quarta-feira, 11 de agosto de 2010

ODEIO FOFOQUEIROS

É engraçado como as pessoas costumam se preocupar, bisbilhotar e principalmente INVEJAR a vida alheia. É engraçado como todos tem seus defeitos, cometem erros e mesmo assim insistem em julgar o outro. Em apontar o dedo, em olhar o cisco no olho do amigo. Como se fossem Deuses, perfeitos, que vivem em famílias perfeitas e fazem tudo sempre certo. Quanta hipocrisia! A mãe que tem o filho viciado em drogas falando do filho da outra que engravidou uma menina. O primo que vive na vagabundagem falando da prima que saiu de casa. E por ai vai...

É engraçado como as pessoas insistem em determinar “certos e errados”...“bonitos e feios”... e assim em tudo na vida! Como se alguém de nós tivesse a competência de dizer o que o certo e o que é errado. Se o certo para um pode ser errado para o outro e vice-versa.

É meu caros! De “línguas” afiadas de maldade o mundo está cheio. E cheio talvez seja pouco...

Difícil mesmo é encontrar pessoas do bem. Pessoas que se importam com o caráter do outro, que se preocupam com a felicidade do outro, que disseminam a paz e o amor. Essas pessoas são espécies praticamente extintas.

Pessoas que não se importam se um é baixo, outro é alto, um é gordo, outro é magro, um é negro, outro é branco... E se importam sim com o que a pessoa é como ser humana. Talvez se a televisão ao invés de passar tanta porcaria, como as novelas, se preocupasse em difundir essas idéias, as coisas seriam diferentes.

Mas, o que vemos hoje é um mundo fútil e materialista. De pessoas que dão mais valor a uma conta bancária recheada do que a uma amizade verdadeira. De pessoas que se preocupam mais com credo, cor de pele, status e sexualidade do que com o ser humano propriamente dito. De pessoas que te abraçam na tua frente e pelas costas soltam o verbo a teu respeito. De pessoas que perdem tempo vigiando, e pior ainda falando da vida alheia ao invés de viverem a suas próprias vidas e cuidarem do seu próprio nariz. De pessoas tão, mais tão vazias de conteúdo que não tem mais nada a fazer a não ser falar do outro. De pessoas que vivem casamentos de fachada, que vivem de aparências ridículas, numa felicidade mentirosa que elas mesmas inventam para si... Mas, no fundo elas são tão infelizes e tão frustradas na vidinha sem graça que levam que para esconder sua infelicidade pegam outros para cristo.

Sinceramente! Tenho pena dessa gente. Muita pena mesmo! E graças a Deus, minha mente aberta, desprovida de maldade e convencionalismo, e voltada para o amor, não me permite ser assim e tão pouco desejar a felicidade alheia. Por que a felicidade do outro não me faz mal e nem me atrai. Do contrário eu fico feliz com a felicidade de um amigo. Seja qual for a sua escolha e seu caminho...

Por que as minhas eu mesma faço...

Sim! Estamos rodeados de pessoas maldosas, preconceituosas, fofoqueiras, invejosas e falsas. E desse grupo não se descartam os parentes. Essa é a nossa realidade. Uma realidade que vai extinguindo as amizades e até as famílias, pois hoje a COBIÇA está todo lugar.

Difícil mesmo é confiar em alguém para valer...

E o que mais me deixa triste é ver que o tempo passa e certas coisas e certas pessoas não mudam. Em plena modernidade, globalização. Certas cabeças continuam medievais. Certas “línguas” continuam maldosas e afiadas. Tantas lições que o mundo nos dá e mesmo assim algumas pessoas não são capazes de aprender um pouco se quer sobre o respeito. Talvez seja por que suas cabeças estão desocupadas demais, ao ponto de terem tempo para cuidar da vida do outro. Talvez seja por que a inveja é tamanha em seus corações que tão pouco conseguem viver suas próprias vidas.

Por isso, eu não vou dizer aqui quem sou ou deixo de ser. O que faço ou deixo de fazer da minha vida. Afinal de contas a minha vida não pertence a ninguém! Ela me pertence e eu vivo ela da forma que eu quiser. Igualmente, ninguém paga as minhas contas.

Eu sei que volta e meia, algum invejoso desocupado vai vasculhar a minha vida e talvez até falar a meu respeito. Normal... eu vou ficar sabendo e desconsiderar.

Mas, enquanto isso (na sala de justiça rs) eu vou vivendo a minha vida e trilhando meu caminho. Do meu jeito. Do jeito que me faz bem. Concordem ou discordem. Aceitem ou não aceitem. Pouco importa! Vive-se hoje e morrer-se amanha.

O único recado que eu deixo é o seguinte: quer saber a meu respeito? Tem dúvidas sobre mim? Pergunte-me! Se eu achar digno de saber eu conto, se não achar não conto. Simples assim!

FIM
CAROL BRUNEL



“... e se me achar esquisita, respeite mesmo assim, até eu fui obrigada a me respeitar”.

Clarice Lispector