quinta-feira, 30 de abril de 2015

Take My Hand



Do vazio a emoção...
Da dúvida a certeza.
Do medo a coragem.
E quem é que nunca sentiu?
Só quem não deixa o coração vibrar.
E como é boa a vibração...
Que vem de um olhar.
Como é boa a sensação.
De poder se abraçar.
Segure a minha mão.
Vamos ver estrelas no céu,
vamos ver o pôr do sol. 
Caminhar juntos por prazer.,
E poder compartilhar...
Bons momentos e um bom lugar.
É...
Deixa a música tocar.
Deixa a noite chegar. 

Do sonho a realidade.
Do cheiro a saudade.
E quem é que nunca quis?
Planos e um lugar secreto.

....
"Take my hand"...
 Vamos lá!


FIM

Carol Brunel
30/04/2015







quarta-feira, 8 de abril de 2015

A VIDA PASSA DEPRESSA!

É que a vida passa...  E passa depressa sabe?! 

E as oportunidades estão ai o tempo todo, muitas vezes ‘estampadas’ na nossa cara dizendo: “Ei? O que você está fazendo? Acorda! Vai à luta”.  É... Já não há mais tempo para incertezas, esperas torturantes e sofrimentos inúteis. Se a vida é feita de escolhas, podemos escolher entre sentar-se e esperar que a vida decida por nós, ou levantar e decidir por si mesmo... E acredito que essa seja a melhor opção. Decidir! E decidir não é ficar se questionando “se isso, se aquilo, se talvez, se, se... se...” Decidir é deixar o “e se” de lado e colocar um “é isso” no lugar. Decidir é seguir em frente apesar dos pesares da vida. Decidir é ser feliz. 

O que não podemos é ficar em cima do muro, sem saber se vamos para o sul ou para o norte. O que não podemos é viver na dúvida. É preciso posicionar-se! Não dá para vivermos cheios de receios que só nos travam e nos empurram para trás. Viver é uma oportunidade mágica. E a vida é linda demais para perdermos tempo com inseguranças e temores. A vida é boa demais para desperdícios e amarguras. 

Tem uma frase de Pablo Picasso que diz: “Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha amarela, mas há aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol”. 

A questão é: O que estamos fazendo? Como temos visto o sol nas nossas vidas?... 


É... Já não há mais tempo para viver me vão. Para ficar sentado vendo a vida passar diante dos nossos olhos. A vida nos cobra decisões, a vida nos cobra coragem, a vida nos cobra postura. Mas a vida é um círculo... E ela também retribui. Uma hora, retribui... 


E como disse Fernando Teixeira de Andrade: “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”.


Então... Desejo que a gente não fique a margem de nós mesmos. Agora chega!


FIM... 

Carol Brunel
08/04/2015
Criciúma/SC




segunda-feira, 6 de abril de 2015

SEI O QUE QUERO...

... 
É que sei o que eu quero...  
E quando quero e quero muito!
Não aprendi a querer pouco.
E quero mais do que sorrisos e risos,
Quero mais do que conversas,
E um olhar de mistérios.
É que conversas são boas,
Mas bom mesmo é experimentar...
Mergulhar nas cobiças da pele.
E deixar fluir todas as vontades.   
Quero! E quero sem receios!
Sem medos, sem dúvidas.
Tenho pressa...
É que não me dou bem com o tempo.
Quero mais do que toque,
Quero sabor, cheiro, abraço.
Quero arrepio e cansaço...
É que eu já sei o que eu quero.
Sei por que quero.
E dizem por ai, que quando a gente deseja...
Até os ventos sopram a favor!!

FIM
Carol Brunel
06/04/2015

Essas Coisas


Essas coisas que eu penso...
E por que não pensar?
No obscuro dos meus pensamentos.
Só eu sei onde vou chegar.
Penso que sei, descubro o que não sei.
Penso o que seria, descubro que já sou.

Essas coisas que eu penso...
É para onde vou.
As minhas vontades e meus desejos,
São devaneios secretos,
Escondidos em entrelinhas.
No descompasso do coração.

Essas coisas que eu penso...
Da vontade que eu tenho em verter,
Em tudo que eu tenho para doar.
E esse anseio delirante em aprender,
O melhor jeito de amar.
Tudo bem! É que no fundo sei.

E essas coisas que eu penso...
A pretensão maluca em perder-se,
De vez em quando, assim...
Só pra saber se é amargo ou doce,
Suave ou forte, quente ou frio.
Se causa arrepio...
Talvez arriscar!

FIM
Carol Brunel
06/04/2015






quarta-feira, 1 de abril de 2015

Um herói e Um vilão...

“Enquanto humanos... Somos todos muito semelhantes, o que leva a concluir que nada do que aconteça a qualquer pessoa, por mais distante ou estranha a mim que ela seja, deve ser sentido como se a mim próprio acontecesse, pois estamos todos irmanados pelo puro e simples fato de pertencermos à espécie humana. 

A consequência natural dessa conclusão é o despertar de uma compaixão natural por todas as pessoas. A segunda perspectiva me parece não menos interessante e merecedora de consideração. Trata-se da constatação de que, sendo humano, nada do que aconteça a qualquer ser humano deve me surpreender, pois o mesmo poderia perfeitamente suceder a mim próprio. 

Refiro-me a atos porventura cometidos. Quanto a isso, nunca poderemos ter certeza absoluta de que, dadas determinadas circunstâncias oportunas e necessárias, não fosse qualquer um de nós capaz de cometer atos desde os mais heroicos até os mais vis e deploráveis. Em cada um de nós habita, simultaneamente, um herói e um vilão, ambos prontos para entrar em ação tão logo as circunstâncias o exijam. Ninguém se ostente de ter controle absoluto sobre si mesmo e seus atos. 

Com isso não estou querendo dizer que certo autocontrole não seja não somente possível quanto necessário, do contrário não poderíamos viver em grupo. É a repressão e o controle de uma boa quantidade de impulsos nem sempre os mais elogiáveis que sustentam a possibilidade de vida em sociedade. Entretanto, nem por isso podemos esquecer que o vilão está sempre à espreita” 



POR: VASCO ARRUDA -  PSICÓLOGO – PROFESSOR DE HISTÓRIA DA RELIGIÃO E PSICOLOGIA