terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Viver com calma

Viver com calma. 
Viver com leveza. Sem apressar o fluxo das coisas.
Saber que tudo vai seguir o caminho que tiver que ser. 
As coisas vão acontecer do jeito que for.

Acreditar na força da vida.
Acreditar que o universo vai abençoar nosso caminho.
E todo o mal que nos desejarem, não vai nos atingir.
Sempre há um recomeço esperando por nós em algum lugar.

Entender que a vida não é sempre boa.
E existe muita gente fingindo que é bom.
Há muitos personagens pelo caminho, 
E a gente vai se ferir algumas vezes...

Ainda assim, é preciso confiar.
Pensar positivo e deixar que a vida siga em frente. 
Estar em harmonia com os próprios sentimentos.
Se encontrar, se reconectar, se reconhecer. 

Temos que parar com essa ideia maluca de buscar o tempo todo.
De ocupar o tempo todo da nossa vida...
...às vezes, só precisamos sentir nosso próprio coração.

Temos que parar de pensar que estar cheio de gente é alegria.
Temos que deixar de lado essa ideia de depender de alguém para ser feliz.
E assim, quando a gente menos esperar, tudo vai acontecer.
Naturalmente, sem forçar nada, sem pressa, sem loucura. 
No tempo da vida... porque nossa energia está em paz.
Porque não foi forçado.

Viver com calma...
Viver com alma!

Fim
Carol Brunel





sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Reflexões de hoje...

Minha colega me trouxe um livro da psicanalista Ana Suy... que estudou o "amor" como tema do seu mestrado... e gostei muito de um trecho que diz:

"é preciso que nos sintamos a sós com a gente mesmo para nos dirigirmos ao outro e amá-lo, e, inevitavelmente, mesmo em uma experiência bem-sucedida de um amor, que, por sorte, encontre reciprocidade, não há amor que nos livre da solidão. Sempre amamos sozinhos, pois cada um ama a seu próprio modo, cada um ama com sua história, com seu sintoma, com suas perebas psíquicas, com seus perrengues transgeracionais. No amor a gente sempre comparece com a gente mesmo". 

Eu entendo que a questão não é não amar, e sim, entender que o amor do outro não vai nos preencher, se nós mesmos não soubermos nos preencher, se não nos sentirmos felizes com a gente mesmo. Enquanto depositarmos a responsabilidade de felicidade em alguém, continuaremos sempre vazios.

E é claro que ninguém está falando sobre viver relacionamentos desastrosos. Não é sobre isso. Ninguém aqui tá dizendo que você deve ficar em um lugar que te fere. Mas que colocar toda a responsabilidade de alegria no amor do outro, é um peso que o outro não merece carregar.

A gente quer ser amado, muito amado, se sentir amado, viver reciprocidades. A gente quer viver levezas, a gente merece ter relacionamentos incríveis e saudáveis. Mas com auto responsabilidade. Temos que estar inteiros. 

Hoje cedo, também vi esse texto em uma página do Instagram (apesar de lá ter muita coisa tola, também tem muita coisa boa), eu extrai ele e vou deixar como reflexão:

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"Há coisas que não passam por nós, passam para nós. O que é verdadeiramente destinado não se perde, não se atrasa e não erra o endereço. Ele apenas aguarda. Fica ao redor da nossa vida como um vento insistente, sussurrando que existe um momento certo, uma maturidade certa, uma consciência certa.

O destino não força a porta: ele observa.
Espera que você esteja pronto.
Espera que você tenha aprendido.
Espera que sua alma consiga sustentar aquilo que pediu.

Às vezes, parece que tudo se foi, mas, na verdade, tudo está se alinhando. Há encontros que só acontecem quando você já não se encolhe diante de si mesmo. Há bênçãos que só chegam quando você cresce o suficiente para não desperdiçá-las. Há caminhos que só se abrem quando você aprende a caminhar.

O que é seu gira ao seu redor, volta, reaparece, encontra brechas, se reconecta.
E quando você finalmente se expande… ele pousa.

Porque o destino não é pressa:
é preparo.
É sintonia.
É maturidade da alma.

E quando você estiver pronto para receber, tudo aquilo que sempre esteve à sua volta simplesmente acontece com a naturalidade de quem jamais deixou de ser seu".

