quarta-feira, 29 de maio de 2024

Cogito ergo sum!

Nem sempre eu sou forte. Nem sempre consigo lidar direito com as minhas emoções. Em alguns momentos eu me sinto perdida, caminhando sem rumo. Em alguns momentos as vozes sabotadoras da minha cabeça me vencem. Me levam para a escuridão. Volta e meia, esses “assombros” que me habitam, me derrotam.

No fim eu sempre volto, sempre venço, sempre consigo sair de lá. Mas é cansativo!

Em alguns momentos ainda me pego pensando se encontrei realmente o verdadeiro sentido dessa vida. Estou vivendo? Ou só vendo os dias passarem? 

Estou aproveitando, ou estou só seguindo uma rotina chata? O que eu estou fazendo DE mim? O que eu estou fazendo POR mim? Quando foi que eu parei de viver e fiquei só vendo os dias passando?

Os rumos dos meus sonhos parecem ter seguido por trilhas que eu não queria. Caminhos tortuosos e difíceis. Me sinto lutando constantemente contra tantos pesos que fui acumulando no caminho. Sendo forte demais o tempo todo, era óbvio que um dia iria pesar mais. 

Por que as coisas não são mais simples? Por que complicamos tanto? Por que demoramos tanto a tomar decisões, ou perceber o que realmente importa? Por quê?

Ficamos reféns do tempo e das situações. E quando a gente percebe... “Too late”. Deixamos oportunidades escaparem entre os nossos dedos. Nos consolam o tempo todo dizendo: “Calma, tudo tem uma razão de ser”. Uma forma tranquilizadora de pensar, que nos ajuda a lidar com as dores e os problemas.

Descartes (filósofo e pensador) disse “Pode-se duvidar de qualquer coisa, mas jamais pode-se duvidar de que para duvidar é preciso pensar”

"Cogito ergo sum (Penso, logo existo!)"

Sou uma sujeita pensante, diria Descartes. Minha mente está sempre borbulhando mil coisas, me levando para vários lados, várias possibilidades, várias hipóteses de um mesmo caminho. E eu gostaria que o caminho de agora fosse mais fácil.

Viveremos, talvez, uma incerteza eterna sobre os sentidos da vida? Sobre as razões e “os porquês” de cada coisa.

Outro dia li um texto de um professor de Filosofia da Universidade de Waterloo no Canadá e tinha uma frase marcante que dizia assim:

"A vida pode ser altamente significativa mesmo se algumas coisas que acontecem são meros acidentes. Coisas acontecem e então você lida com elas”.

Enquanto escrevia esse texto, me deparei com a dúvida de que talvez essa coisa de “razão” nem exista de fato. 

De repente a vida seja baseada em ações e consequências. Ações ou escolhas ruins? Consequências ruins. Ações ou escolhas boas, consequências boas. Simples assim! 

E você, já se perguntou qual o sentido da vida?
 
Fim
Carol Brunel
29/05/2024


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****PLÁGIO É CRIME****

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