quarta-feira, 29 de março de 2017

UM POUCO DE MIM...

#reflexãododia

Há alguns anos atrás, depois de muitas negações, eu precisei mudar o rumo da minha vida. Foi um caminho difícil... e em meio a tantos tormentos eu acabei agindo por impulso e tomando uma decisão, talvez sem pensar, dada por um momento confuso.  Quase sempre que a gente faz isso, acaba sofrendo as consequências mais tarde.  

Eu fui feliz, aprendi, cresci, amadureci muito. Foi uma das grandes experiências da minha vida, que talvez tenha me feito enxergar muitas coisas. Talvez tenha me feito quem eu sou hoje. Mas hoje eu tenho plena consciência que não estava preparada para aquela vida naquele período. Eu ainda queria viver coisas naturais para pessoas da minha idade... nos meus 20 e poucos anos. Talvez eu ainda não tivesse atingido a maturidade emocional necessária.

Essa sou eu, na minha viagem a Brasília/DF em 2014
Como diz o ditado aquele: “a vida ensina e só aprende quem quer”. E a maturidade vem, cedo ou tarde. Mais tarde para alguns, mais cedo para outros.

Hoje percebo como minhas prioridades mudaram, como meus desejos mudaram. Percebo como eu mudei. E me sinto psicologicamente preparada para ter aquela vida a qual eu realmente não estava naquela época. Hoje eu sei que a vivência é bem diferente da teoria. Sei que a prática exige muitas coisas, entre: tolerância, respeito, paciência... e principalmente vontade mútua.

Com a cabeça de hoje, tenho certeza de que eu iria gostar, não daquela vida, nem com aquela pessoa, nem daquela época, mas de uma nova vida, com outros ares e outra maturidade. Eu iria gostar de chegar em casa depois de um dia de trabalho e dividir minha rotina, cuidar dos cachorros, preparar o jantar. Hoje eu sei que eu seria feliz acordando pela manhã e desejando um bom dia antes de ir trabalhar... e que isso não seria cansativo pra mim. E que seria sempre legal, quando um ou outro precisasse viajar, e depois voltasse pra casa. Quando um ou outro fosse fazer algo com seus amigos e depois retornasse para casa, quando o outro já estivesse dormindo.

Mas estar psicologicamente preparada, não significa nada. Por que esse tipo de coisa só funciona quando encontra-se pessoas também dispostas e psicologicamente preparadas (não só financeiramente). 

A maturidade emocional não chega para todos.

Para mim talvez tenha chego!! E é legal quando a gente consegue ter uma percepção de si mesmo e entender o que deu certo e o que deu errado antes. Assim a gente tem a chance de viver melhor, de ser melhor e de fazer o melhor que puder.

Carol Brunel

29/03/2017

terça-feira, 28 de março de 2017

Gente vazia!!


Ah... esse papo dessa gente “descolada”. Essa gente que vive de faz de conta... Faz de conta que não está nem ai. Faz de conta que é feliz assim. Faz de conta que não se importa. Ah esse papo dessa gente que diz que “tudo bem se eu ficar sozinho a vida toda”. 

Meu bem, ninguém quer ser sozinho, muito menos a vida toda. Isso é papo furado de quem vive fingindo. Finge para si mesmo, finge para os outros. Vive uma vida de aparências exteriores. Pouca alma e muito blá blá blá. Infeliz é quem vive na superfície das coisas.  

Veja bem! Não estou dizendo que não podemos ser felizes sozinhos. DEVEMOS! SOMOS! Não estou dizendo que estar sozinho é ruim. É bom! Mas cansa! Chega uma hora cansa... ir para festas e ver sempre as mesmas caras, das mesmas pessoas, adultas, mas agindo como idiotas. Cansa voltar para casa e não ter alguém para abraçar. Para dormir de conchinha. Para trocar carinho. Para conversar sobre tudo. Cansa não ter alguém para dividir, bons momentos, alegrias, tristezas, viagens, jantares. 

