sexta-feira, 28 de março de 2014

EU DESISTO...

Eu desisto! Desisto de tudo que não faz mais meu coração vibrar. De tudo que me faz sentir presa, sufocada, angustiada e por vezes infeliz. De amor que é imposição. Da falta de emoção. De tudo que não é leve. Da falta de reciprocidade e das expectativas depositadas demasiadamente em mim. Desisto das pressões emocionais e psicológicas. Desisto de ser o que fui por que exigiram isso de mim... para ser quem eu sou por vontade própria. Ser quem eu quero ser... Quem eu posso ser!


Sim! Eu desisto! Desisto dos desamores, das injúrias, das ofensas, dos rancores e das mágoas... Por que isso é coisa para esquecer. Desisto de todas as meias verdades, das mentiras, das palavras de amor não ditas. Do silêncio no olhar que dói mais do que o silêncio das palavras. Da ausência de carinho. De toda forma de estupidez.  Desisto dos erros que cometi (e cometo) por tantas vezes não ter a coragem que gostaria de ter...


Desisto de certas virtualidades... Por que eu quero olho no olho. Abraço apertado. Pele na pele... E que isso não dependa só de mim. Por que eu também desisto de carregar esse fardo.  Desisto de remar sozinha barcos que não são apenas meus...


Eu desisto por que chega um determinado da vida que precisamos ter coragem para abandonar velhos hábitos e desistir de tudo que não faz bem para a alma.  E não acho que desistir (nesses casos) seja fraqueza. Muitas vezes é preciso “desapegar” e “desistir”.


Desisto, por que já me desgastei demais, por que já dei mais do que muitas vezes podia dar, tentando sempre suprir expectativas. Aliás, desisto de todo tipo de expectativa!

Mas, uma coisa é certa: eu NÃO DESISTO de mim mesma! Dos meus sonhos, dos meus planos, das minhas vontades, daquilo que só eu sei que me faz bem. Não desisto de quem sou, das minhas convicções, da minha opinião formada. Não desisto de acreditar que a vida sempre se renova, que as tempestades passam, que tudo melhora... e que o amor EXISTE!

FIM
Caroline Brunel Matias

27/03/2014

segunda-feira, 24 de março de 2014

DESABAFO:

DESABAFO:
É engraçado, às vezes fico só observando e percebo como algumas pessoas se acham mais espertas.
Para algumas dessas pessoas às vezes eu dou “corda” só para medir a capacidade que a pessoa tem de achar que eu acredito em tudo que falam. Faço-me literalmente de louca. Deixo a pessoa pensar que está me fazendo de boba, quando no fundo boba é a pessoa.
Geralmente, quem acha que engana todo mundo um dia cai do cavalo. A máscara cai e o tombo às vezes tem proporções desastrosas.  E tem muita gente assim por ai. Querendo brincar de espertinho... E não passam de um bando de bobões!
Sinceramente eu não tenho mais paciência (nem idade) para joguinhos (seja qual tipo for), para picuinhas, para mini romances, amores de verão, para criancices, cobranças, pressões, palavras e apelidinhos toscos, coisas clichês... Nada disso!
De modo geral não levo a sério pessoas mimadas e que ficam jogando “charminho” barato!
Na minha vida eu quero sim gente com senso de humor, por que ter senso de humor é bom demais, gente que sabe rir, brincar, mas quero gente que sabe ser séria!
Papo cabeça, boa conversa, maturidade! Saber conversar penso que é um dos principais elementos de qualquer relacionamento. Seja familiar, na amizade, ou amoroso.
Quero pessoas sensatas, sensíveis e acima de tudo equilibradas!!

O resto, bom o resto à gente deixa achando que são mais espertos... Não vale a pena gastar saliva e nem tempo com isso!

NOSTALGIA

Há tantos caminhos nessa vida...  
Há tantas coisas já vividas
Há tantos momentos inesquecíveis e tantos outros que devem ser apagados. 
Às vezes me pego pensando nos momentos que quero viver.
Nas coisas que já vivi.
E ai bate aquela velha sensação de nostalgia...
Que nem é tão ruim, embora viver o presente valha muito mais a pena. 
Mas, lembrar nos faz perceber o quanto mudamos, o quanto somos diferentes agora.
Quantos sentimentos já demos a pessoas que não se importavam. 
E quantas pessoas já nos deram sentimentos que não nos importavam tanto.

É a vida!

Viver! Errar! Aprender... e crescer! 