Por @despertarodivino




quarta-feira, 26 de novembro de 2025

É preciso ser imenso para ser sozinho

... Às vezes, a vida nos momentos mais difíceis, nos obriga a tomar decisões, e colocar novos limites... 

E eu decidi que não quero mais viver nada que não faça bem. Não aceito mais viver meio termos. Não aceito mais viver nada morno. Não aceito mais viver desgastes emocionais. Não quero ninguém pela metade e também não quero ser metade na vida de ninguém. 

Não quero ser pedaços, não quero ser pouco para alguém. E também não quero ninguém pela metade, ninguém em pedaços. Quero na minha vida só gente curada, gente cheia de paz de espírito, gente que não carregue na bagagem um monte de traumas do passado. 

Porque eu também não quero ficar carregando os meus, levando esse momento de bagagem adiante. Eu também quero ser paz de espirito e felicidade plena. 

Não quero ferir ninguém e também não quero ser ferida. Não quero causar mais dores do que alegrias e também não quero que façam isso comigo. Não autorizo mais nenhuma pessoa nesse mundo a brincar com meus sentimentos a torturar meu emocional. Não tolero mais hipocrisia sentimental. 

Quero sentir intensamente. 
Quero ser intensamente. 
Receber e doar intensamente. 
Quero tudo que seja bom e imenso. 

Não quero ser indisponível e não quero indisponibilidade. Quero tudo, ou nada. Oito ou oitenta. 

Não quero ninguém que não sabe o que quer.  
Não quero fingir, nem maquiar felicidade, não me sinto obrigada a fingir que estou bem. 
Não sou um faz de conta. Não serei, nunca mais...

Só quero ser verdade!

Fim 
Carol Brunel



"É preciso ser imenso para ser sozinho"


sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Sobre agradecer...

 

Obrigada vida. Obrigada universo.

Obrigada por me mostrar que sempre é possível continuar...

Obrigada pelas novas oportunidades que virão. Obrigada pelo o que ainda vai chegar. Obrigada pelas portas que vão se abrir, obrigada por tudo de bom que vai acontecer.

Obrigada pelos novos momentos que vou viver intensamente. Por cada dia que vai chegar, por cada momento especial que vai transformar minha vida.

Obrigada pelos sonhos que vão se realizar. Pela coragem que vem chegando, para viver o que minha alma grita. Para realizar meus desejos mais profundos de viver uma vida real.

Não é fácil vencer os medos, derrubar as próprias barreiras, as muralhas que nós mesmos criamos. Não é fácil se reconstruir, se levantar.... e ter um novo olhar para a vida. Não é fácil deixar para trás um velho personagem e começar a ser quem se quer ser de verdade.

Obrigada por me preparar para viver sem medo, por me resgatar da minha própria prisão... desse lugar onde me tranquei achando que seria feliz.

E eu falo de mim, não de ninguém. Falo do meu espaço, dessa ideia infeliz que em algum momento me ‘pegou’ de que eu não podia viver aquilo que desejo intensamente viver, com coragem, com verdade, com o coração.

Obrigada por todas as lágrimas que chorei, pois sei que elas se transformarão em felicidade. Toda a dor que passei, se transformará em benção. Toda o sofrimento e tudo aquilo que me feriu, vai voltar para mim em forma de amor.

Eu sei que vai...

Porque a vida vai ser boa.

A vida presta!




quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Amor que eu nunca vi igual…

Lembrei aqui dessa canção. Que fala de um amor único. 
Amor igual ao seu, amor que eu nunca mais terei. 
Eu amo você. E nem todas as palavras do mundo seriam capazes de descrever meu sentimento. Nem toda a força do universo me faria esquecer. 

Meu amor esbarrou na minha falta de coragem, na minha fraqueza, e mesmo assim é o amor mais lindo que já senti. 
O amor que eu queria viver. Que eu daria tudo para viver. 
O amor que quero. 
O amor que transborda muito mais do que o coração: 
A alma! 

Um amor que não se pode superar. Porque vai além daqui. 
Dessa vida. Desse lugar. 
Talvez você leia essas palavras, talvez não. 
Talvez você não consiga sentir a imensidão do meu amor. 
Talvez eu mesma não saiba entender a dimensão. 

