quarta-feira, 12 de junho de 2024

12 de junho

...


Palavras são pouco para falar de amor.
Palavras são incapazes de descrever o que sinto.
Sinto, não minto, meu amor é imenso.
Intenso e ardente, “caliente”.
Amo a explosão dos sentimentos.
Amo o calor que invade a alma.
A paixão. O romance...
Não fantasio o amor romântico.
Mas sei que a vida precisa do romance.
Daquilo que não é apenas sério.
Do sentimento que embriaga.
A gente precisa do amor démodé.  
Aquele que dizem ser ultrapassado.
Em tempos como esses,
Onde amor virou descarte.
Onde lutar virou desastre.
Amar e ser amado é ter muita sorte.
E que sorte... poder sentir.
Que sorte poder dizer:
Eu amo você!!

 
Fim
Carol Brunel


(afinal todos os dias são dias de amor)




segunda-feira, 10 de junho de 2024

Decisões!

 A linha tênue entre resistir ou ceder. E eu não estou falando desistir da vida... Calma!
 
A vida adulta é cansativa, desgastante, rotineira. O passar dos anos faz tudo parecer mais chato. Todas aquelas coisas que antes achávamos emocionante, aquelas coisas que nos faziam rir de doer a barriga, não fazem mais sentido agora. Passamos a não tolerar mais certas coisas, ao mesmo tempo que nos submetemos a situações que não gostaríamos. É contraditório, eu sei.
 
Muitos andam no sentido do fluxo, fazendo as mesmas coisas, como se fossem robôs adestrados. Poucos andam na contramão, fazendo coisas diferentes, experimentando a vida. Somos quase todos robôs.  
 
Sinto que esses tempos virtuais nos afastaram da realidade. Não sabemos mais o que é verdade.
 
Não sabemos mais sentir de verdade. Vivemos no automático. Passando os dedos nas telas. Esperando por “likes”. Olhando para o relógio e achando que é um dia a mais, e na verdade é um dia a menos.
 
Estamos focados em ter uma vida confortável, sem saber se chegaremos até lá.
 
E aqui cabe decidir... prós e contras na balança. Quando a gente toma uma decisão, temos que estar conscientes de que algo ficará para trás.... E tomar decisões não é como fazer uma prova de concurso, onde sempre existe SEMPRE uma resposta certa, a gente nunca sabe se vai acertar quando toma uma decisão. A gente pode deixar a sorte ir embora. A gente pode perder uma chance.
 
O tempo é o senhor do destino? Ou o destino é o senhor do tempo? O tempo dá ou o tempo rouba? O mesmo tempo que constrói, pode ser o que destrói.
 
Há muitas coisas para pensar, mas o que importa mesmo é sentir. Ser real em um mundo de irreais.
 
Fim
Carol Brunel