Nem
sempre eu sou forte. Nem sempre consigo lidar direito com as minhas emoções. Em
alguns momentos eu me sinto perdida, caminhando sem rumo. Em alguns momentos as
vozes sabotadoras da minha cabeça me vencem. Me levam para a escuridão. Volta e
meia, esses “assombros” que me habitam, me derrotam.
No fim eu sempre volto, sempre venço, sempre
consigo sair de lá. Mas é cansativo!
Em alguns momentos ainda me pego pensando se
encontrei realmente o verdadeiro sentido dessa vida. Estou vivendo? Ou só vendo
os dias passarem?
Estou aproveitando, ou estou só seguindo uma rotina chata? O
que eu estou fazendo DE mim? O que eu estou fazendo POR mim? Quando foi que eu
parei de viver e fiquei só vendo os dias passando?
Os rumos dos meus sonhos parecem ter seguido por
trilhas que eu não queria. Caminhos tortuosos e difíceis. Me sinto lutando
constantemente contra tantos pesos que fui acumulando no caminho. Sendo forte
demais o tempo todo, era óbvio que um dia iria pesar mais.
Por que as coisas não são mais simples? Por que
complicamos tanto? Por que demoramos tanto a tomar decisões, ou perceber o que
realmente importa? Por quê?
Ficamos reféns do tempo e das situações. E quando a
gente percebe... “Too late”. Deixamos oportunidades escaparem
entre os nossos dedos. Nos consolam o tempo todo dizendo: “Calma, tudo
tem uma razão de ser”. Uma forma tranquilizadora de pensar, que nos ajuda a
lidar com as dores e os problemas.
Descartes (filósofo e pensador) disse “Pode-se
duvidar de qualquer coisa, mas jamais pode-se duvidar de que para duvidar é
preciso pensar”
"Cogito ergo sum (Penso, logo
existo!)"
Sou uma sujeita pensante, diria Descartes. Minha
mente está sempre borbulhando mil coisas, me levando para vários lados, várias
possibilidades, várias hipóteses de um mesmo caminho. E eu gostaria que o
caminho de agora fosse mais fácil.
Viveremos, talvez, uma incerteza eterna sobre os
sentidos da vida? Sobre as razões e “os porquês” de cada coisa.
Outro dia li um texto de um professor de Filosofia
da Universidade de Waterloo no Canadá e tinha uma frase marcante que dizia
assim:
"A vida pode ser altamente
significativa mesmo se algumas coisas que acontecem são meros acidentes. Coisas
acontecem e então você lida com elas”.
Enquanto escrevia esse texto, me
deparei com a dúvida de que talvez essa coisa de “razão” nem exista de fato.
De
repente a vida seja baseada em ações e consequências. Ações ou escolhas ruins?
Consequências ruins. Ações ou escolhas boas, consequências boas. Simples assim!
E você, já se perguntou qual o sentido da vida?
Fim
Fim
Carol Brunel
29/05/2024
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****PLÁGIO É CRIME****