Cansa viver a vida vazia de “povo de festa”. A ilusão de diversão criada por esse mundo. Vamos beber até perder a noção. Pegação. Loucurada. Uhuulll que demais!! Só que não!!

Cansa por que a gente amadurece... E a maturidade nos traz outras vontades, outros planos, outros sonhos, outros desejos. A gente passa a se importar cada vez menos com o que os outros pensam. 

Aliás, tem muita gente pensando COISA demais a respeito da vida alheia. Dando palpite demais. Cuidando demais da vida do outro e olhando pouco para o próprio umbigo. Tem gente demais sorrindo com os dentes e envenenando com palavras. Tem gente demais causando intriga. E infelizmente tem gente que cresceu, mas esqueceu de amadurecer.

Quem não sabe que a gente pode ser feliz sozinho? Mas quem não sabe que esse papo todo dessa gente arrotando alegria em baladas repletas de gente vazia, bêbada e chata é só encenação.

E o pior... é que tem gente, que tem tudo para ser feliz. Mas escolhe a vida a vazia... vai na onda, e muitas vezes meu amigo, a onda morre na praia...

já eu, prefiro uma vida cheia!! Cheia de intensidade!!! 

FIM
Carol Brunel

28/03/2017

sexta-feira, 17 de março de 2017

Just Like This



Bem assim! Desse jeito...
Do jeito que um dia imaginou.
Afinal, quem nunca idealizou?
Quem nunca quis viver emoções?
Coloquei a música no começo.
Ela me desperta as melhores sensações.
E se eu posso voltar a canção...
Eu também posso recomeçar!
Fecho os olhos, me permito sonhar.
E diante de tantos pesadelos.
Eu não posso parar...
Há uma flor que brota no deserto.
Na terra seca e sem vida.
Lá está ela, a flor, irradiando o amor.
Pois o amor é como a flor...
...Que brota no inabitado.
Embelezando almas e corações.
Às vezes ele vem de mansinho.
Às vezes chega fazendo tempestade.
Não bate a porta, não avisa. Chega!    
De todas as palavras mais lindas.
Há aquelas que são ditas pelo olhar.
De tudo que se quis ouvir...
Ah! Isso nunca vem de onde se espera.
Vem sempre do inimaginável.
E quando a canção chega ao fim...
Basta deixar recomeçar.
É assim com a vida...
Esse é meu melhor jeito de dançar!

FIM

Carol Brunel

17/03/2017
10h41min
Criciúma/SC


terça-feira, 14 de março de 2017

Viver bem!

Observava demais os movimentos alheios. O que faziam, o que diziam, o que pensavam a respeito das coisas e das pessoas. Tudo isso importava demais para aquele ser humano. Seguia padrões. Importando-se sempre com as opiniões alheias.

Nesse emaranhado ilusório, esquecia, contudo, de ver os detalhes mais íntimos de quem estava ao seu lado. O olhar triste de sua mãe, a necessidade de ser ouvido do seu parceiro (a). Não notava quando o outro não estava bem, quando precisava de um ombro e de ouvidos. Deixava de sentir o prazer de um abraço em silêncio, ou de sentar na varanda em uma noite fria para olhar as estrelas.

Coisas tão simples, mas tão necessárias nesse mundo frenético!

A vida passava debaixo do nariz, enquanto vivia na loucura da obstinação por TER.

Muitos de nós vivemos assim. Criamos prisões, criamos grades, criamos muros! Ficamos reféns da nossa teimosia. Reféns do medo de sentir mais, de ser mais. É preciso observar mais em nossa volta. Olhar mais a alma das pessoas. Olhar com o coração. Olhar nos olhos. Sentir. Tocar.

Para que nossa vida tenha tido, realmente, algum sentido!

