quinta-feira, 20 de junho de 2013

Cadê o Sol?

Estou esperando pelo sol. Onde será que ele está? Onde será que se escondeu? Esse “nublado” deprime até cachorro. Parece que a falta de luz solar afeta diretamente a nossa alma, nosso estado de espírito, nosso bom humor. Aliás, bom humor é o que anda me faltando por esses dias. Ando com um mau humor que nem eu me suporto. E olha que nem entrei no meu inferno astral ainda. Ou, quem sabe, esteja nublado dentro de mim e eu não tenho resposta para isso no momento. Só sei que por esses dias ando nostálgica demais...

Mas, de uma coisa eu sei... Eu quero ser feliz! Quero coisas boas, eu quero amor, emoções, dinheiro, saúde, felicidade.
Quero pular de alegria, quero sentir meu coração pulsando forte. Quero sorrir. Quero abraçar. Quero cantar. Quero viver intensamente cada momento da vida.

Quero beijos intermináveis. Abraços apertados. Carinho gostoso. Sonhos realizados.

Prosperidade! Sucesso!

Só coisas boas! Só o bem! Só o bom!

E nada mais! É simples! É forte! É meu desejo!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

MINHA TRISTEZA PASSAGEIRA


Quem é que nunca teve um dia de melancolia? Quem nunca quis passar um dia todo ouvindo o som do próprio silêncio? Quem é que nunca sentiu um vazio sem explicação?

... Eu não entendo por que as pessoas veem mal nisso. Aliás, eu não entendo por que as pessoas julgam a tristeza como se ela fosse algo “anormal”. Anormal é viver uma felicidade forçada e disfarçada. Anormal para mim é quem vive fingindo estar bem. Ficar triste é uma condição humana, tão normal quanto se sentir cansado de vez em quando, tão normal quanto a alegria. Mas, as pessoas tendem a não tolerar a tristeza, nem mesmo a própria.

Acham que quando você está triste tem que procurar um psicólogo ou se entupir de remédios antidepressivos. Como diz a Martha Medeiros (umas das minhas favoritas) “Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta”.

Entendeu? Eu só não estou legal por esses dias. Mas, vai passar, como sempre. Qual o problema de eu querer curtir a minha introspecção?

Eu até gosto das minhas melancolias. Sempre volto mais forte depois dos meus períodos de silêncio. Parece, às vezes, que minha alma pede por esses momentos de quietude que chamo de “meus”. Aquele momento de parar, pensar e colocar as ideias em ordem. Aquele dia de ficar nostálgica, relembrando coisas que a gente guarda mesmo não querendo, fazer aquela mistura de lembranças e depois esquecer e seguir adiante.

Qual o problema nisso? Ficar nostálgica, melancólica ou triste faz parte da vida... Então não venham me dizer como eu devo viver, o que devo fazer, o que devo sentir. Apenas deixe-me viver o meu silêncio. Por que ele passa e eu sempre volto mais feliz!


FIM


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Apenas um coração...

Apenas um coração......Tão pequeno, tão frágil e ao mesmo tempo tão forte. Um coração que suporta as tantas idas e vindas da vida. Os pesos e tristezas que surgem no caminho. Um coração que acelera e vibra com cada alegria, cada conquista, cada vitória, cada momento bom. Um coração que bate apressado quando se apaixona. Aliás... é tão lindo parar e pensar que a vida permite nos apaixonarmos tantas vezes. E mesmo que haja pessoas inesquecíveis, pessoas que marcam as nossas vidas, a gente sempre consegue se abrir para o novo. E permitir que nosso coração volte a bater forte. E amar mais uma vez. Afinal quem foi que disse que só se ama uma vez? É tão bonito isso! É tão bonito poder recomeçar! Ah coração tão pequeno e tão grande ao ponto de levar dentro si várias pessoas. Tão grande ao ponto de guardar os melhores momentos da vida... Aqueles que vêm na nostalgia dos dias... Um coração, cheio de marcas e sentimentos, é o que levamos dentro do peito, um coração pulsante e sempre pronto para viver emoções!

FIM

Eu e minhas imperfeições...