Tantas vezes me perdi no caminho. Meus impulsos ruins me derrubaram. Não segui meu coração, querendo ouvir a voz da razão. A razão me matou. Por dentro. 
Por dentro fico morta, sem vida, sem cor. 

Talvez você jamais vai conseguir enxergar… 
Mas nas voltas que a vida dá, espero que você sinta, descubra: 

Eu amo você! 

sábado, 15 de novembro de 2025

Ando cansada

... Ando cansada de me esconder da vida.
Cansada de fingir, de sempre parecer ser feliz. 
De sorrir, quando na verdade eu queria chorar. 
Ando cansada de ser sempre forte. 
De superar tudo e seguir segurando nosso osso do peito. 
De sustentar meus medos, de enfrentar minhas batalhas. 
Ando cansada de sofrer calada. 
Porque por fora eu pareço de aço. Pareço forte. 
Mas por dentro sou apenas alguém frágil demais. 
Quantas vezes eu chorei em silêncio?!
Quantas vezes eu quis ser forte, quando na verdade eu só queria um abraço?! Um colo, um espaço. 
Talvez ninguém me conheça profundamente. 
Talvez ninguém jamais conhecerá. 
Talvez ninguém nunca vai saber a imensidão que existe dentro de mim. De amor, de sentimentos, de desejos. 
Ando cansada dessa hipocrisia toda que inventaram nessa vida. Dessa felicidade medíocre espalhada em redes sociais. Dessas fantasias que fazem a gente viver. 
Ando cansada da minha própria teia…
Das prisões que criei para mim. 
Ando cansada de não saber para onde ir… 
Mas talvez agora eu já saiba por onde começar. 
Já sei o que não quero mais. E sei o que mais quero. 
Quero me libertar de TUDO o que me prende. 
Quero ser livre de mim mesma, das minhas amarras. 
Os primeiros passos eu já estou dando, aos poucos estarei imersa no que eu quero ser. Dia a após dia. 
Mesmo que hoje eu esteja cansada. 
Mesmo que hoje eu esteja triste. 
Mesmo que hoje me falte um pedaço. 
Mesmo que hoje minha alma grite, enquanto minha boca e meus olhos tentem sorrir. 
TUDO vai mudar! 

Estou cansada… 

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Amor Consciente

Me deparei com uma postagem no Instagram hoje sobre amor consciente...

e talvez muitos de nós não tenhamos chegado nesse "ponto" de amor consciente. Ainda vivemos projetando nossa felicidade nos outros, ainda vivemos projetando uma falsa sensação de preenchimento em alguém. Ainda buscamos rotas de fuga, substituindo amores, tentando enganar o próprio coração. 

Talvez, por desconhecermos o amor consciente, deixamos o verdadeiro amor escapar.

Eu achei tão interessante que resolvi compartilhar aqui:

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Amor consciente não é um amor perfeito.

Não é sobre duas pessoas "curadas" que nunca se machucam. É sobre duas pessoas que aprenderam a permanecer presentes, mesmo quando algo desperta dor ou desconforto.

Quando ambas fazem o trabalho internoo amor começa a ter o sabor de clareza, não de confusão. Não há mais jogos, nem necessidade de buscar garantias, porque a segurança não é pedida, é criada em conjunto.

A comunicação passa a ser honesta, mesmo quando dói. Cada uma assume suas próprias projeções, em vez de culpar. Respira antes de reagir. E escuta para compreender, não para se defender.

O amor consciente é construído. Dia após dia, com presença, auto responsabilidade e a escolha constante de crescer juntas, com consciência e verdade.

E o amor consciente começa a se sentir assim:

– “Posso ser quem eu sou e ainda ser amada.”
– “Podemos discordar e continuar conectadas.”
– “Podemos acolher nossas diferenças sem transformá-las em ameaça.”

Há transparência emocional, responsabilidade e ternura.
Cada pessoa aprende a se acolher,
para que ninguém precise “salvar” a outra.
O conflito ainda existe, mas agora é reparo, não guerra.

É sobre aprender a permanecer conectadas mesmo no desconforto.
Ninguém tenta mudar o outro.
O foco passa a ser apoiar o crescimento mútuo, sem perder a própria identidade no processo.


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O texto, em si, fala por si só. Não se faz necessária minha analogia, ou minhas meras palavras.