FIM

Carol Brunel
14/03/2017


sexta-feira, 10 de março de 2017

PESSOAS TÓXICAS

--> ABRINDO UMA EXCEÇÃO, UM TEXTO QUE NÃO É MEU, MAS QUE ACHEI INTERESSANTE COMPARTILHAR AQUI <--



De fato estamos cercados de pessoas tóxicas.

Pessoas que são egocêntricas, manipuladoras, interesseiras, arrogantes, rancorosas, amarguradas, mal amadas, invejosas ou fracassadas, que não conseguem ver o sucesso ou a felicidade alheia. Enfim, pessoas sombrias que minam os relacionamentos e amizades com intrigas, críticas excessivas, falta de consideração e respeito pelo outro e abusos verbais ou físicos. São pessoas muito perigosas de se conviver.

Essas pessoas tóxicas acabam, de alguma forma, nos envenenando. Direta ou indiretamente, acabamos agindo por influência delas, seja com atitudes ou omissões. Muitas vezes acabamos agindo por impulso para evitar essas pessoas, ou, na pior das hipóteses, acabamos agindo da mesma forma. São pessoas nocivas, envenenando nosso comportamento e nos levando a agir e a tomar decisões que, em outras circunstâncias poderiam ser completamente diferentes.

São tóxicas, porque conseguem despertar o que há de pior dentro de nós, não apenas no sentido de maldade ou crueldade, mas no sentido de perdermos a identidade, a autonomia, a energia, a iniciativa e o poder de decisão. Ficamos estagnados, hipnotizados, paralisados. São verdadeiros vampiros, sem luz própria, que consomem nossa energia vital, que exploram e manipulam pessoas de acordo com os seus interesses e vivem às custas da energia dos outros para se sustentarem.

Pessoas que sabem tudo a respeito da vida das outras pessoas, mas não conseguem administrar a própria vida. Sabem dar conselhos como ninguém tem um discurso lindíssimo para o mundo lá fora, mas que, na vida pessoal, nos bastidores, na vida íntima, são pessoas frustradas, egocêntricas, verdadeiras ilhas no meio da sociedade, que não tomam para si os próprios conselhos.

Sabem olhar de fora, apontar defeitos, problemas, erros. Mas não sabem participar, não conseguem enxergar os próprios problemas ou defeitos. Apontam os defeitos alheios para, de certa forma, esconderem os seus próprios. Essas pessoas não suportam ser contrariadas e confrontadas. Quando o são, torturam a pessoa com palavras cruéis para tentarem provar que estão certos. Seu ego é superlativo para compensar a sua extrema falta de Amor-Próprio. Usam as pessoas conforme seus interesses e, quando estas discordam de suas ideias, são descartadas e eliminadas, sem a menor consideração.

A toxicidade reside exatamente no fato de não nos darmos conta de que estamos sendo manipulados ou influenciados. Ficamos fascinados, imersos numa imensa ilusão, até o dia em que despertamos e tomamos consciência de que estamos muito mal, morrendo por dentro, e que algo urgente necessita ser feito. Um corte para a nossa libertação, para resgatar a nossa sanidade, saúde e alegria de viver.

Em nossa busca pela felicidade, por tudo aquilo que nos traz bem-estar e alegria, o grande segredo é não se deixar influenciar, se afastar e evitar a convivência com esses tipos. Isso não significa alimentar sentimentos negativos dentro de si com relação a eles, mas de preferência visualizá-los felizes e agradecidos em sua vida, emanando energias e vibrações positivas.

Reflita, você convive intimamente com alguma pessoa tóxica, seja na família, no trabalho, ou nas “amizades”?
Tenha cuidado, afaste-se, fique longe o quanto antes dessas pessoas.
Cuide-se, preserve-se, seja você mesmo, seja pleno e feliz.

E acima de tudo sempre perdoe essas pessoas, muitas vezes, elas não têm consciência de seus próprios malefícios.

FONTE: Universo Natural/Wordpress