"Não faço nada que alguém não tenha feito não 
Não falo nada que alguém não tenha dito então
Não penso nada, nosso futuro é imprevisão
Alguém me de a mão

Nessa calçada vejo que os anos vão chegar
Cada pegada me mostra um jeito de encontrar
Todo esse nada, o medo de se machucar
Porque tudo isso então" 

segunda-feira, 17 de março de 2014

“a vida vem em ondas como o mar”

Pessoas entram e saem de nossas vidas. Algumas entram para ficar... Outras saem e não voltam mais. Quem sabe elas ficam apenas o tempo necessário para que possamos aprender algumas lições de vida. Às vezes aprender um pouco mais até sobre nós mesmos.

Descobrimo-nos com o tempo e com as pessoas que passam em nossas vidas. E cada uma delas nos deixa um pouco de ensinamento. Seja com tristezas ou alegrias.

Tantas coisas acontecem e às vezes não entendemos direito, mas o tempo nos mostra as razões por de trás das dores que sentimos. Graças às derrotas é que temos as vitórias.  

É preciso saber que há histórias que tem começo, meio e fim!

Nada é por acaso!! Tudo que for pra ser será!! Eu vou vencer!!

Eu chego lá!
É nisso que eu prefiro acreditar...


Enquanto a vida vai e vem, eu continuo caminhando... Na fé e na certeza que o melhor ainda está por vir!!!

quinta-feira, 13 de março de 2014

AMOR & LIBERDADE...

Hoje eu quero falar do amor que eu tenho aprendido a “viver”. Antigamente eu achava que o amor era como nos filmes, nos livros de romance... Como um conto de fadas eterno... cheio de purpurinas. Eu achava que amar era ter o outro só para si, era desejar que a outra pessoa fosse exatamente aquilo que eu queria que ela fosse. Eu fazia do amor à ideia de “dois prisioneiros” vivendo apenas um para o outro. 

Mas, a vida nas suas idas e vindas, foi me ensinando que amor, amor mesmo é algo que só pode existir naturalmente. Que amor de verdade, precisa muito mais do que apenas cumplicidade, companheirismo, respeito e aquela pitada (necessária) de romance e calor. Precisa também de liberdade! Já dizia a canção “o amor é isso, tem cara de bicho, o amor é sujo, tem cheiro de mijo, o amor é lindo, faz o possível, amor é de graça, ele dá e passa... O AMOR É LIVRE”. 

Foi então que eu percebi que eu mesma precisava dessa liberdade. Não a liberdade para fazer o que bem entender. Não é esta a liberdade a qual me refiro, mas a liberdade de poder amar sem cobranças, pressões e principalmente sem necessidades possessivas. Possessividade passa longe de ser amor. Realmente não se pode cobrar o amor de alguém, nem exigir que a pessoa aceite seus defeitos, suas imperfeições, suas manias... Seu jeito de ser... Se a pessoa não quiser (e conseguir) fazê-lo. É simples “se for verdadeiro, se for leve... simplesmente vai ser”. 

Amor leve e natural...

Há amores que duram e outros que “passam”. 

Eu fui aprendendo com as experiências que a paixão realmente acaba. Ela é maravilhosa, deliciosa, imperdível, mas no seu devido tempo a fogueira vai apagando... Muito fogo queima, machuca, dói, destrói e fogo de menos faz falta, deixa frio, sem graça. Fazendo essa analogia eu entendi por que alguns casais “dão certo” e outros não. Alguns dão certo por que descobriram o equilíbrio, o ritmo certo de cada um. Por que acertaram o tom, por que aprenderam a se embriagar na medida certa. Nem mais e nem menos. 

Não é aquele “lance” de se apoderar do outro. Como diz o Tico (Santa Cruz) “Amor não é prisão, é LIBERDADE. Liberdade não é fazer tudo que os outros fazem, é ESCOLHER. Escolher é saber dizer NÃO quando preciso”

Há muitos relacionamentos que parecem amor, mas são prisões, muitas vezes alimentadas pelo ciúme doentio... Há pessoas que não sabem distinguir essa diferença. Tem gente que força amor onde não ele não existe mais. Tem gente que exige amor onde ele já morreu... E amor assim, não faz nem um, nem outro feliz. 

... E foi vivendo plenamente os amores que surgiram na minha vida, que entendi: eu gosto mesmo é desse amor, forte e leve... amor na medida certa! 

FIM!
Carol Brunel
13/03/2014