quarta-feira, 15 de outubro de 2025
17:17
Hoje senti saudades
Na dor ou no amor…
quarta-feira, 8 de outubro de 2025
Leve com você, só o que foi bom"
08 de outubro de 2025
Não quer dizer que, às vezes, eu não tenha lembranças ou sensações ruins, mas não deixo que esses sentimentos me dominem e tomem conta da minha vida. Eu sou como todas as pessoas, já fiz muitas coisas das quais me arrependo e muitas das quais me orgulho... sou humana!
Tenho em mim muitas lembranças boas, guardo comigo muitos bons momentos. Às vezes, estou olhando para a natureza e me vem de repente uma nostalgia, uma lembrança feliz de um momento, de uma pessoa, de um lugar, de um cheiro, de uma época da minha vida.
Isso me torna afortunada, porque me faz lembrar do quanto eu já vivi, de quantas coisas boas já experimentei, de quantas pessoas já passaram pelo meu caminho, de quantas coisas legais aconteceram até aqui...
Procuro (quase sempre) não alimentar ódios e mágoas, pois penso que esses sentimentos não servem para nada, além de amargurar a vida e nos tornar pessoas tristes, deprimidas, ressentidas. Aquela gente que carrega em si muitos pesos, muitas dores e tem olhar de tristeza.
O que quero dizer, afinal?
Acho muito importante aprendermos a não dar energia para pensamentos e sentimentos ruins.... Parar de alimentar esses monstros que carregamos dentro de nós, aquelas pequenas escuridões que todos temos.
O que tal pessoa me fez sentir de bom? O que eu aprendi com ela? O que aquela fase significou na minha vida?
'Ah! Mas fulano (a) só me fez mal, não tenho nada bom para lembrar." Ok, perdoe e siga em frente! Vire a página! Só não fiquem alimentando um monte de dor dentro de vocês, remoendo mágoas.
Somos nós que escolhemos o que levamos no coração. Podemos alimentar escuridão, ou podemos dar poder a nossa luz, ao bem, ao carinho, ao amor. Podemos alimentar pensamentos ruins, rancores, ou podemos alimentar bons pensamentos, de paz, de perdão.
É fácil? Não é... mas é uma escolha diária! É um processo evolutivo e de autoanálise. Sempre que coisas ruins nos dominarem, a gente tem poder de afastá-las.
Eu escolho levar coisas boas... boas lembranças. Sorrir lembrando de um dia na praia, de uma tarde de domingo qualquer, de uma noite estrelada, de conversas bobas, de abraços que marcaram, de gente, de momentos, de lugares, de histórias que fazem parte do que sou. Que me transformam ou me transformaram.
Isso deixa a vida e a alma mais leve!
Por isso: Leve com você, só o que foi bom!
Fim
Carol Brunel
terça-feira, 7 de outubro de 2025
Quase lá...
Daqui 48h (não exatamente) estarei complementando uma nova primavera. São 42 anos de uma vida que não foi simples, que não foi fácil, que não foi exatamente como eu planejei, nem como eu sonhei. Não é se vitimizar não, mas eu sei de onde eu vim e tudo o que passei para chegar até aqui...
Procrastinei muitas coisas, enquanto (muitas vezes) apenas vi o tempo passar. Ao mesmo tempo vivi intensamente muitos momentos nesse tempo. Fiz tanta coisa certa e também tanta coisa errada. Cada cagada que até me envergonho.
Fiz más escolhas, andei por maus caminhos, tive muitos tropeços. Porém vejo que tudo
foi o que deveria ser, como deveria ser. Cada passo errado, me levou para um
novo caminho e muitas vezes no novo caminho eu descobri novos sentimentos,
novas sensações, novos sabores de vida.
Os tropeços me fizeram levantar ainda mais forte. Os erros me fizeram aprender, me ensinaram um novo olhar para o mundo e me fizeram crescer...
Embora ainda há muito o que evoluir nessa vida
terrena.
Às vezes, ainda sou aquela
garotinha sonhadora, que olhava para o céu estrelado e fazia seus pedidos. Às vezes,
ainda sou aquela menina solitária, que passou muito tempo em 'solitude' conversando com as próprias ideias e seus milhares de devaneios. Às vezes,
ainda sou aquela adolescente que escrevia poesias em folhas de caderno e que
criava histórias de amor enquanto olhava a natureza. Na minha solidão, aprendi demais sobre meu íntimo.
Às vezes, ainda sou aquela jovem
que subia na árvore no fim de tarde para ver o pôr do sol, enquanto a brisa
suave tocava minha pele e os pássaros voavam enfeitando ainda mais o cenário.
