossas sombras se apaguem e virem luz. Talvez assim, desejando o bem, nossa alma vá se curando, dia após dia, até a gente encontrar um caminho novo. 

Outro dia, eu escrevi que: "não há tempestade que dure para sempre". Não há escuridão que não tenha fim. Amanhã é outro dia. Amanhã é outro dia. E cada dia vai passar. Quando tudo está perdido, sempre existe um caminho. 

Um dia a gente dói... no outro a gente acorda e respira fundo, olha para o céu e busca forças para escrever um novo capítulo na nossa história, que é como um livro, cheia de dores e alegrias. 

E algum dia, quando a gente menos esperar, alguém vai segurar nossa mão com tanta força que a gente nunca mais vai soltar. Alguém vai amar quem somos, como somos, com todas as nossas imperfeições. Algum dia alguém vai nos conhecer e compreender.

Mas enquanto não houver luz suficiente, que a gente aceite nossa escuridão, nosso vazio. 
Dias difíceis também passam.



Fim
Carol Brunel
23/08/2025










sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Encontrar um lugar de paz..


 … sabe… 


Todos merecemos conhecer pessoas que vibrem por nós, que comemorem nossas conquistas e nossa felicidade. Gente que eleve nosso astral, que nos faça rir mais do que chorar. Que seja colo, abraço apertado, aconchego… mais alegria do que dor. 


Mesmo sabendo que relações não podem ser perfeitas, merecemos quem saiba lidar com os momentos difíceis, com as horas duras e com a nossa imperfeição. Gente que nos aceite. 


Merecemos ter ao nosso lado pessoas que nos façam sentir especial, que nos façam  sentir amados, que nos façam ter mais certezas do que dúvidas, mais segurança do que medo. Merecemos um lugar de paz. 


A gente merece conhecer pessoas que respeitem nossa individualidade, nossa essência, nosso lugar. Gente que saiba: cada tem seu momento; não é um problema se dedicar a um hobby, praticar o esporte que gosta, sair com os amigos ou ter momentos em família. 


Li de um terapeuta de casais: 


….”casais felizes entendem que a felicidade está nas suas experiências individuais, sejam elas num bom livro, tocar violão, surfar, curtir seu trabalho, visitar um lugar diferente, experimentar uma nova comida, etc. E, além de aproveitarem seus prazeres juntos, entendem que o outro tem os seus, mesmo que isso signifique a abdicação de algum tempo juntos… A ideia de "fazer tudo junto" pode levar a expectativas irreais e à pressão para manter um relacionamento perfeito, que não existe.”


Ninguém merece viver numa panela de pressão…  ou estar em relacionamentos voláteis, instáveis. 


A gente merece alguém que nos escute com o coração. Que demonstre alegria quando dividirmos uma experiência legal. Gente que fique feliz de nos ver feliz. Porque quanto mais a gente é feliz, mais felicidade a gente pode transmitir. Gente que é infeliz não tem como transmitir alegria, porque nada, nunca estará bom.


Merecemos alguém que NÃO nos coloque em suas expectativas. Que ame verdadeiramente quem a gente é, do jeito que somos. Alguém que quando a gente conte algo que nos fez bem, brilhe junto com a gente ao invés de tentar apagar nossa luz. 


Merecemos conhecer pessoas incríveis, que  não achem chato ouvir nossas histórias. Gente que entenda, somos indivíduos únicos, mas podemos compartilhar bons momentos. Porque a vida é feita disso: de momentos felizes. 


Merecemos, todos, um amor tranquilo. 

Um romance leve… acordar com

palavras de amor, gestos de carinho singelo, afeto e respeito. 


Todo mundo merece encontrar seu lugar de paz. 


Fim 

Carol Brunel 



terça-feira, 19 de agosto de 2025

Não temos controle de tudo!

 


Há coisas na vida que sempre estarão fora do nosso controle, outras fora do nosso alcance.


Não há como mudar o pensamento das pessoas e do mundo. Algumas pessoas simplesmente tem outra forma de encarar as coisas. Algumas mentalidades serão incompatíveis com a nossa forma de pensar e viver. Não vamos aceitar tudo e nem tudo sobre nós será aceito. Não seremos sempre compreendidos e acolhidos como gostaríamos e tá tudo bem. 


Mas se tem uma coisa que aprendi na vida, é que não vale a pena se desgastar por algo que está fora do nosso controle. Não vale a pena lutar quando a luta ultrapassa nossos limites mentais e emocionais. Quando já estamos cansados de tanta  guerra. Um bom lutador também precisa saber a hora de se retirar. Afinal, saber perder também é vencer. 


