terça-feira, 19 de julho de 2011

MINHA CANÇÃO...

Meu violão enferrujado ainda toca uma canção.
É um som que vem de dentro.
É o som do movimento.
Bem no tom do coração.

Toco fogo no mundo com a minha voz,
Um pouco rouca e desafinada.
Lá, Ré, Dó.
Vou vagando nessa estrada.

Aqui nesse lugar ninguém vai me machucar.
Aqui onde as cores são mais fortes.
Onde a fé reina, onde as flores renascem...
Na vida e no amor... eu tenho sorte!

Escrevo umas frases sem sentido.
Notas simples, som tranqüilo.
Nada de amor perdido.
Eu quero mesmo é paz.

Não me esqueço de dizer “Eu te amo”
Não penso tanto no problema.
Nem mesmo na solução.
Meu mundo é diferente, é cheio de emoção.

Aqui nesse lugar ninguém vai me machucar.
Aqui onde as cores são mais fortes.
Onde a fé reina, onde as flores renascem...
Na vida e no amor.,. eu tenho sorte!

Carol Brunel

terça-feira, 12 de julho de 2011

Será que eu já posso enlouquecer

Será que eu já posso enlouquecer ou devo apenas sorrir?

Bom! Vou apenas sorrir.
Sorrir para as pessoas que insistem em julgar os outros.
Sorrir para tantos seres humanos carregados de ódio e discórdia.
Sorrir para os moralistas, os falsos, os desumanos, os críticos.
Vou sorrir para falta de caráter e para tantos políticos corruptos.
Vou sorrir por que enlouquecer não vai resolver.

Vou sorrir para levar uma mensagem de paz e de amor.
E vou chorar sempre que houver uma injustiça.
Vou chorar por tantas crianças molestadas.
Pela desigualdade social e pela falta de dignidade.
Vou chorar pela má valorização dos professores.
Por tanto desamor.
E vou chorar pelos erros que hei de cometer.

Concordem ou não, gostem ou não.
O que o mundo precisa é de paz e de amor.

Enquanto os homens continuarem ignorando as diferenças.
Enquanto continuarem disseminando a violência...
Mesmo que de forma verbal, como fazem em redes sociais...
E enquanto continuarem brincando de ser “Deus”.
Nada vai mudar!

O mundo vai será cada vez pior. Um mundo...
De pessoas intolerantes e de humanos atrozes.
Um mundo sem amor e sem paz.
De gente individualista que não sabe se respeitar.
Um mundo de materialismos e de corrupção.

E assim, aquela velha mensagem “Amai-vos uns aos outros”.
Vai ser apenas uma velha mensagem.

FIM
Carol Brunel