Mas, e dai? Quem é que não tem imperfeições? Quem é que nunca sentiu vontade de fazer o que não devia (às vezes)? E quem é que nunca meteu os pés pelas mãos. As pessoas julgam tanto os erros dos outros como se fossem perfeitas. Ninguém mais respeita as ideias alheias. E por isso tem gente se matando até por que o time de futebol do outro é diferente. Gente para criticar é o que mais tem... Agora gente para somar, dividir, compartilhar, ou apenas ouvir... tá cada vez mais raro! Ninguém sabe ou quer saber o que se passa dentro de um coração. Todo mundo só quer saber do próprio umbigo. Amizade verdadeira tá escassa, salvam-se poucos e bons. Mas, ainda bem que nas voltas do mundo a gente descobre amizade onde menos espera, naquelas pessoas que menos considerávamos e de repente aprendemos a admira-las... Já as pessoas confiáveis. Hum! Essas estão literalmente em extinção. Ok... posso estar errada, mas eu sou assim! Não me conformo com injustiças e desigualdades sociais. Não gosto de fazer as pessoas sofrerem por minha causa, e quando isso acontece eu realmente me sinto um LIXO. Mas, o que eu posso fazer se eu não gosto de nada que não me faça sentir “inteira”. Nada que me sufoque e me faça sentir prisioneira. Não sou prisioneira de nada e de ninguém. Eu sou livre e intensa. E meu jeito de gostar é livre e intenso também. E sim! Eu erro! Mas, sempre aprendo grandes lições... Coisas que levo como aprendizado! E pelo menos não fico me escondendo atrás de uma máscara qualquer. Eu sou eu... e...FIM!!!

Carol Brunel

Por que não sonhar?

Eu não devia me deixar levar pelas emoções da vida.
Mas, é que no fundo eu gosto dessa sensação.
De querer demasiadamente...
De deixar o coração bater sem se importar com o depois.
No fundo eu sou uma eterna romântica, uma sonhadora incurável.
Dessas que se entrega para a vida.
E a vida é tão linda quando estamos abertos para viver.
E por que não?
Por que não se permitir?
Por que não sonhar? Por que não sentir?
Por que não se emocionar?

FAZ DE CONTA... (Martha Medeiros)

Eu sempre costumo postar coisas minhas... mas, hoje, entre coisas minhas e não... vai um texto da Martha Medeiros que me caiu como uma luva...

Faz de Conta

Não respondo teus e-mails, e quando respondo sou ríspido, distante, mantenho-me alheio: FAZ DE CONTA QUE EU TE ODEIO

Te encho de palavras carinhosas, não economizo elogios, me surpreendo de tanto afeto que consigo inventar, sou uma atriz, sou do ramo: FAZ DE CONTA QUE EU TE AMO.

Estou sempre olhando pro relógio, sempre enaltecendo os planos que eu tinha e que os outros boicotaram, sempre reclamando que os outros fazem tudo errado: FAZ DE CONTA QUE EU DOU CONTA DO RECADO.

Debocho de festas e de roupas glamurosas, não entendo como é que alguém consegue dormir tarde todas as noites, convidados permanentes para baladas na área vip do inferno: FAZ DE CONTA QUE EU NÃO QUERO.

Choro ao assistir o telejornal, lamento a dor dos outros e passo noites em claro tentando entender corrupções, descasos, tudo o que demonstra o quanto foi desperdiçado meu voto:FAZ DE CONTA QUE EU ME IMPORTO.

Digo que perdoo, ofereço cafezinho, lembro dos bons momentos, digo que os ruins ficaram no passado, que já não lembro de nada, pessoas maduras sabem que toda mágoa é peso morto: FAZ DE CONTA QUE EU NÃO SOFRO.

Cito Aristóteles e Platão, aplaudo ferros retorcidos em galerias de arte, leio poesia concreta, compro telas abstratas, fico fascinada com um arranjo techno para uma música clássica e assisto sem legenda o mais recente filme romeno: FAZ DE CONTA QUE EU ENTENDO.

Tenho todos os ingredientes para um sanduíche inesquecível, a porta da geladeira está lotada de imãs de tele-entrega, mantenho um bar razoavelmente abastecido, um pouco de sal e pimenta na despensa e o fogão tem oito anos mas parece zerinho: FAZ DE CONTA QUE EU COZINHO.

Bem-vindo à Disney, o mundo da fantasia, qual é o seu papel? Você pode ser um fantasma que atravessa paredes, ser anão ou ser gigante, um menino prodígio que decorou bem o texto, a criança ingênua que confiou na bruxa, uma sex symbol a espera do seu cowboy: FAZ DE CONTA QUE NÃO DÓI.

Martha Medeiros