Aprendi com o tempo e com a idade que vale mais ter paz do que ter razão... É melhor ter tranquilidade no coração e paz de espírito, do que viver uma batalha sem fim.


Algumas coisas não vão mudar, por mais que a gente se esforce, por mais que a gente tente, por mais desejo que exista, não muda… E quando a gente se dá conta disso, só há duas opções: aceitar o que é, ou virar o barco e começar a remar. 


Às vezes, tentamos caber em uma estrutura que não nos comporta, mas depois de muita ferida emocional entendemos que não é aquilo o que somos e o que dificilmente alcançaremos, pois destoa da nossa essencia e é nesse momento que entendemos que não há o que fazer. 


Não tem como viver se espremendo em expectativas.


Não temos responsabilidade pela maneira que os outros agem, ou como fazem suas escolhas, nem mesmo como interpretam as coisas. Assim como ninguém tem responsabilidade pelas nossas atitudes. 


Tudo o que temos é o que é nosso, o que sentimos, o que faz a gente feliz, o que somos e quem queremos ser. 


As trocas justas só vão ocorrer se ambos os lados possuírem muito autoconhecimento e muita maturidade. Caso contrário não há esforço que funcione. 


A partir do momento que entendemos não ter poder sobre o processo do outro, os motivos do outro, as questões do outro — e nem devemos ter — entendemos que não dá para mudar as escolhas do outro; precisamos aceitar que as decisões das outras pessoas são única e exclusivamente delas. Assim a vida fica mais leve. 


Chega um determinado momento da vida, que queremos viver com leveza, paz… 


Dá para ser intenso e viver com leveza. 

Mar calmo, também faz marinheiro. 


Fim

Carol Brunel 

21:05

quarta-feira, 30 de julho de 2025

O universo sempre manifesta...

 Tempos atrás, fui surpreendida por uma grande decepção, algo que eu não esperava de uma pessoa que eu estimava muito e que fez seus movimentos pelas minhas costas, sem ter coragem de me falar a verdade. Eu não teria ficado braba, se tivesse sido comunicada. Mas eu fiquei muito magoada por ter me sentido “traída” naquela situação. Acho que quando as coisas são feitas as claras, com conversas francas e sinceras é melhor do quando fazem algo as escondidas.

Eu nunca fiz nada a respeito, não tirei satisfações, não tentei me vingar, nunca fiz nada. Acho que vingança é sim um prato que se come cru. Não vale a pena. Por isso apenas continuei meu caminho, e segui tratando a pessoa com igual carinho e cordialidade, exatamente por não achar que valia a pena o desgaste. Afinal, eu não fiz nada de errado.

Mas, durante esse tempo, passei por situações constrangedoras, passei por situações ruins de humilhação e ameaças, inserida em um ambiente onde me sentia coagida. Havia uma competição no ar que eu não havia criado, mas se criou pela forma como as coisas foram conduzidas. Não foi um período fácil, eu adoeci emocionalmente, tive crises, chorei. Mas segui firme e forte.

Depois descobri que outras pessoas passaram por situações semelhantes, e percebi que esse era um padrão pessoal. Logo, o problema ficou evidente: a forma de conduzir as coisas sem clareza.  

Eu nunca pedi ao universo que fizesse mal a qualquer pessoa. Jamais vou pedir isso. Jamais vou profanar desejos de vingança. Acho que quando a gente deseja o mal dos outros, o mal sempre retorna a nós mesmos.

Eu sempre pedi ao universo proteção as maldades disfarçadas de bondade, de gente que finge ser amigo, mas não é. Sempre pedi ao universo que me protegesse de gente com energia ruim, essas que falam de Deus, mas que na prática fazem tudo diferente. É desse tipo de pessoa que tenho medo.

... Quando pedimos ao universo que afaste de nós o “mal e o mau”, a gente pensa que será de um jeito, mas o universo manifesta as coisas de um jeito diferente, e às vezes, o jeito diferente é o melhor.

A paz transita por lugares que a gente não espera, e as repostas aos nossos pedidos mais íntimos chegam em algum momento; de alguma forma tudo se manifesta, tudo se organiza. Como tem que ser.