Com 42 anos eu já deveria ter
muito mais, já deveria ser muito mais, mas eu ainda me sinto, por vezes, engatinhando na vida. Percebo que preciso
começar a pensar no futuro de outra forma agora. Que preciso agir. Que preciso
sair da zona de conforto, que preciso ter força para começar a construir uma
nova história e dar novo sentido para alguns pontos.
Eu não me arrependo de muita coisa... Mesmo não sendo o ideal, eu apenas acho que fiz o que pude, com pude, com as ferramentas que eu tinha, do jeito que eu podia fazer. Perdi algumas oportunidades sim... Por medo, por amor, ou, às vezes, pela falta do amor.
Mas está tudo bem...
Não posso ficar aqui me culpando
de tudo, me punindo, me julgando pelo o que não foi. Tenho que ser grata pelo o
que foi e pelo o que tenho. Pela vida que tenho. Por estar aqui, viva, vivendo, podendo sentir, seja lá o que for.
Eu ainda sonho com muita coisa,
eu ainda sonho em viver o amor mais extraordinário que eu puder, de forma
intensa, com equilíbrio, respeito, maturidade, liberdade e leveza.
Eu ainda sonho com uma vida incrível.
Com momentos especiais. Eu ainda quero realizar MUITOS dos sonhos que tenho. E sei
que a vida vai me abençoar, sei que mereço... e não pretendo deixar de
acreditar.
Poucas 48 horas para um dia especial...
Carol Brunel
“Eu só quero amar direito e ser tudo o que eu
puder”
segunda-feira, 6 de outubro de 2025
LEMBRETES DA VIDA
A gente precisa saber a hora de dar um basta naquilo que nos fere, naquilo que nos machuca. A gente precisa parar de tentar ser compreensivo e dar espaço de fala para aqueles que sempre vem apontando o dedo e nunca assumem suas responsabilidades...
Nesse mundo, tem quem pense que a culpa de tudo que lhe acontece é dos outros. Vivem se justificando nos erros alheios e são incapazes de admitir suas falhas. Gente cheia de ego e arrogância.
A gente tem que parar de ser bobo e acreditar que as pessoas vão aprender alguma coisa na reflexão, na solitude, na autoanálise.
... talvez demore uma vida... E talvez nunca aconteça!
A gente precisa fechar as portas e as janelas, quando todos os espaços possíveis já foram dados e tudo continua igual. A gente precisa aprender a se retirar quando alguma situação nos faz mais mal do que bem.
Em algum momento da vida fomos ‘doutrinados’ pelos filmes e novelas que o amor é difícil, que exige muita luta, que é complicado, que machuca, que se relacionar é sempre complexo. Sério, criaram uma sociedade doente que associou o amor com dor, com uma batalha, com uma competição de egos.
O amor tem que ser bom, tem que ser leve, tem que ser tranquilo, e não, não tem que ser difícil!! O amor tem que te dar prazer, tem que te fazer sorrir, tem que fazer seu coração vibrar.
Às vezes, temos que fechar todas as frestas que ficaram, não é sobre virar páginas, é sobre deixar as páginas em branco serem preenchidas com novas histórias, melhores e maiores. A vida é uma tela em branco onde podemos escrever novas histórias.
Chega de romantizar pessoas difíceis, relações difíceis... com parceiro (a), amigos, familiares, seja lá quem for.
Carol Brunel
“E das levezas, meu amor, eu quero todas. Cansei de gente pesada, que traz chumbo pra vida da gente. […] Eu quero é saber daquele brilho no olho, sorriso escancarado, aperto de mão. E isso, sim, cabe direitinho aqui e ali, onde quer que a gente vá.” – Cristiane Z.
sábado, 4 de outubro de 2025
Você vai ser feliz
“Você vai ser feliz! Você vai ser feliz”
Repito essa frase na minha mente, sem parar. Porque eu sei que mereço ser feliz. Eu mereço viver bem, eu mereço a leveza da vida, harmonia e paz.
Alguns dias são mais difíceis do que outros.
Às vezes, os pensamentos viram um turbilhão dentro da mente. Às vezes o coração me domina…
Às vezes minha razão me sabota.
Talvez eu esteja fazendo tudo errado?! Pode ser…
Talvez eu esteja me sabotando.
Mas eu acho que diante de tudo o que houve eu precisava tentar voltar para dentro de mim. Buscar no meu coração a solitude, o silêncio, a paz. Buscar na minha alma o equilíbrio….
E mesmo sem saber ao certo, o que vai ser… e apesar de tudo, repito: você vai ser feliz! Seremos felizes! Tudo vai seguir o fluxo, e a felicidade vai nos encontrar.
Fim
Carol Brunel