Que bom poder respirar um pouco de paz. Sentir que a energia do lugar melhorou, que o ambiente ficou mais leve e que agora podemos olhar o mundo lá fora, ver um pouco de luz. É espantoso como a energia de algumas pessoas ‘pesam’ os espaços que convivemos. Tem gente que carrega consigo a arrogância, o ego cheio demais. Gente que vive arrotando sabedoria e se acha conhecedor de tudo, incapaz de se colocar em um lugar de humildade. Para mim essas são as pessoas mais pesadas que existem.

Acredito muito nas leis que regem o universo, acredito muito que tudo aquilo que manifestamos e criamos no nosso íntimo, atraímos para nossas vidas. Mesmo que a gente não acredite, mesmo que a gente não aceite: o universo é energia.

“Nossos pensamentos, sentimentos, palavras e ações são formas de energia. O que nós pensamos, sentimos, dizemos e fazemos em cada momento, volta para nós para criar nossas realidades”

Por isso eu prefiro pensar que as coisas sempre vão melhorar. Que portas vão se abrir. Que os olhos daqueles que não veem nosso potencial e nossa força, sejam abertos. Que o universo nos conduza por caminhos bons, que a gente possa ser mais paz do que caos, mais amor do que ódio.

Um dia, cedo ou tarde, seremos reconhecidos. Um dia, cedo ou tarde, a gente vai ganhar o espaço que merece. A gente vai ser visto, porque estamos aqui, fazendo o nosso caminho sem tentar derrubar ninguém para crescer. E aqueles que estão cegos, rodeados por falsos, vão perceber quem é de verdade.  

Pode ser que os processos demorem, que as coisas não aconteçam dentro do nosso imediatismo. Que a gente precise esperar os movimentos da vida. Dar nossos passos, continuar sendo forte, continuar lutando. Mas nossos anseios mais íntimos serão ouvidos, nossos pensamentos mais íntimos serão ouvidos, e o universo irá manifestar aquilo que for do bem.

Hoje, nesse momento, o universo, do seu jeito e me devolveu um ambiente de paz. É aqui onde eu quero estar... em paz.

 

FIM

Carol Brunel

 


terça-feira, 22 de julho de 2025

Faça as pazes com você

Eu não acho que eu acerto sempre. Aliás eu sei que eu erro e erro muito. Não faço tudo do jeito que esperam de mim. Eu ando pelos meus caminhos, e meus caminhos são peculiares, sinuosos e cheios de altos e baixos. 

Às vezes sou contraditória, impulsiva, confusa. Não acho que seja defeito ser imperfeito. Acho que apenas somos assim, humanos, que tropeçam no tempo e na vida. Somos aprendizes e talvez ainda estejamos muito atrás na escala de evolução, mesmo quando nos achamos sabiamente evoluídos. 

Não somos os mesmos que fomos, não seremos, lá na frente, quem somos hoje. Somos mutantes. Eu sou mutante. Mudei muito ao longo do caminho. Seguirei mudando. Sigo sempre, nesse mundo de devaneios, tentando me encontrar, mesmo quando me perco. 

Mas chega um momento da vida, em que a gente já não busca tanto a perfeição. A gente sabe que não existe vida perfeita, e a gente já não quer mais desgaste. A gente só quer um pouco de paz. Um lugar para respirar. Um fim de tarde tranquilo. Fazer nossas atividades e cuidar da mente. 
É bom quando a mente da gente encontra um espaço para refletir, enxergar com clareza. Aceitar que os outros tem direito de serem felizes do seu jeito, que as pessoas são diferentes e pensam diferente de nós. Que a felicidade é distinta para cada um de nós. Que temos pensamentos diferentes sobre os mesmos temas. 

Mas principalmente aceitar que nós também podemos ser felizes de jeitos diferentes dos outros, e pensar diferente e gostar de outras coisas. Que não estamos aqui para nos encaixarmos em padrões. Que podemos ser quem somos, aceitar nossa essência, fazer as pazes com o nosso coração. 

É bom entender que cada um nós é único do seu jeito. E tá tudo bem. Não tem nada de errado nisso. 

É bom fazer as pazes com a vida. Com nosso interior. Com a criança que fomos. Com o passado. Com o presente e com o futuro, mesmo sem saber como será. 
Ter sensatez e coragem de aceitar com orgulho o que somos até aqui. 

É bom estar em paz com os pensamentos.
E se orgulhar. Porque sim, temos muito que evoluir, mas muito por ser orgulhar. 

Fim
Carol Brunel 

quinta-feira, 17 de julho de 2025

Vem a bonança…

   "Depois da tempestade, vem a bonança". 

…Lembro, que quando era criança, ouvia sempre essa frase. Na época eu não entendia muito bem, e sempre achei que 'bonança' tinha relação com algo financeiro. A pessoa ficava rica (imaginação de criança); Depois de adulta, descobri que a bonança tem a ver com calma, calmaria. 

Para os marinheiros: "tempo calmo com mar tranquilo". 

Ontem à tarde, observei a natureza, escutei o canto dos pássaros, respirei fundo, fechei os olhos... senti aquele momento único e aos poucos fui deixando a paz entrar no meu coração, e percebi: isso é bonança. É poder sentir um pouco de paz de espírito.

Não há tempo ruim que dure para sempre, não há tempestade que não tenha um fim. Todo mundo sabe disso. 

Às vezes a vida dói, os dias são pesados, tudo parece estar bagunçado dentro de nós. Às vezes, o mar não está calmo. Não está para navegação. 
O que se faz nessa situação? A gente se retira do mar, e espera a tempestade passar. 

E assim aos poucos tudo vai se ajeitando, a gente vai ganhando leveza e força. A gente vai se reconhecendo. Afinal, já dizia Roberto Shinyashiki: 
"Vencer não é competir com o outro. É derrotar seus inimigos interiores".

Afinal de que adianta remoer o passado? 
Sofrer por dores antigas? E se você tivesse feito assim? Talvez mudaria tudo, mas talvez não mudaria nada. Não se pode mudar o que foi vivido. 
Só podemos mudar o hoje, só podemos mudar o 'daqui para frente'. 
Para trás é imutável. Não vale o desgaste. Ou você faz as pazes com seu passado, ou você vive refém de rancores e mágoas. 

Depois da tempestade, a alma vai encontrando repouso nos dias. Quando seu olhar para a vida e para as coisas mudam, tudo muda. Os dias vão ganhando novos contornos. A gente vai aprendendo a viver de outras formas. Preenchendo a vida com outras cores. Buscando  um novo sentido. Vamos ganhando uma força, que no fundo, nem sabíamos que existia dentro de nós. 

Os julgamentos, olhares tortos, os apontamentos. 
Isso já não importa muito. A idade também ajuda muito nisso. Afinal, o que o outro pensa, é problema do outro. É no fundo o que ele carrega dentro de si. Diz muito mais sobre ele. 

Cada pessoa tem um sonho. Tem um jeito de ser, uma maneira de viver, de encarar e de conduzir sua vida. Somos distintos. Somos singulares. E essa é a verdadeira magia. Não nos pertencemos, não nos completamos. Somos humanos coexistindo nesse mundo. Nessa vida. 

Depois da tempestade, sempre vem a bonança. 
A alma se acalma. O coração fica em paz. 
O mar fica calmo.
A gente pode enxergar o horizonte, com a certeza que tudo ficará bem.

Fim
Carol Brunel

"Maturidade é viver em paz com aquilo que não podemos mudar"

terça-feira, 15 de julho de 2025

Há dias…


Há dias que são difíceis, que tudo o que a gente precisa é de um abraço apertado, daqueles que cura, que vai acalentando o coração. 
Um abraço que dispensa qualquer palavra. Que só precisa ser. Onde você pode repousar levemente suas dores. 

Há dias que dá vontade de deitar em um colo e chorar até esgotarem todas as lágrimas, esvaziando tudo. Recebendo um pouco de atenção. Apenas ficar ali, sem julgamentos, sem dedos apontados, desnudando a alma. 

Há dias que tudo o que a gente precisa é ser acolhido. A gente precisa de algo que nos ajude a levantar...que nos tire do chão. Alguém que nos dê um suporte, nos dê coragem de recomeçar, ao invés de nos afogar ainda mais.  

Há dias que a gente precisa ouvir um pouco de amor. Sentir um pouco de amor. Saber que alguém se importa com as nossas dores. Com os nossos vazios. Sentir a alma ser abraçada. 

Há dias que a gente só queria receber um pouco apoio... em um mundo cruel, em um mundo onde você é posto a prova e julgado o tempo todo, onde suas fraquezas são expostas. Às vezes, só queríamos ouvir um “Como você se sente?”… 

Há dias que a gente só queria ser ouvido. Em um mundo que corre, que se perde na pressa de existir… você só quer desacelerar, sentar em um fim de tarde e ter uma conversa boa, em paz.  

Há dias que a gente só queria um abraço apertado e um pouco de paz. Menos dedo que aponta, mais mão que acolhe. 

Há dias que é necessário chorar…

Fim
Carol Brunel 
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